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Energia das mãos : O despertar da magia Helena Blavatsky

Em 1880, no Sri Lanka, Blavatsky e Olcott realizaram a cerimônia de “tomar Pansil”, os cinco preceitos budistas leigos, também refugiando-se em Buda, Dharma e Sangha.

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Instituto IDG

Transformação social por meio de ações socioeducativas socioculturais Realização de cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de violência doméstica.

domingo, 28 de março de 2021

Coração lento: conheça os riscos da bradicardia

 

Se o seu coração bate menos de 60 vezes por minuto, ele é considerado mais lento do que o normal. Isso é chamado bradicardia e tanto pode significar um problema cardíaco grave como apenas uma adaptação fisiológica. Em atletas bem treinados por exemplo, o coração é tão forte que pode bater apenas 40 vezes por minuto de forma totalmente saudável. Já em pessoas não atletas, sedentárias, idosas ou com histórico de problemas cardíacos, o batimento cardíaco muito lento pode significar algum problema no circuito elétrico que faz o coração bater.

Coração lento: sintomas

Um coração saudável consegue bombear cerca de 5 litros de sangue por minuto. Em corações lentos, esse número pode cair bastante. Isso significa que o cérebro do paciente, e todo o seu organismo, pode não receber o volume correto de oxigênio e nutrientes necessários para um funcionamento adequado. Em geral, os sintomas da bradicardia (batimento lento) são:

  • Falta de ar;
  • Tonturas;
  • Fraquezas;
  • Falta de ar;
  • Cansaço exagerado;
  • Dores no peito;
  • Confusão mental;
  • Desmaios.

O que deixa o coração lento?

O coração possui um sistema elétrico próprio. O marcapasso natural que faz o músculo cardíaco bater no ritmo certo é chamado de Nó Sinoatrial. É ele que produz a descarga elétrica que viaja pela rede de nervos e faz o coração pulsar.
Grande parte das bradicardias são provocadas justamente por problemas no sistema de condução elétrica do coração. Nesses casos, as bradicardias são divididas em:

Disfunção do nó sinoatrial: doença que acomete o principal marcapasso do coração e leva à diminuição do número de estímulos ou mesmo à falta de ritmo cardíaco.

Bloqueio atrioventricular: distúrbio parcial ou total no circuito de condução elétrica do coração, que resulta na diminuição dos batimentos e, às vezes, na necessidade do implante de marcapasso definitivo.

A origem das bradicardias desse tipo costuma envolver o uso de medicamentos, disfunções hormonais, desequilíbrio de eletrólitos, entre outros fatores que não estão ligados a disfunções no próprio coração.

Em resumo, podemos definir como causas de bradicardia:

  • Disfunções no circuito elétrico do coração provocadas pelo envelhecimento natural (a bradicardia é mais comum em pacientes idosos).
  • Danos no circuito elétrico cardíaco provocados por ataques cardíacos, doenças coronarianas e por infecções como miocardites e endocardites.
  • Condições que podem diminuir a intensidade e frequência dos pulsos elétricos pelo coração como hipotiroidismo e desequilíbrio de minerais (eletrólitos) os no organismo.
  • Uso de medicamentos para tratar pressão alta ou outros problemas do coração, com beta-bloqueadores.

Os riscos da bradicardia

O fator chave para a bradicardia é a idade. Pessoas idosas estão mais sujeitas à doença. Entretanto, mesmo os jovens que fumam, exageram no consumo de álcool, sofrem com pressão alta, estresse e ansiedade fazem parte do grupo de risco. Dependendo do quão lenta é a frequência cardíaca do paciente, do local do coração onde ocorre o problema elétrico e de que tipo de dano pode estar presente no tecido cardíaco, a doença pode progredir de desmaios frequentes, insuficiência cardíaca à parada total do coração.

Como tratar um coração lento?

As pessoas que detectam os sintomas de bradicardia devem procurar imediatamente o cardiologista. Ele irá revisar todos os sinais presentes, rever o histórico médico e familiar do paciente e encaminhá-lo para os exames necessários. Dependendo do caso, o médico poderá solicitar desde um Eletrocardiograma até um Estudo Eletrofisiológico detalhado.

O tratamento da bradicardia também varia de acordo com a situação de cada paciente. O objetivo central, entretanto, é sempre o mesmo: fazer com que o coração volte a bater com no ritmo correto.

Nas situações em que a bradicardia é provocada por doenças secundárias, como doenças da tireoide e apneia do sono, o tratamento dessas doenças geralmente resolve a disfunção cardíaca. O mesmo acontece com a troca ou reavaliação da dosagem de medicamentos que deixam o coração lento.

