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Energia das mãos : O despertar da magia Helena Blavatsky

Em 1880, no Sri Lanka, Blavatsky e Olcott realizaram a cerimônia de “tomar Pansil”, os cinco preceitos budistas leigos, também refugiando-se em Buda, Dharma e Sangha.

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Instituto IDG

Transformação social por meio de ações socioeducativas socioculturais Realização de cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de violência doméstica.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

HÉRNIA DE HIATO

 



A hérnia de hiato é uma doença em que uma parte do estômago se projeta para dentro do tórax por meio de uma abertura no diafragma, chamada hiato diafragmático. O diafragma é a camada de músculo que separa o tórax do abdômen. Esse músculo é utilizado na respiração.

Causas

Ainda não estão claras as razões que levam uma pessoa a desenvolver hérnia de hiato, mas cientistas acreditam que este problema possa ser resultado de um enfraquecimento da musculatura, que permite que parte do estômago passe através do hiato do diafragma para o tórax. Tudo indica que a pressão sobre o estômago possa contribuir para a formação de hérnia de hiato. O diafragma é um grande músculo em forma de cúpula que separa a caixa torácica do abdômen. Normalmente, o conteúdo do esôfago passa para o estômago por meio de uma abertura no diafragma chamada hiato.

As hérnias de hiato ocorrem quando o tecido muscular em torno desta abertura fica fraco, e a parte superior do estômago protrai-se através do diafragma para dentro da cavidade torácica. Saiba mais: Fatores de risco Hérnia de hiato é mais comum em pessoas acima dos 50 anos de idade e em pessoas com obesidade ou com excesso de peso, mas pode ocorrer em qualquer idade e em indivíduos magros.

Sintomas de Hérnia de hiato

A hérnia de hiato em geral causa uma perda de força da musculatura da passagem do esôfago para o estômago, causando o refluxo, que é o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago, e é a causa mais comum de refluxo gastro esofágico.

As hérnias de hiato pequenas geralmente não causam nenhum sinal ou sintoma.

Já as grandes podem causar uma série deles. Veja:

Azia: Costuma piorar quando a pessoa deita ou se curva para frente.

Arrotos: Dificuldade para engolir Fadiga Dor no peito. Na verdade, a hérnia de hiato por si só causa sintomas somente quando muito volumosas, podendo dificultar a passagem do alimento pelo esôfago, ou pela compressão dos pulmões pelo estômago no interior do tórax nas grandes hérnias.

A dor e o desconforto são normalmente causados pelo refluxo de ácido gástrico, ar ou bile. O refluxo ocorre mais facilmente quando a pessoa tem a hérnia de hiato, embora essa não seja a única causa do refluxo.

Buscando ajuda médica

Procure um médico se os sintomas indicarem um possível desenvolvimento de uma hérnia de hiato. Procure também um médico se você tiver uma hérnia de hiato e os sintomas se agravarem ou não desaparecerem com o tratamento, ou, ainda, se surgirem novos sintomas.

Marque uma consulta com um gastroenterologista. No consultório, descreva todos os seus sintomas detalhadamente, se os tiver, e esclareça todas as suas dúvidas sobre eles e sobre as possíveis causas subjacentes. O médico poderá, também, lhe fazer algumas perguntas para conseguir entender o caso com mais exatidão e, assim, fazer o diagnóstico.

Veja exemplos: Quando seus sintomas começaram? Seus sintomas são ocasionais ou frequentes? Qual a intensidade de seus sintomas? Você tomou alguma medida para aliviar os sintomas? E funcionou?. Diagnóstico de Hérnia de hiato A hérnia de hiato é frequentemente descoberta durante um exame de rotina ou procedimento para determinar a causa da azia ou de dor no peito ou dor abdominal.


Tais testes ou procedimentos incluem: Raio-X do trato digestivo superior Endoscopia para examinar o interior do trato digestivo. Tratamento de Hérnia de hiato Os objetivos do tratamento da hérnia de hiato são o alívio dos sintomas e a prevenção de possíveis complicações.

