Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192
DescriçãoO Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é um serviço de saúde brasileiro, subordinado ao Ministério da Saúde, e destinado ao atendimento e resgate de pacientes em situações de urgência e emergência, seja na rua ou em domicílio, onde haja a necessidade de intervenção especializada imediata e remoção para Unidades de Saúde com atendimento de Pronto-socorro.
No Brasil, o SAMU 192 teve início através de um acordo bilateral, assinado entre o
Brasil e a França, por uma solicitação do Ministério da Saúde.
Foi criado em 2003 e oficializado pelo Ministério da Saúde por meio do Decreto nº.
5.055, de 27 de abril de 2004
O serviçoO SAMU, que atende pelo número de telefone 192, é o serviço médico móvel brasileiro utilizado em casos de emergência, que funciona 24 horas, possibilitando à vítima maiores chances de sobrevida, diminuição de sequelas e o transporte seguro até o local de saúde mais adequado para continuidade do tratamento.
No mundoO primeiro serviço do gênero no mundo foi o da França, de 1986, que faz uso da mesma sigla: SAMU (Service d´Aide Médicale d´Urgence). O atendimento é considerado por especialistas como o melhor entre todos os países que dispõem de atendimentos similares.
antes da criação do SAMU, os serviços de urgência, principalmente os serviços terciários, estavam, frequentemente, lotados, com todos os quadros de saúde possíveis em uma mesma unidade, num mesmo pronto-socorro, causando uma superlotação desorganizada.
O Primeiro SAMU do país, que entra para o Rank Brasil em 2013, é o de Campinas – SP.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi inaugurado oficialmente em junho de 1996, pelo então prefeito José Roberto Magalhães Teixeira. Além da frota de ambulância devidamente equipada, na época, o SAMU já contava com a figura do médico regulador nas 24 horas, para gerenciamento dos chamados, baseados em critérios técnicos precisos.
O processo de planejamento do serviço na cidade começou em 1994, através da política da Secretaria de Saúde de São Paulo, que previa a estruturação dos Sistemas de Urgência no Estado. Os trabalhos tiveram início em 1995, já conforme os padrões exigidos atualmente, com regulamentação médica. Inspirado no modelo francês de atendimento e emergências, e adaptado à situação brasileira, o serviço de Campinas teve como idealizador e primeiro coordenador o médico José Roberto Hansen. O primeiro SAMU também contava com uma equipe de motoristas com formação em suporte básico de vida e enfermeiros especializados para o atendimento pré-hospitalar.
No BrasilEm 2002, (Fernando Henrique Cardoso) com recursos do Ministério da Saúde, foram capacitados 460 profissionais médicos e de Enfermagem no país, para o atendimento de urgência e emergência. No final do mesmo ano, houve a publicada da portaria 2.048, criando o Regulamento Técnico para os Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, fortalecendo os conceitos que vigoravam no SAMU de Campinas.
No mês de setembro de 2003, (Luiz Inácio Lula da Silva), o Governo Federal instituiu a Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas. A portaria determinou o financiamento para investimento e custeio do componente pré-hospitalar móvel, visando a implantação do serviço em municípios e regiões de todo o território brasileiro.
foram normatizados no Brasil a partir de 2004 pelo decreto presidencial do governo Lula, nº º 5.055, de 27 de abril de 2004.
Quem paga o SAMU após implantação?
O município e governo federal custearão o SAMU As
ambulâncias do SAMU são divididas em viaturas:
- USA – Unidades de Suporte Avançado (UTIs móveis), usadas em casos mais graves
- USB – Unidades de Suporte Básico
- VT – Veículos de Transporte, são usadas em casos mais simples
- VIR - Veículo de intervenção rápida, são viaturas 4x4 (geramente pickups ou SUV) compostas por equipe médica e material para suporte avançado de vida, mais ágeis e com capacidade de acessar locais de difícil trânsito , onde a ambulância normal poderia demorar a chegar.
- MOTOLÂNCIA: Veículos de intervenção rápida. Usada para fazer um pré-atendimento.
- AMBULANCHA: Unidade de Socorro Aquático.
- HELICÓPTERO: Unidade de Socorro aéreo.
TIPOS DE HOSPITAIS E ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE
Quais são os tipos de leitos?
Os leitos podem ser classificados em quatro tipos:
- leito de internação;
- leito complementar;
- leito de hospital dia;
- leito de observação.
Paciente com suspeita de Covid-19, devem ir para leitos complementares de internação, pois precisam de assistência especializada e, muitas vezes, monitoramento. Como são infecciosos, também precisam ficar separados de outros pacientes.
internação :É a cama numerada e identificada destinada à internação de um paciente, localizada em um quarto ou enfermaria
Os Leitos de Internação Hospitalar são classificados nos seguintes tipos:
- Leito Clínico
- Leito Cirúrgico
- Leito Obstétrico
- Leito Pediátrico
- LEITO CLÍNICO
Leito de internação hospitalar destinado a acomodar pacientes de
qualquer especialidade clínica, sendo possível a sua subclassificação por
especialidade tais como: Aids, Cardiologia, Clinica Geral, Dermatologia,
Geriatria, Hansenologia, Hematologia, Nefrorologia, Neonatologia, Neurologia,
Oncologia, Pneumologia, Saúde Mental e outros
- LEITO CIRÚRGICO
Leito de internação hospitalar destinado a acomodar pacientes de
qualquer especialidade cirúrgica, sendo possível a sua subclassificação por
especialidade tais como: Buco Maxilo Facial, Cardiologia, Cirurgia Geral,
Endocrinologia, Gastroenterologia, Ginecologia, Nefrologiaurologia,
Neurocirurgia, Oftalmologia, Oncologia, Ortopediatraumatologia,
Otorrinolaringologia, Plástica, Torácica, Transplante e outros
- LEITO OBSTÉTRICO
Leito de internação hospitalar destinado a acomodar as gestantes e
puérperas para atendimento assistencial clínico e/ou cirúrgico.