Já para os casos em que o problema está na própria rede elétrica do coração, o tratamento poderá consistir no implante de um marcapasso, um aparelho que envia impulsos elétricos para o coração e mantém ele no ritmo ideal. Os marcapassos modernos são confortáveis, confiáveis e permitem que o paciente volte a vida normal rapidamente. Com alguns cuidados e orientação do médico, os desmaios, tonturas, dores e falta de ar desaparecem. A qualidade de vida melhora significativamente.

Converse com um especialista. O tratamento para a bradicardia é seguro, eficaz, e pode ser mais simples do que você imagina.

sexta-feira, 26 de março de 2021

Hemostasia na Cirurgia


 

Hemostasia é o processo que consiste em impedir, deter ou prevenir o sangramento.



Pode ser feito simultânea ou individualmente por meio de pinçamento e ligadura de vasos, eletrocoagulação ou compressão. Na realidade, a hemostasia começa antes da cirurgia. Ela se inicia quando se realizam os exames de tempo de coagulação e dosagem de pró-trombina no pré-operatório imediato.

Pode ser classificada em:
  • Preventiva: hemostasia que pode ser medicamentosa e cirúrgica. A hemostasia medicamentosa é baseada nos exames laboratoriais pré-operatórios. A cirúrgica é realizada com a finalidade de interromper a circulação durante o ato operatório, temporária ou definitivamente.

  • Urgência: hemostasia realizada quase sempre em condições não favoráveis e com material muitas vezes improvisado, como, por exemplo, compressão digital, garrotes e torniquetes.

  • Curativa: realizada durante a intervenção cirúrgica. Pode ser medicamentosa (drogas que diminuem o sangramento por vasoconstrição), mecânica (compressão e esponjas sintéticas), física (bisturi) ou biológica (absorventes).
Tempos cirúrgicos.

De modo geral, as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro fases ou tempos básicos e fundamentais: diérese, hemostasia, exérese e síntese.

  • Diérese: é o rompimento da continuidade dos tecidos, ou planos anatômicos, para atingir uma região ou órgão. Pode ser classificada em mecânica ou física.

  • Hemostasia: um conjunto de manobras manuais ou instrumentais para deter ou prevenir uma hemorragia ou impedir a circulação de sangue em determinado local em um período de tempo.

  • Síntese: é a união de tecidos para facilitar o processo de cicatrização e restabelecer a continuidade tecidual por primeira intenção. Será mais perfeita quanto mais anatômica for a separação.

  • Exérese: também denominada “cirurgia propriamente dita”. Possui caráter curativo, paliativo, estético/corretivo, diagnóstico.
Instrumentos cirúrgicos para hemostasia
Pinças hemostáticas

As pinças são importantes materiais cirúrgicos. São são usadas com bastante frequência na hemostasia. Existem diferentes tipos de pinça. Possuem indicações diversas conforme a área operada e a necessidade. No caso da hemostasia, são usadas pinças hemostáticas para fechamento de extremidades cortadas de um vaso com mínima lesão tecidual.

É muito importante para o cirurgião conhecer precisamente a hemostasia em seus aspectos mais amplos, ou seja, o conjunto de processos biológicos e de procedimentos técnicos e cirúrgicos que servem para deter e controlar hemorragias.

Por isso, o profissional de saúde deve ser muito criterioso quanto aos medicamentos e materiais utilizados em procedimentos cirúrgicos. O Grupo DBV se dedica a proporcionar aos nossos clientes o acesso a materiais produzidos com tecnologia de ponta e qualidade superior.

quarta-feira, 24 de março de 2021

HIDROSSALPINGE (DEFINIÇÃO, CAUSAS E TRATAMENTO)


A hidrossalpinge nada mais é do que um acúmulo de líquidos em uma ou ambas as tubas. Normalmente esse líquido se acumula por causa de uma infecção na região, por bactérias, por doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia ou sífilis, ou outras causas de inflamação.

Um dos principais problemas que a hidrossalpinge traz é impedir uma gravidez. A tuba fica dilatada, inflamada e bloqueada. Todo este processo inflamatório torna a tuba um ambiente hostil para o encontro do espermatozoide com óvulo. É na trompa que a fertilização acontece.

A hidrossalpinge também pode obstruir a tuba. Isso faz com que nem o óvulo nem o espermatozoide possam chegar no local apropriado para a fecundação. Mas nem todos os casos de trompas obstruídas são por conta de hidrossalpinge. Em grande parte das vezes, uma obstrução da trompa pode ser resolvida com um pequeno procedimento, mas isso é assunto para outro post.