A redução do refluxo de conteúdo estomacal para o esôfago (refluxo gastroesofágico) aliviará a dor. Podem ser prescritos medicamentos para azia, remédios que neutralizam a acidez estomacal, diminuam a produção de ácido ou aceleram o esvaziamento do estômago. Não há medicamentos capazes de fortalecer ou restabelecer a força normal do esfíncter ou do diafragma.

Em alguns casos, a cirurgia talvez seja necessária. A cirurgia é geralmente reservada para situações em que os sintomas são muito intensos, quando a hérnia é muito grande com risco de comprimir as estruturas do tórax (hérnia maiores que 5cm) e para pessoas que não obtiveram sucesso no tratamento com medicamentos para aliviar a azia e refluxo ácido. Cirurgia de reparação de hérnia hiatal é frequentemente combinada com cirurgia para a doença do refluxo gastroesofágico.

Medicamentos para Hérnia de hiato

Os medicamentos mais usados para o tratamento de hérnia de hiato são os que bloqueiam a secreção ácida do estômago, os que são chamados procinéticos, que aceleram o esvaziamento do estômago e antiácidos que neutralizam a acidez do estômago momentaneamente.

Lembrando que os medicamentos apenas amenizam ou controlam os sintomas, mas a fraqueza da musculatura não melhora com remédios, apenas o tratamento cirúrgico irá restabelecer a anatomia e a força muscular nestes casos.

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique.

Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.




sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Aposentadoria do Instrumentador Cirúrgico

  

Os instrumentadores cirúrgicos, por trabalharem em ambiente insalubre e estarem expostos à agentes nocivos à saúde tem direto a aposentadora especial. Uma vez que ela é devida ao trabalhador que exercer atividades que prejudiquem sua saúde ou a integridade física, seja ela por ser desenvolvida em ambiente insalubre/periculoso, exposto a agentes nocivos (químico ou biológico), ruídos excessivos, alta voltagem, frio e outros.

Este benefício é mais vantajoso uma vez que o tempo de contribuição é reduzido a 25 anos tanto para homens quanto para mulheres, o valor da aposentadoria é integral e não se aplica sobre este pedido o fator previdenciário – mecanismo que diminui o valor do benefício conforme idade do solicitante, ou seja, quanto mais jovem maior o desconto.

Para aqueles que não tenham completado o tempo mínimo exigido para aposentadoria especial, fica estabelecida a conversão desse tempo em comum. A este período será acrescido 40% no tempo de contribuição no caso dos homens e, 20% no caso das mulheres.

Existem ainda outras possibilidades de benefícios, tais como: aposentadoria por tempo de contribuição, por idade, da pessoa com deficiência e com base na regra 86/96.

Na aposentadoria por tempo de contribuição homens devem completar 35 anos de contribuições e mulheres 30 anos. Novamente não há exigência de idade mínima, porém, será aplicado o fator previdenciário.

Já na aposentadoria por idade são exigidos mínimo de 15 anos de contribuições tanto para homens quanto para mulheres. A diferença está na idade mínima que para homens é 65 anos e mulheres 60 anos.

Para ter direito a aposentadoria da pessoa com deficiência, seja ela por idade e ou tempo de contribuição é necessário cumprir algumas exigências. (Clique aqui e leia mais).

Por fim, é possível, desde 2015, requerer sua aposentadoria com base na regra 86/96 (atualizada em 31 de dezembro de 2018) que é tão vantajosa quanto a especial, pois não há incidência do fator previdenciário e o valor da aposentadoria é integral. A diferença está na exigência que o segurado deve cumprir.

Para pleitear este tipo de benefício, homens devem somar entre idade e tempo de contribuição 96 pontos e as mulheres, levando em consideração os mesmos dados, somar 86 pontos. Cabe ressaltar que o tempo mínimo de contribuição de 35 anos para homens e 30 anos para mulheres deve ser respeitado.