Observações:
(i) Para as unidades de internação que reservam leitos para tratamento
clínicos e cirúrgicos de mulheres nas especialidades de ginecologia e
mastologia devem identicar os leitos como clínicos ou cirúrgicos e não
como leitos obstétricos.
- LEITO PEDIÁTRICO
Leito de internação hospitalar destinado a acomodar pessoas
menores de 15 anos.
Os leitos pediátricos são classificados nas especialidades:
a) Leito Pediátrico Clínico
b) Leito Pediátrico Cirúrgico
LEITOS COMPLEMENTARES DE INTERNAÇÃO
São leitos de internação destinados a pacientes que necessitam de
assistência especializada exigindo características especiais, tais como: as
unidades de isolamento, isolamento reverso e as unidades de tratamento
intensiva e semi-intensiva.
Os leitos complementares de internação são classificados em:
Leito de Isolamento;
Leito de Isolamento Reverso;
Leito de Cuidados Intensivos (UTI);
Leito de Cuidados Intermediários (UCI)
- LEITO DE ISOLAMENTO
Leito de internação hospitalar instalado em ambiente dotado de
barreiras contra contaminação e destinados à internação de pacientes suspeitos
ou portadores de doenças transmissíveis
- LEITO DE ISOLAMENTO REVERSO
Leito de internação hospitalar instalado em ambiente dotado de
barreiras contra contaminação e destinados à proteção de pacientes altamente
susceptíveis a infecções, como os imunodeprimidos e grandes queimados.
LEITO DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)
São leitos destinados à internação de pacientes graves ou de risco,
que requerem atenção profissional especializada de forma contínua, materiais
específicos e tecnologias necessárias aos diagnósticos e terapêutica
Leito de Unidade de Terapia Intensiva - Adulto (Tipo I, II ou III)
UTI destinada à assistência de pacientes com idade superior a 15
anos
O que é administração hospitalar?
O que é administração hospitalar?
Administração hospitalar é o conjunto de práticas empregadas na gestão de sistemas de saúde.
Ela engloba recursos humanos, materiais e processos, buscando qualidade no atendimento e eficiência.
Também chamada de gestão hospitalar, a administração contribui para o bom funcionamento
de todos os setores em organizações públicas ou privadas que atuem na área da saúde.
Como funciona a administração hospitalar?
A administração hospitalar funciona a partir de uma estrutura semelhante a qualquer outra organização.
Isso envolve equipe multidisciplinar, divisão em setores, funções e responsabilidades, além do atendimento ao cliente – neste caso, ao paciente.
Diferenças entre estabelecimentos de saúde
Posto de Saúde:
Unidade destinada à prestação de assistência a uma determinada população, de forma programada ou não, por profissional de nível médio, com a presença intermitente ou não do profissional médico.
Centro de Saúde/Unidade Básica de Saúde:
Unidade para realização de atendimentos de atenção básica e integral a uma população, de forma programada ou não, nas especialidades básicas, podendo oferecer assistência odontológica e de outros profissionais de nível superior. A assistência deve ser permanente e prestada por médico generalista ou especialista nestas áreas. Podendo ou não oferecer: SADT e Pronto atendimento 24 Horas.
Policlínica:
Unidade de saúde para prestação de atendimento ambulatorial em várias especialidades, incluindo ou não as especialidades básicas, podendo ainda ofertar outras especialidades não médicas. Podendo ou não oferecer: SADT e Pronto atendimento 24 Horas.
Hospital Geral:
Hospital destinado à prestação de atendimento nas especialidades básicas, por especialistas e/ou outras especialidades médicas. Pode dispor de serviço de Urgência/Emergência. Deve dispor também de SADT de média complexidade. Podendo Ter ou não SIPAC.
Hospital Especializado:
Hospital destinado à prestação de assistência à saúde em uma única especialidade/área. Pode dispor de serviço de Urgência/Emergência e SADT. Podendo Ter ou não SIPAC Geralmente de referência regional, macro regional ou estadual.
Pronto Socorro Geral:
Unidade destinada à prestação de assistência a pacientes com ou sem risco de vida, cujos agravos necessitam de atendimento imediato. Podendo ter ou não internação.
Unidade Mista:
Unidade de saúde básica destinada à prestação de atendimento em atenção básica e integral à saúde, de forma programada ou não, nas especialidades básicas, podendo oferecer assistência odontológica e de outros profissionais, com unidade de internação, sob administração única. A assistência médica deve ser permanente e prestada por médico especialista ou generalista. Pode dispor de urgência/emergência e SADT básico ou de rotina. Geralmente nível hierárquico 5.
Pronto Socorro Especializado:
Unidade destinada à prestação de assistência em uma ou mais especialidades, a pacientes com ou sem risco de vida, cujos agravos necessitam de atendimento imediato.
Consultório Isolado :
sala isolada destinada à prestação de assistência médica ou odontológica ou de outros profissionais de saúde de nível superior.
Unidade Móvel Fluvial:
Barco/navio equipado como unidade de saúde, contendo no mínimo um consultório médico e uma sala de curativos, podendo ter consultório odontológico.
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