O líquido presente na trompa por conta da hidrossalpinge também pode atrapalhar na hora da implantação do embrião, caso a fecundação tenha ocorrido na trompa saudável. Há estudos que revelaram que esse líquido pode ir para o útero, ou para o fundo do saco de Douglas, tornando estas áreas hostis para a nidação

Caso a implantação ocorra, este ambiente hostil pode acabar causando um aborto espontâneo. Quanto mais a tuba está dilatada e inflamada, mais líquido ela pode liberar e mais grave o caso pode ser.

Nos casos de hidrossalpinges cheias de líquido, um procedimento para corrigir o problema pode fazer com que o líquido pare de se espalhar. Dessa forma, a as chances de engravidar se tornam maiores, e diminuem a necessidade de procedimentos como a FIV. Tudo vai depender do grau de gravidade do problema.

CAUSAS 

Um corrimento vaginal também pode estar associado a essa condição. Veja a seguir alguns sintomas da hidrossalpinge:

  • Sangramento fora do período menstrual;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Mudança na cor e cheiro do corrimento vaginal;
  • Febre.

Existem diferentes causas para essa condição, e os sintomas podem variar, dependendo da pessoa acometida.

Algumas mulheres não apresentam sintomas, mas a hidrossalpinge pode ter um impacto severo na fertilidade e muitas mulheres só descobrem que têm essa condição quando tentam engravidar, embora ela possa se tornar bastante grave.


Principais causas

A hidrossalpinge está frequentemente associada a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), principalmente clamídia, sífilis e gonorreia, em que os agentes infecciosos responsáveis por essas doenças podem chegar às trompas e causar inflamação, promovendo a destruição da camada interna das trompas e levando ao aumento da secreção e acúmulo de líquidos no local.

A hidrossalpinge também pode estar muitas vezes relacionadas com a Doença Inflamatória Pélvica (DIP), que é uma situação que acontece devido à falta de tratamento ou tratamento incorreto de infecções ginecológicas, que podem ter sido causadas tanto por microrganismos sexualmente transmissíveis ou ser devido ao desbalanço da flora normal, sendo nesse caso frequentemente relacionado com a bactéria Gardnerella sp. Conheça mais sobre a DIP e como identificar.

Além disso outras situações que podem estar relacionadas com a hidrossalpinge são endometriose, presença de aderências na região pélvica, realização de cirurgias ginecológicas ou presença de tumores nas tubas uterinas ou em órgãos próximos.

Como deve ser o tratamento

O tratamento para a hidrossalpinge deve ser indicado pelo ginecologista de acordo com a causa da alteração e sintomas que a mulher possa estar apresentando. Na maioria dos casos o médico indica o uso de antibióticos de acordo com o agente infeccioso responsável pela hidrossalpinge, além de poder ser indicados medicamentos para aliviar os sintomas ou regular o ciclo menstrual, por exemplo.

Além disso, é comum também que o médico indique a realização de cirurgia para desobstruir as tubas uterinas e eliminar o excesso de líquido. Nos casos mais graves pode ser indicada a remoção das tubas uterinas e de estruturas que possam ter sido comprometidas.

segunda-feira, 8 de março de 2021

LIMPEZA CONCORRENTE E TERMINAL NO CC

 

A diferença entre limpeza terminal e concorrente





limpeza terminal e concorrente

Dessa maneira, todos os objetos dos quartos são higienizados, assim como cadeiras de rodas, macas e todos os equipamentos que tiveram contato direto com o paciente. 

Na limpeza terminal algumas tarefas são essenciais, como por exemplo:

  • Limpar e desinfectar mesas e suportes;
  • Limpar travesseiros;
  • Higienizar colchões;
  • Lavar cabeceira, grades e a parte exposta do estrado;
  • Limpar os quatro pés da cama;
  • Realizar a limpeza de cadeiras e outros móveis do local;
  • Higienizar pisos, paredes, vidros e demais superfícies;
  • Recolher todas as roupas de camas e higienizar impermeáveis presentes no ambiente.

Por fim, por se tratar de um processo de limpeza mais intenso, é primordial higienizar janelas, portas, luminárias e até o teto.

limpeza concorrente

De um modo geral, a limpeza é a remoção de microrganismos e sujidades de qualquer superfície e objetos.

Ou seja, trata-se também do preparo para processos de desinfecção e esterilização, que precisam que os ambientes estejam previamente limpos.

Dessa maneira, para explicar as diferenças entre a limpeza terminal e concorrente é importante destacar como cada ação funciona.

Primeiramente, a concorrente é a higienização diária, com o objetivo de diminuir os riscos de infecção. A tarefa é realizada duas vezes por dia ou sempre que surgir alguma necessidade.