Planejar e acompanhar junto a um advogado especialista em concessão e revisão de benefícios do INSS a melhor alternativa para a sua aposentadoria ainda é a medida mais indicada para garantir o melhor benefício para o seu futuro econômico.

Distensão muscular: o que é, sintomas e tratamento

  A distensão muscular acontece quando um músculo é esticado demais, gerando a ruptura de algumas fibras musculares ou de todo o músculo envolvido. Em alguns casos, essa ruptura pode até afetar os tendões próximos do músculo, ocorrendo mais especificamente na junção músculo-tendínea, que é o local da união entre o músculo e o tendão.

As causas da distensão muscular incluem o esforço excessivo para realizar uma contração muscular, durante a corrida, jogo de futebol, vôlei ou basquete, por exemplo, e por isso o estiramento muscular é muito comum em pessoas que estão se preparando para um campeonato ou durante uma competição, embora também possa ocorrer em pessoas comuns que exigem um grande esforço de seus músculos e articulações num dia que decide jogar bola com os amigos, num final de semana, por exemplo.

No entanto, o estiramento também pode acontecer em pessoas mais idosas ou em pessoas que têm que fazer movimentos repetitivos.

Distensão muscular: o que é, sintomas e tratamento

Sintomas da distensão muscular

O principal sintoma é a dor forte localizada perto de uma articulação que surge após uma pancada ou corrida.  Além disso, a pessoa pode sentir dificuldade para caminhar, quando a perna é afetada, ou dificuldade para movimentar o braço quando este é afetado. Assim, os sinais característicos da distensão muscular são:

  • Dor intensa localizada próximo de uma articulação;
  • Fraqueza muscular;
  • Dificuldade de movimentar a região afeta, sendo difícil permanecer na corrida ou no jogo, por exemplo;
  • Pode gerar uma grande marca roxa, característica do extravasamento sanguíneo;
  • A região tende a ficar inchada e pode ficar um pouco mais quente que o normal.

Após a observação destes sintomas, deve-se parar a atividade física e colocar imediatamente uma compressa gelada na região para aliviar a dor. Se esta não ceder e ainda não for possível se movimentar normalmente deve-se ir ao médico para realizar exames de imagem como ressonância magnética ou ultrassom, que ajudam a identificar e classificar a lesão, de acordo com a sua gravidade:

Grau 1 ou LigeiraHá estiramento das fibras mas sem ruptura das fibras musculares ou tendíneas. Há dor, que cede em 1 semana.
Grau 2 ou ModeradaHá uma pequena laceração no músculo ou no tendão. A dor é mais extensa, durando de 1 a 3 semanas
Grau 3 ou GraveO músculo ou tendão sofre uma ruptura total. Há dor intensa, extravasamento sanguíneo, inchaço e calor na região afetada.

No estiramento grave pode-se sentir a ruptura das fibras palpando a região e o alongamento do músculo afetado não provoca dor e com o ligamento rompido, a articulação tende a ficar mais instável.

O que fazer em caso de suspeita

Em caso de suspeita de uma distensão muscular, o que se deve fazer imediatamente é colocar uma bolsa de gelo envolvida numa toalha fina, por aproximadamente 20 minutos, e procurar auxílio médico a seguir porque embora os sinais e sintomas possam confirmar a suspeita a única forma de confirmar a ruptura do músculo ou do tendão é através de exames.

Como é feito o tratamento

O tratamento é feito com repouso da região afetada, uso de medicamentos anti-inflamatórios como Cataflan em forma de pomada e/ou Ibuprofeno em forma de comprimido, que devem ser tomados sob orientação médica, sendo indicado também o uso de compressas frias ou com gelo de 3 a 4 vezes por dia até 48 horas e sessões de fisioterapia.

A fisioterapia deve ser iniciada o quanto antes para garantir o retorno às atividades diárias o mais rápido possível. Saiba mais detalhes sobre como é feito o Tratamento para distensão muscular, seus sinais de melhora e piora.

Veja também como complementar este tratamento no vídeo seguinte:

Como evitar a distensão

Alongar o músculo além do limite corporal pré estabelecido, ou forçar demais uma musculatura, pode facilmente gerar uma distensão e causar o rompimento do músculo. Assim, para prevenir uma distensão muscular deve-se manter o músculo devidamente fortalecido e alongado constantemente, respeitando suas limitações corporais e evitando treinar sozinho, sem orientação profissional. No entanto, até mesmo os atletas de alta competição podem sofrer estiramentos e distensões musculares durante sua prática esportiva, mas em todo caso, o objetivo dos treinos é evitar que isso aconteça.

Síndrome de Mirizzi

 



A síndrome de Mirizzi refere-se a uma complicação da colelitíase, que leva à obstrução do ducto hepático comum, em decorrência de uma compressão ou inflamação de cálculos impactados dessa estrutura.

Estima-se que seja encontrada em 0,7 a 1,4% em todos os casos de colecistectomias, afetando principalmente indivíduos do sexo feminino acima dos 40 anos de idade.

Foi primeiramente descrita no ano de 1948, por P.L. Mirizzi. Este descreveu ducto cístico paralelo ao ducto hepático comum, impactação de um cálculo no ducto cístico ou colo da vesícula biliar, obstrução mecânica do ducto hepático comum pelo cálculo ou secundária à inflamação e presença de icterícia intermitente ou permanente, podendo levar à colangite recorrente, podendo evoluir para cirrose biliar secundária.


Incidência

É estimado de ser encontrado em 0,7 a 1,8% dos pacientes submetidos à colecistectomia.

Classificação

Tipo I – Obstrução do ducto hepático comum ou colédoco devido a um grande cálculo impactado na saída da vesícula (infundíbulo) ou no interior do ducto cístico (ducto que comunica a vesícula biliar com o ducto hepático comum). Tipo II – Presença de uma comunicação anômala entre a vesícula e o ducto hepático comum, devido à erosão do cálculo que estava impactado no interior da vesícula ou do ducto cístico. É conhecida como fístula bilio-biliar. Existem outras classificações mais específicas dentro da área cirúrgica, aonde se classifica como tipo II quando o cálculo obstrui menos de um terço da luz do ducto hepático, tipo III mais de dois terços, e do tipo IV, obstruindo completamente o ducto hepático.

Sintomas

Os pacientes apresentam icterícia. Podem apresentar história de dor abdominal recorrente e febre. A combinação de icterícia, dor e febre, caracteriza que há obstrução da via biliar com infecção associada, o que chamamos de colangite.

Diagnóstico



O diagnóstico na maioria das vezes é feito antes de uma cirurgia de vesícula, através de uma ecografia.

Exames de Sangue: Alteração de exames da função do fígado evidenciando sinais de obstrução biliar são encontrados, como aumento de bilirrubina, fosfatase alcalina, gama GT, TGO e TGP em até 90% dos pacientes.

Ecografia: Pode diagnosticar a obstrução da via biliar (Canais biliares dilatados), assim com a presença de um cálculo na vesícula biliar ou no ducto cístico, causando a obstrução. Pode demonstrar uma vesícula biliar contraída com cálculo, associada a uma obstrução biliar.

Tomografia e/ou Ressonância: são indicadas quando existe alguma dúvida diagnóstica ou para avaliar a possibilidade de malignidade. A ressonância pode demonstrar mais detalhes em relação à obstrução.

Endoscopia: não visualiza o tumor, mas o paciente pode apresentar achados inespecíficos comuns vistos em pacientes doentes, como gastrite, esofagite.