De fato, cada instituição tem a sua rotina específica. No entanto, para proporcionar conforto e segurança e manter o ambiente higienizado, a limpeza concorrente realiza ações como:

  • Limpeza de objetos das mesas de refeição e cabeceira;
  • Higienização das mesas;
  • Limpeza do suporte de soro;
  • Limpeza de cadeiras e outros móveis;
  • Limpeza de travesseiro e colchão;
  • Limpeza de grades, painéis e escadas.

Além disso, o serviço visa higienizar pisos de quartos e enfermarias, corredores, áreas sanitárias e administrativas.

Dessa forma, vale ressaltar que a limpeza concorrente é úmida e menos completa quando comparada ao serviço de limpeza terminal, que explicaremos como funciona a seguir.


limpeza terminal

Depois de falar sobre a limpeza concorrente, queremos explicar como funciona a terminal. Desse modo, trata-se da desinfecção e higienização total das áreas do hospital.

A tarefa tem o intuito de reduzir as sujeiras e a população microbiana para diminuir as possibilidades de contaminação.

De acordo com especialistas, a limpeza terminal é realizada baseada nas emergências e necessidades das áreas crítica, semicrítica e não crítica. Ela inclui todas as superfícies  e mobiliários.

Além disso, é importante citar que esta higienização é feita após transferências, altas, internações prolongadas no mesmo ambiente e óbitos.

No entanto, a limpeza terminal também é realizada nas salas cirúrgicas, após o procedimento realizado no local.

limpeza terminal e concorrente

Dessa maneira, todos os objetos dos quartos são higienizados, assim como cadeiras de rodas, macas e todos os equipamentos que tiveram contato direto com o paciente. 

Na limpeza terminal algumas tarefas são essenciais, como por exemplo:

  • Limpar e desinfectar mesas e suportes;
  • Limpar travesseiros;
  • Higienizar colchões;
  • Lavar cabeceira, grades e a parte exposta do estrado;
  • Limpar os quatro pés da cama;
  • Realizar a limpeza de cadeiras e outros móveis do local;
  • Higienizar pisos, paredes, vidros e demais superfícies;
  • Recolher todas as roupas de camas e higienizar impermeáveis presentes no ambiente.

Por fim, por se tratar de um processo de limpeza mais intenso, é primordial higienizar janelas, portas, luminárias e até o teto.

sábado, 6 de março de 2021

SEPTICEMIA (DEFINIÇÃO, CAUSAS E TRATAMENTO)


DEFINIÇÃO

A sepse ocorre quando substâncias químicas liberadas na corrente sanguínea para combater uma infecção desencadeiam uma inflamação em todo o corpo. Isso pode causar uma série de alterações que danificam diversos sistemas de órgãos, levando-os a falhar e, às vezes, resultando em morte.
Os sintomas incluem febre, dificuldade respiratória, pressão arterial baixa, ritmo cardíaco acelerado e confusão mental.
O tratamento inclui o uso de antibióticos e fluidos intravenosos.

VOCÊ SABE O QUE É SEPSE E COMO PODE SER EVITADA?




Quando nosso corpo se depara com uma infecção, ele gera uma resposta inflamatória que pode levar a uma série de complicações. Essa é a chamada sepse, conhecida popularmente como infecção generalizada. A sepse é a maior causa de morte nas UTIs, chegando a 65% dos casos, no Brasil. Entenda como essa doença se desenvolve e quais as formas de prevenção e diagnóstico.

CAUSAS


COMO E POR QUE A SEPSE SE DESENVOLVE?

O corpo humano está sempre se defendendo de agentes externos que podem causar algum dano, como toxinas, bactérias, fungos e vírus. Toda agressão ao organismo provoca uma reação, mas na maioria das vezes, e em condições normais de saúde, é possível se defender desses agentes sem sentir nenhum efeito.

Quando a infecção é muito grave, geralmente causada por bactérias e vírus, o corpo lança mecanismos de defesa que prejudicam as funções vitais. A sepse é essa resposta do organismo e faz com que o sistema circulatório não consiga suprir as necessidades sanguíneas de órgãos e tecidos. Os focos de infecção mais comuns são:
Pulmões;
Abdômen (apendicite, diarreia infecciosa, infecções no pâncreas e fígado, peritonite);
Infecções urinárias e renais;
Pele (feridas, erisipela, aberturas para introduzir sondas e cateteres);
Meningite.

COMO A SEPSE É DIAGNOSTICADA?