Colangiografia: Geralmente é realizada de forma endoscópica retrógrada. Consiste em realizar uma endoscopia e localizar o local aonde o canal da bile (colédoco) desemboca no intestino (duodeno). Após localizar esta abertura, é possível através de injeção de contraste, evidenciar o local e a causa da obstrução nos ductos biliares. Este exame permite o tratamento da obstrução das vias biliares, quando há infecção ou não, através da introdução de próteses. Pode ser utilizado como método diagnóstico e terapêutico, para diminuir o nível de bilirrubina antes de uma intervenção cirúrgica. Mais raramente pode ser realizada a coloangiografia de forma transparietohepática.

Complicações

A complicação mais comum é a colangite, caracterizada por infecção da bile devido à obstrução.

Tratamento

O tratamento é cirúrgico, podendo ser realizado por laparoscopia ou através de incisão convencional (mais comum). Consiste na remoção da vesícula biliar e do cálculo que está causando a obstrução. Caso o local do ducto hepático comum esteja com lesão, pode ser necessário a realização de uma nova conexão entre o canal da bile e o intestino, chamada de anastomose biliodigestiva. Na presença de colangite, ou em pacientes sem condições cirúrgicas, a desobstrução da via biliar pode ser realizada através de introdução de próteses colocadas por colangiografia endoscópica retrógrada ou de forma transparietohepática.

Prognóstico

A Síndrome de Mirizzi pode ser confundida com câncer local, causando a obstrução, mas não há dados para confirmar que esta síndrome leva ao câncer. O contrário também é verdadeiro, o câncer de vesícula biliar não desencadeia a Síndrome de Mirizzi.

Como evitar

Pacientes que apresentam pedras na vesícula por muitos anos podem vir a desenvolver Síndrome de Mirzzi em 0,7 a 1,8%. Pacientes com pedras na vesícula que possuem condições cirúrgicas, devem ser submetidos a colecistectomia.

Você sabe realizar uma Cirurgia de Whipple?

  



A duodenopancreatectomia é o único tratamento com possibilidade de cura para tumores da região peri-ampular. A operação foi difundida a partir da publicação de Whipple, ganhando popularidade com este epônimo (Cirurgia de Whipple).

As primeiras series reportavam uma morbidade e mortalidade elevadas. Devido aos resultados ruins, nas décadas de 60 e 70, sua indicação foi bastante questionada e até abandonada em alguns centros. O argumento, naquelas décadas, era que os pacientes submetidos a procedimentos paliativos apresentavam sobrevida semelhante ou mesmo maior que os operados, sem os riscos das complicações.

Nas décadas de 80 e 90, com as melhorias dos cuidados pré e pós-operatórios e a maior especialização dos serviços em cirurgia avançadas Hepato Bilio Pancreáticas, os resultados da cirurgia de Whipple apresentaram melhora expressiva. Séries recentes em grandes centros relatam mortalidade operatória de 2%, porém com índice de complicações ainda elevado, de cerca de 40%.

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As principais complicações da cirurgia são as fistulas pancreáticas, biliares e o esvaziamento gástrico retardado. Existem várias técnicas de reconstrução do transito alimentar, biliar e pancreático. Atualmente, em grande número de casos, é preservado o estômago em sua totalidade na tentativa de diminuir o número de esvaziamento gástrico retardado. Inúmeras técnicas também existem para diminuir o número de fístulas pancreáticas. Assista abaixo a prévia de uma Cirurgia de Whipple.
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A cirurgia de Whipple atualmente é realizada, em alguns casos, até mesmo por técnica minimamente invasiva (vídeolaparoscópica ou robótica). Desde a primeira descrição da técnica, no início dos anos 90, a ressecção laparoscópica da cauda do pâncreas tornou-se cada vez mais comum. Entretanto, a Cirurgia de Whipple minimamente invasiva somente deve ser realizada em grandes centros e em casos selecionados.



Cirurgia Laparoscópica e Robótica qual a diferença

  

A Cirurgia Laparoscópica



A palavra laparoscopia tem origem grega, “laparos“, que significa abdômen. Atualmente, o termo se refere a um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, frequentemente utilizado em cirurgias urológicas e ginecológicas.