Quanto mais tempo levar o diagnóstico, maiores as chances de a sepse levar à morte. O médico avalia o quadro clínico da pessoa e faz exames de cultura de urina, secreções e sangue para investigar de onde vem a infecção. É importante ficar atento aos sinais e sintomas da sepse para procurar ajuda o quanto antes:

- Queda da pressão arterial;

- Temperatura acima de 38ºC ou abaixo de 36ºC;

- Diminuição do volume de urina;

- Falta de ar;

- Aumento da frequência cardíaca;

- Sonolência, confusão mental e/ou agitação;

- Fraqueza extrema;

- Vômito.

A sepse é a maior causa de morte nas UTIs e os grupos que estão mais expostos aos riscos de mortalidade em decorrência da doença são:

- Pessoas que já estão internadas em UTIs ou hospitalizadas por muito tempo;

- Idosos;

- Crianças até um ano de idade;

- Pessoas com doenças crônicas, como AIDS, diabetes, câncer, insuficiência hepática, cardíaca e/ou renal;

- Transplantados;

- Pessoas com grandes feridas causadas por trauma ou queimadura.

Devido à gravidade, a sepse deve ser tratada ao mesmo tempo em que é feita a investigação da infecção. Algumas vezes, os exames não ficam prontos rápido ou não trazem resultados conclusivos, mas o tratamento não pode esperar. Os medicamentos usados são antibióticos e, em casos mais graves e com risco de falência de órgãos, o paciente é tratado na UTI e pode precisar de medicação para manter os níveis da pressão arterial.

COMO PREVENIR A SEPSE?

As infecções que podem causar a sepse não são adquiridas só em hospitais, portanto os cuidados devem ser mantidos em qualquer situação:

- Lavar as mãos e punhos com sabão ou álcool ao chegar da rua, visitar pessoas doentes ou hospitais;

- Manter a caderneta de vacinação em dia;

- Não se medicar por conta própria, principalmente antibióticos. As bactérias de seu organismo podem adquirir resistência a eles e não haver melhora do quadro em casos de necessidade.


Como é feito o tratamento

O tratamento é feito por meio do uso de antibióticos e fluidos
O tratamento inclui o uso de antibióticos e fluidos intravenosos.


O tratamento da septicemia deve ser feito em internamento no hospital e iniciado o mais rápido possível, por profissionais de saúde com experiência na assistência a pacientes criticamente doentes.

Uma vez que a maior parte dos casos de sepse é causada por bactérias, é comum que o tratamento seja iniciado com a administração de um antibiótico de amplo espetro diretamente na veia para tentar controlar a infecção. Após a saída dos resultados das hemoculturas, o médico poderá alterar esse antibiótico para um mais específico, de forma a combater a infecção mais rapidamente.

Caso a infecção esteja sendo causada por fungos, vírus ou outro tipo de micro-organismo, o antibiótico inicial também é interrompido e são administrados os remédios mais adequados.

Durante todo o tratamento é importante ainda fazer a reposição de líquidos no corpo para regular a pressão arterial. Assim, é administrado soro diretamente na veia e, em casos mais graves, podem ainda ser utilizados remédios vasopressores para manter a pressão arterial mais regulado.



Para o tratamento da sepse, é comum o uso de medicamentos (antibióticos, corticosteroides e insulina), bem como a realização de cirurgia para remover as fontes de infecção e abcessos.

Quanto mais rápido for o diagnóstico e tratamento, melhores as chances de recuperação para o paciente.

Pessoas com sepse grave e choque séptico necessitam uma estreita vigilância e tratamento em uma UTI do hospital e podem precisar de medidas de salvamento para estabilizar as funções orgânicas.

Medicamentos para Sepse

Vasoconstritor
Estreita os vasos sanguíneos.

Antibiótico
Mata bactérias ou interrompe o desenvolvimento delas.

Suporte à pressão sanguínea
Ajuda a aumentar a pressão arterial quando ela está muito baixa.

Os medicamentos mais usados para o tratamento de sepse são:
  • Bactrim
  • Ceftriaxona Dissódica
  • Ceftriaxona Sódica
  • Ciprofloxacino
  • Clocef
  • Cloridrato de Dopamina
  • Clavulin
  • Meropeném

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento.

DISPOSITIVOS: Cateter venoso central

Um tubo normalmente inserido em uma veia grande na virilha ou no pescoço para transportar remédios, fluidos e nutrientes para dentro do corpo. Também chamado de linha central.

quinta-feira, 4 de março de 2021

SAMU & TIPOS DE HOSPITAIS E ESTABELICIMENTOS DE SAÚDE

 


Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192






Descrição
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é um serviço de saúde brasileiro, subordinado ao Ministério da Saúde, e destinado ao atendimento e resgate de pacientes em situações de urgência e emergência, seja na rua ou em domicílio, onde haja a necessidade de intervenção especializada imediata e remoção para Unidades de Saúde com atendimento de Pronto-socorro.