Na extremidade do aparelho, uma minicâmera transmite imagens para monitores de vídeo (videolaparoscopia). Assim, é possível extrair amostras para biópsia e praticar procedimentos cirúrgicos de forma minimamente invasiva em praticamente todos os órgãos do corpo humano, que antes eram realizados apenas de modo convencional, através de cirurgias abertas.

Normalmente, a laparoscopia é feita com o paciente em estado de anestesia geral. Para realização do procedimento, o médico faz uma pequena incisão na região que precisa ser examinada ou tratada e introduz o laparoscópio, aparelho responsável por gerar imagens da região.

A laparoscopia apresenta vantagens ao paciente por ser um procedimento minimamente invasivo, ocasionando menores riscos cirúrgicos, menos sangramento e dores pós-operatórias, recuperação mais rápida e cicatrizes reduzidas. A cirurgia laparoscópica mostra-se eficaz no tratamento de doenças do sistema geniturinário.

Cirurgia Laparoscópica Assistida por Robótica

Após a popularização da laparoscopia nas últimas décadas, surgiram os sistemas robóticos para auxiliar na execução das cirurgias minimamente invasivas, sendo esta técnica cada vez mais utilizada em cirurgias urológicas. O robô permite maior precisão nos movimentos, visão ampliada e mais facilidade para realização de procedimentos complexos e minimamente invasivos.

As principais cirurgias realizadas com laparoscopia são aquelas relacionadas à Próstata (Prostatectomia Radical), Ureter (Reimplante Ureteral), Rins (Nefrectomias, Cistos Renais, Pieloplastias, Pielotitotomias), Testículos (Criptorquidia com testículo impalpável) e Glândula Adrenal (Adrenalectomia).

Atualmente, a cirurgia robótica representa um dos principais procedimentos utilizados para cirurgias de câncer de próstata (prostatectomia radical) e rim (nefrectomia parcial ou nefrectomia radical), mas também para cirurgias reconstrutivas como pieloplastia para obstrução do rim.

Muitos urologistas treinados em laparoscopia, assim como o Dr. Lucas Burttet, enxergam a cirurgia robótica como um benefício adicional, pois o método traz melhor visualização do campo cirúrgico, maior precisão durante os movimentos e mais facilidade na manipulação dos instrumentos.

Cirurgia Robótica

A cirurgia robótica é um procedimento minimamente invasivo, através do qual o cirurgião manipula um robô para realizar incisões e ressecções. Vista como uma evolução da laparoscopia, também apresenta vantagens em relação à cirurgia aberta, sendo menos invasiva, tendo menos sangramentos, recuperação mais rápida e menor tempo de internação.

Além disso, quando comparada à cirurgia laparoscópica, a cirurgia robótica apresenta diversas vantagens, como, por exemplo: maior precisão em locais de difícil acesso, melhor ergonomia ao cirurgião, movimentos mais intuitivos e visão tridimensional.

Atualmente, a cirurgia robótica é considerada o futuro da medicina, viabilizando procedimentos de alta complexidade. É importante compreender que o robô não conduz nenhum movimento sozinho. Através de um console, o cirurgião é responsável por todos os movimentos executados pelo sistema robótico.

Porém, caso algum movimento imprevisto seja realizado pelo médico, o robô aciona um comando de segurança, travando a máquina provisoriamente, assim como filtra os movimentos do cirurgião, evitando tremor oe tornando-os mais delicados. Além disso, se o cirurgião retira o rosto da tela de controle, o aparelho robótico trava de forma automática, evitando possíveis danos ao paciente.

Cirurgia robótica x cirurgia laparoscópica: qual a diferença e benefícios?

  

Cirurgia robótica x cirurgia laparoscópica: qual a diferença e benefícios?

O desenvolvimento e aplicação de diferentes técnicas no tratamento de doenças do trato geniturinário, caracterizam o campo da urologia como uma área inovadora. A cirurgia robótica e cirurgia laparoscópica são procedimentos que representam este avanço.