No Brasil, o SAMU 192 teve início através de um acordo bilateral, assinado entre o Brasil e a França, por uma solicitação do Ministério da Saúde. Foi criado em 2003 e oficializado pelo Ministério da Saúde por meio do Decreto nº. 5.055, de 27 de abril de 2004

O serviço
O SAMU, que atende pelo número de telefone 192, é o serviço médico móvel brasileiro utilizado em casos de emergência, que funciona 24 horas, possibilitando à vítima maiores chances de sobrevida, diminuição de sequelas e o transporte seguro até o local de saúde mais adequado para continuidade do tratamento.

No mundo

O primeiro serviço do gênero no mundo foi o da França, de 1986, que faz uso da mesma sigla: SAMU (Service d´Aide Médicale d´Urgence). O atendimento é considerado por especialistas como o melhor entre todos os países que dispõem de atendimentos similares.

antes da criação do SAMU, os serviços de urgência, principalmente os serviços terciários, estavam, frequentemente, lotados, com todos os quadros de saúde possíveis em uma mesma unidade, num mesmo pronto-socorro, causando uma superlotação desorganizada.

O Primeiro SAMU do país, que entra para o Rank Brasil em 2013, é o de Campinas – SP.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi inaugurado oficialmente em junho de 1996, pelo então prefeito José Roberto Magalhães Teixeira. Além da frota de ambulância devidamente equipada, na época, o SAMU já contava com a figura do médico regulador nas 24 horas, para gerenciamento dos chamados, baseados em critérios técnicos precisos.

O processo de planejamento do serviço na cidade começou em 1994, através da política da Secretaria de Saúde de São Paulo, que previa a estruturação dos Sistemas de Urgência no Estado. Os trabalhos tiveram início em 1995, já conforme os padrões exigidos atualmente, com regulamentação médica. Inspirado no modelo francês de atendimento e emergências, e adaptado à situação brasileira, o serviço de Campinas teve como idealizador e primeiro coordenador o médico José Roberto Hansen. O primeiro SAMU também contava com uma equipe de motoristas com formação em suporte básico de vida e enfermeiros especializados para o atendimento pré-hospitalar.

No Brasil
Em 2002, (Fernando Henrique Cardoso) com recursos do Ministério da Saúde, foram capacitados 460 profissionais médicos e de Enfermagem no país, para o atendimento de urgência e emergência. No final do mesmo ano, houve a publicada da portaria 2.048, criando o Regulamento Técnico para os Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, fortalecendo os conceitos que vigoravam no SAMU de Campinas.


No mês de setembro de 2003, (Luiz Inácio Lula da Silva), o Governo Federal instituiu a Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas. A portaria determinou o financiamento para investimento e custeio do componente pré-hospitalar móvel, visando a implantação do serviço em municípios e regiões de todo o território brasileiro.


foram normatizados no Brasil a partir de 2004 pelo decreto presidencial do governo Lula, nº º 5.055, de 27 de abril de 2004.

Quem paga o SAMU após implantação?

O município e governo federal custearão o SAMU

 As ambulâncias do SAMU são divididas em viaturas:
  • USA – Unidades de Suporte Avançado (UTIs móveis), usadas em casos mais graves
  • USB – Unidades de Suporte Básico
  • VT – Veículos de Transporte, são usadas em casos mais simples
  • VIR - Veículo de intervenção rápida, são viaturas 4x4 (geramente pickups ou SUV) compostas por equipe médica e material para suporte avançado de vida, mais ágeis e com capacidade de acessar locais de difícil trânsito , onde a ambulância normal poderia demorar a chegar.
  • MOTOLÂNCIA: Veículos de intervenção rápida. Usada para fazer um pré-atendimento.
  • AMBULANCHA: Unidade de Socorro Aquático.
  • HELICÓPTERO: Unidade de Socorro aéreo.



TIPOS DE HOSPITAIS E ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE


  

       Quais são os tipos de leitos?

Os leitos podem ser classificados em quatro tipos:

  1. leito de internação;
  2. leito complementar;
  3. leito de hospital dia;
  4. leito de observação.


Paciente com suspeita de Covid-19, devem ir para leitos complementares de internação, pois precisam de assistência especializada e, muitas vezes, monitoramento. Como são infecciosos, também precisam ficar separados de outros pacientes.


internação :É a cama numerada e identificada destinada à internação de um paciente, localizada em um quarto ou enfermaria
Os Leitos de Internação Hospitalar são classificados nos seguintes tipos:

  1. Leito Clínico
  2. Leito Cirúrgico
  3. Leito Obstétrico
  4. Leito Pediátrico

- LEITO CLÍNICO Leito de internação hospitalar destinado a acomodar pacientes de qualquer especialidade clínica, sendo possível a sua subclassificação por especialidade tais como: Aids, Cardiologia, Clinica Geral, Dermatologia, Geriatria, Hansenologia, Hematologia, Nefrorologia, Neonatologia, Neurologia, Oncologia, Pneumologia, Saúde Mental e outros


- LEITO CIRÚRGICO Leito de internação hospitalar destinado a acomodar pacientes de qualquer especialidade cirúrgica, sendo possível a sua subclassificação por especialidade tais como: Buco Maxilo Facial, Cardiologia, Cirurgia Geral, Endocrinologia, Gastroenterologia, Ginecologia, Nefrologiaurologia, Neurocirurgia, Oftalmologia, Oncologia, Ortopediatraumatologia, Otorrinolaringologia, Plástica, Torácica, Transplante e outros

- LEITO OBSTÉTRICO Leito de internação hospitalar destinado a acomodar as gestantes e puérperas para atendimento assistencial clínico e/ou cirúrgico. Observações: (i) Para as unidades de internação que reservam leitos para tratamento clínicos e cirúrgicos de mulheres nas especialidades de ginecologia e mastologia devem identicar os leitos como clínicos ou cirúrgicos e não como leitos obstétricos.


- LEITO PEDIÁTRICO Leito de internação hospitalar destinado a acomodar pessoas menores de 15 anos. Os leitos pediátricos são classificados nas especialidades: a) Leito Pediátrico Clínico b) Leito Pediátrico Cirúrgico


LEITOS COMPLEMENTARES DE INTERNAÇÃO São leitos de internação destinados a pacientes que necessitam de assistência especializada exigindo características especiais, tais como: as unidades de isolamento, isolamento reverso e as unidades de tratamento intensiva e semi-intensiva.

Os leitos complementares de internação são classificados em:

Leito de Isolamento;
Leito de Isolamento Reverso;
Leito de Cuidados Intensivos (UTI);
Leito de Cuidados Intermediários (UCI)

- LEITO DE ISOLAMENTO Leito de internação hospitalar instalado em ambiente dotado de barreiras contra contaminação e destinados à internação de pacientes suspeitos ou portadores de doenças transmissíveis

- LEITO DE ISOLAMENTO REVERSO Leito de internação hospitalar instalado em ambiente dotado de barreiras contra contaminação e destinados à proteção de pacientes altamente susceptíveis a infecções, como os imunodeprimidos e grandes queimados.

LEITO DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) São leitos destinados à internação de pacientes graves ou de risco, que requerem atenção profissional especializada de forma contínua, materiais específicos e tecnologias necessárias aos diagnósticos e terapêutica

Leito de Unidade de Terapia Intensiva - Adulto (Tipo I, II ou III) UTI destinada à assistência de pacientes com idade superior a 15 anos 


O que é administração hospitalar?

administração Hospitalar

O que é administração hospitalar?

Administração hospitalar é o conjunto de práticas empregadas na gestão de sistemas de saúde.

Ela engloba recursos humanos, materiais e processos, buscando qualidade no atendimento e eficiência.

Também chamada de gestão hospitalar, a administração contribui para o bom funcionamento 
de todos os setores em organizações públicas ou privadas que atuem na área da saúde.


Como funciona a administração hospitalar?



A administração hospitalar funciona a partir de uma estrutura semelhante a qualquer outra organização.



Isso envolve equipe multidisciplinar, divisão em setores, funções e responsabilidades, além do atendimento ao cliente – neste caso, ao paciente.



Diferenças entre estabelecimentos de saúde 



Posto de Saúde: 


Unidade destinada à prestação de assistência a uma determinada população, de forma programada ou não, por profissional de nível médio, com a presença intermitente ou não do profissional médico.


Centro de Saúde/Unidade Básica de Saúde:

 Unidade para realização de atendimentos de atenção básica e integral a uma população, de forma programada ou não, nas especialidades básicas, podendo oferecer assistência odontológica e de outros profissionais de nível superior. A assistência deve ser permanente e prestada por médico generalista ou especialista nestas áreas. Podendo ou não oferecer: SADT e Pronto atendimento 24 Horas.


Policlínica: 

Unidade de saúde para prestação de atendimento ambulatorial em várias especialidades, incluindo ou não as especialidades básicas, podendo ainda ofertar outras especialidades não médicas. Podendo ou não oferecer: SADT e Pronto atendimento 24 Horas.





Hospital Geral:

  Hospital destinado à prestação de atendimento nas especialidades básicas, por especialistas e/ou outras especialidades médicas. Pode dispor de serviço de Urgência/Emergência. Deve dispor também de SADT de média complexidade. Podendo Ter ou não SIPAC.