Ouça este conteúdo:

Esses dois procedimentos cirúrgicos fazem parte de um novo paradigma das cirurgias minimamente invasivas. Em relação às cirurgias tradicionais (que envolvem o corte de vários centímetros da área a ser operada), possuem alta precisão de imagem e movimento,  minimizam o trauma cirúrgico, além de promover benefícios pós-operatórios.

Neste artigo, falarei sobre a  cirurgia robótica e a cirurgia laparoscópica, quais as diferenças e os benefícios de cada procedimento.

O avanço das cirurgias minimamente invasivas para a urologia 

Vinte anos atrás, iniciou-se o processo do Sistema de Cirurgia da Vinci, com fibra óptica e vídeo. O objetivo era realizar uma cirurgia não traumática. O sucesso foi tão grande que mudou a história da medicina, abrindo o caminho para a Cirurgia Minimamente Invasiva, e se tornou o primeiro sistema de cirurgia robótica aprovado pelo FDA (Agência Federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos). 

Ou seja, o campo cirúrgico evoluiu, cada vez mais, em ferramentas, técnicas e materiais utilizados. Todas essas mudanças visam um melhor efeito terapêutico e maior segurança do paciente. Ao mesmo tempo, o objetivo é proporcionar a menor hospitalização possível e a maior qualidade no pós-operatório. 

Nesse sentido, as ferramentas mais modernas e tecnologicamente avançadas incluem a cirurgia laparoscópica e o robô cirúrgico, especialmente este último. Lembrando que, os dois procedimentos trazem benefícios, pois se encaixam em cirurgias minimamente invasivas, e expande a capacidade do cirurgião, podendo ir muito além dos limites da cirurgia tradicional.

Diferenças entre a cirurgia robótica e a cirurgia laparoscópica

Como mencionado anteriormente, as duas cirurgias – cirurgia robótica e cirurgia laparoscópica – têm suas vantagens e benefícios. Porém, existem diferenças entre os procedimentos. Saiba quais são, e como funciona cada um. 

Cirurgia laparoscópica: como funciona?

A cirurgia laparoscópica, é realizada com um laparoscópio, um telescópio especial, que é conectado a uma fonte de luz de fibra óptica de alta intensidade, bem como a uma câmera de vídeo de alta resolução. 

A câmera transmite a imagem do campo cirúrgico para uma tela, e os instrumentos cirúrgicos minuciosos são inseridos no paciente por incisões cirúrgicas muito pequenas (1-1,5 cm).

O cirurgião é, portanto, capaz de ver e operar o paciente em detalhes e com alta precisão. 

Benefícios

Algumas dessas vantagens incluem:

  • trauma cirúrgico mínimo;
  • menor lesão do tecido cirúrgico e menor resposta imune ao trauma;
  • mobilização e recuperação mais rápidas e um retorno mais rápido ao trabalho;
  • saída rápida do hospital;
  • redução significativa da dor pós-operatória e
  • menos complicações respiratórias e cardiovasculares.

Cirurgia robótica: como funciona?

A cirurgia robótica é uma técnica que utiliza um robô (através do sistema de cirurgia da DaVinci®) para ajudar o cirurgião a realizar a cirurgia. O robô funciona com uma câmera 3D que permite ao cirurgião visualizar de forma mais ampla, o campo cirúrgico. 

O cirurgião conduz o robô à distância e tem o controle dos braços robóticos durante toda a operação. É importante entender que, o robô não realiza a cirurgia, e sim o cirurgião através do console robótico, permitindo realizar movimentos cirúrgicos mais controlados e precisos.