Hospital Especializado: 


Hospital destinado à prestação de assistência à saúde em uma única especialidade/área. Pode dispor de serviço de Urgência/Emergência e SADT. Podendo Ter ou não SIPAC Geralmente de referência regional, macro regional ou estadual.


Pronto Socorro Geral:

 Unidade destinada à prestação de assistência a pacientes com ou sem risco de vida, cujos agravos necessitam de atendimento imediato. Podendo ter ou não internação.


Unidade Mista: 

Unidade de saúde básica destinada à prestação de atendimento em atenção básica e integral à saúde, de forma programada ou não, nas especialidades básicas, podendo oferecer assistência odontológica e de outros profissionais, com unidade de internação, sob administração única. A assistência médica deve ser permanente e prestada por médico especialista ou generalista. Pode dispor de urgência/emergência e SADT básico ou de rotina. Geralmente nível hierárquico 5.

Pronto Socorro Especializado:

 Unidade destinada à prestação de assistência em uma ou mais especialidades, a pacientes com ou sem risco de vida, cujos agravos necessitam de atendimento imediato.

Consultório Isolado :

sala isolada destinada à prestação de assistência médica ou odontológica ou de outros profissionais de saúde de nível superior.


Unidade Móvel Fluvial: 

Barco/navio equipado como unidade de saúde, contendo no mínimo um consultório médico e uma sala de curativos, podendo ter consultório odontológico.


segunda-feira, 1 de março de 2021

EVISCERAÇÃO – DEFINIÇÃO E CAUSAS

 






Diagnóstico epidemiológico de evisceração em cirurgia geral


classificação de trauma abdominal 

A evisceração é um evento resultante da interação de fatores locais e sistêmicos que resulta na falência total do processo de cicatrização e fechamento da parede abdominal. A análise destes fatores deve ser imperiosa na decisão de ancoragem primária dessa população.




Saída de uma ou mais vísceras para fora da cavidade abdominal através de uma ferida operatória ou traumática.

Abertura espontânea das suturas abdominal




acorrendo geralmente em uma situação pós operatória

acontecendo a saída das vísceras

Geralmente cirurgias contaminas possuem uma probabilidade maior de ocorrer uma deiscência acontecendo nos primeiros dias do pós operatório




CAUSAS:

usos de corticoides : Os corticoides são fortes anti-inflamatórios muito utilizados para tratar doenças crônicas como artrite, asma ou alergias.

Tabagismo

paciente que tosse muito

esforço físico precoce teve alta e não fez o repouso correto


 

FAF E FAB



O que é FAB e FAF?
FAB: são ferimentos e traumas causados por armas brancas como por exemplo uma faca
FAF: são os representados por armas de fogo é representado pelos acidentes automobilísticos.


SEGUNDO PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO SAMU 192
PROTOCOLOS DE REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS – ABORDAGEM NO TRAUMATIZADO – FAB/FAF/AGRESSÕES
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO: ABORDAGEM DO TRAUMATIZADO – FAB/FPAF/AGRESSÕES
Abordagem:

Região do tiro ou facada.
Motivo aparente da lesão - tipo de arma.
Número de vítimas agredidas.
Agressor no local da ocorrência?
Orifício de entrada e saída.
Vítima consciente, falando?
Presença de mais de um ferimento?





Os ferimentos de pescoço podem ser superficiais ou penetrantes. São considerados penetrantes os que ultrapassam o músculo platisma
há predominância do sexo masculino, com aproximadamente 90% dos doentes, a faixa etária mais acometida está entre 24 e 34 anos.
Em relação ao local dos ferimentos, a zona II, com 47 a 82% dos ferimentos, é a área onde mais se observam as lesões, seguida das zonas I (5 a 31%) e III (1 a 30%)
As lesões vasculares são as lesões mais freqüentes nos traumatismos cervicais penetrantes (21 a 27%)

COMPARATIVO



HORARIO NOTURNO COSTUMA ACONTECER MAIS OCORRENCIAS






CASOS QUE NECESSITAM DE CIRURGIA







Trauma abdominal
 
O órgão mais lesiona do e m trauma fechado de abdome é o baço , em
segundo lugar é o fígado .
O órgão mais lesado em trauma aberto por F AF é o delgado , mas por F AB
é o fígado . Trauma abdominal
O órgão mais lesionado e m trauma fechado de abdome é o baço , em segundo lugar é o fígado .
O órgão mais lesado em trauma aberto por FAF é o delgado , mas por FAB é o fígado .



FAF = Delgado Tiro= Tripa
FAB: Fígado Faca= Fígado

Conduta em FAF abdominal: Laparotomia