Benefícios 

Os benefícios são muitos tanto para o médico, como para o paciente. A visão 3D permite total controle da cirurgia. Ou seja, a segurança do procedimento é bastante alta. Além disso, os benefícios incluem:

  • maior precisão cirúrgica;
  • menos perda de sangue;
  • menos dor após no pós-cirúrgico, por não haver grande trauma abdominal;
  • os pacientes raramente precisam de analgésicos fortes e podem retornar às atividades normais e trabalhar mais rapidamente em comparação com a cirurgia tradicional;
  • menor hospitalização;
  • melhor cicatrização (incisões cirúrgicas menores).

Assim, o robô dá a assistência ao cirurgião, tornando o trabalho mais eficiente porque elimina qualquer tremor, amplia as imagens em até 20x e chega a lugares que seriam impossíveis de serem alcançados por mãos humanas.

Quais as aplicações das cirurgias robótica e laparoscópica?

Tanto a cirurgia robótica como a laparoscópica, revolucionaram completamente a história da cirurgia moderna, proporcionando vantagens em diversos procedimentos cirúrgicos, incluindo urológicos e ginecológicos, como:

  • prostatectomia: retirada total ou parcial da próstata;
  • nefrectomia: retirada total ou parcial de um rim;
  • pieloplastia: tratamento na junção do rim com o ureter;
  • adrenalectomia: retirada de uma ou ambas as glândulas suprarrenais;
  • cistectomia: retirada total ou parcial da bexiga;
  • doença inflamatória pélvica: uma infecção dos órgãos reprodutivos.

Cirurgia robótica e o câncer de próstata

A intervenção indicada para tratar o câncer de próstata avançado é uma prostatectomia radical que visa remover a próstata. Entre os benefícios da cirurgia robótica para o tratamento do câncer, vale destacar a diminuição de riscos de impotência sexual e a incontinência urinária.

Isso é explicado devido ao procedimento que proporciona uma visão tridimensional de alta resolução, permitindo ao cirurgião ver melhor os nervos cavernosos, estruturas que promovem a ereção, que estão muito perto da próstata.
Se quiser saber mais sobre tratamentos inovadores e cuidados urológicos, você pode me seguir no Facebook ou Instagram. Lá você encontrará diversos conteúdos e informações importantes sobre a saúde do homem!

Cirurgia Robótica

 


O que é a Cirurgia Robótica?

cirurgia robótica de próstata é a forma mais moderna para tratamento do câncer de próstata. Pode ser entendida como evolução da cirurgia laparoscópica. 

O robô permite ao cirurgião ver os órgãos em alta definição 3D e realizar movimentos delicados e precisos, tornando a cirurgia menos invasiva e mais eficiente.

Como funciona a Cirurgia Robótica?

Quando falamos neste tipo de cirurgia, muitos pacientes imaginam que simplesmente programamos um robô, que realiza o tratamento cirúrgico de modo autônomo.

Na verdade, o robô é segura os instrumentos cirúrgicos e a câmera, mas é o cirurgião que controla os equipamentos e opera o paciente.





Fazemos 3 a 5 cortes, com cerca de 0,5cm, pelos quais inserimos uma câmera bem fina, mas com grande aumento e delicadas pinças cirúrgicas.

O médico cirurgião fica dentro da sala cirúrgica e comando o robô, que reproduz os movimentos das mãos do cirurgião, garantindo uma ampla liberdade e precisão de movimento. 

Além disso, a câmera, que permite visão 3D e ampliada dos órgãos a serem operados, também é controlada pelo cirurgião, o que garante um posicionamento sempre adequado. 

Isso permite que esse procedimento tenha muitas vantagens e melhores resultados em relação a cirurgia aberta e laparoscópica:

  • menor sangramento
  • menor tempo de internação
  • menos dor após a cirurgia
  • menos necessidade de repouso
  • cicatrizes menores, muitas vezes imperceptíveis
  • melhor qualidade de visão
  • maior liberdade e delicadeza de movimentos

O que garante uma cirurgia muito mais precisa para o tratamento do câncer de próstata e câncer de rim.

Principais dúvidas sobre Cirurgia Robótica e câncer de próstata