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Energia das mãos : O despertar da magia Helena Blavatsky

Em 1880, no Sri Lanka, Blavatsky e Olcott realizaram a cerimônia de “tomar Pansil”, os cinco preceitos budistas leigos, também refugiando-se em Buda, Dharma e Sangha.

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Instituto IDG

Transformação social por meio de ações socioeducativas socioculturais Realização de cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de violência doméstica.

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Hérnia de hiato

 


O que é hérnia de hiato?

hérnia de hiato ou hérnia hiatal consiste na passagem de parte de órgãos abdominais (geralmente estômago) para dentro do tórax.

A cavidade torácica está separada da cavidade abdominal por um músculo – o diafragma. Nesse músculo existe um orifício, o hiato, por onde passa o esófago. Quanto esse orifício alarga, a pressão abdominal “empurra” o conteúdo abdominal para dentro do tórax, formando-se assim a hérnia de hiato.

No conteúdo da hérnia de hiato podemos encontrar estômago, intestino delgado, cólon, grande epíplon.... No entanto, o mais vulgar é existir apenas estômago no seu interior.

Hérnia de hiato - diagnóstico

A hérnia do hiato não pode ser vista do exterior do organismo. Suspeita-se da sua existência pela sintomatologia do doente ou é descoberta por acaso em exames a que o doente se submete.

Os exames que habitualmente revelam a hérnia de hiato são a endoscopia digestiva alta, a radiografia contrastada esofagogástrica ou tomografia computorizada (TAC). Existem, no entanto, outros exames que podem indiciar a sua existência.

Hérnia de hiato - tipos

Podemos identificar dois tipos de hérnia de hiato:

Hérnia de hiato por deslizamento – a transição esofagogástrica (“Cardia”) desloca-se para dentro do tórax arrastando consigo uma parte do estômago.

Hérnia do hiato paraesofágica -o cardia está na sua posição correta mas uma parte do estômago passa através do hiato para dentro do tórax.

Hérnia de hiato - classificação

Tipo 1 – De deslizamento (cerca de 95% do total);

Tipo 2 - Paraesofágica;

Tipo 3 - Combinação de tipo 1 e 2;

Tipo 4 - Apresentam outras estruturas como cólon ou epíplon, no seu interior.

Hérnia de hiato - causas

Não se conhecem bem as causas da hérnia de hiato. Contudo, as situações em que existe aumento da pressão abdominal favorecem o seu aparecimento, como acontece, por exemplo, na obesidade.

Hérnia de hiato - sintomas

Muitas hérnias de hiato não apresentam sintomas, sobretudo as mais pequenas. No entanto, podem causar sintomas muito intensos e variados, a vários níveis:

Sintomas digestivos

  • Sensação de queimadura dentro do tórax (refluxo gastroesofágico);
  • Dor retroesternal ou epigástrica;
  • Dificuldade em engolir (disfagia);

Sintomas respiratórios

  • Dificuldade em respirar e cansaço fácil;
  • Tosse irritativa crónica;
  • Crises asmatiformes;

Sintomas cardíacos

  • Palpitações;
  • Arritmia;

Algumas hérnias de hiato podem ainda causar anemia importante. Por vezes, é através da procura da causa dessa anemia que se descobre a hérnia.

Hérnia de hiato estrangulada

estrangulamento de uma hérnia de hiato é uma situação rara mas muito grave. O conteúdo herniário fica preso dentro do tórax, a circulação sanguínea fica prejudicada. O doente necessita de intervenção cirúrgica de urgência para a resolução da situação.

Hérnia de hiato tem cura?

Em muitos casos a hérnia de hiato não necessita de tratamento específico. Não existem medicamentos ou um remédio para “curar” uma hérnia de hiato mas sim para controlar alguns dos seus sintomas. Só o tratamento cirúrgico permite fazer desaparecer, uma hérnia de hiato.

Veja, de seguida, como tratar a hérnia de hiato.

Hérnia de hiato - tratamento

tratamento da hérnia de hiato depende dos sintomas, do seu volume e do risco de complicações que representa para o paciente.

Como sempre, um estilo de vida saudável, uma dieta correta e a manutenção de peso ideal são a base de um tratamento eficaz.

As hérnias pequenas e assintomáticas não necessitam, habitualmente, de qualquer tratamento.

As hérnias sintomáticas podem ser tratadas recorrendo a vários tipos de medicação, geralmente tendentes a diminuir a produção de ácido no estômago e a facilitar o seu esvaziamento, evitando assim os sintomas relativos ao refluxo.

As hérnias maiores, mal controladas ou de risco podem ser operadas, sendo a operação muito eficaz. Só um cirurgião deverá determinar se uma hérnia de hiato possui ou não indicação operatória.

Hérnia de hiato - dieta recomendada

Na hérnia de hiato deve seguir-se uma dieta alimentar que permita manter o peso ideal do doente, combatendo a obesidade.

Os alimentos a evitar dependem do doente. Deve ser mantida uma alimentação cuidada, na qual os alimentos que acentuam as queixas de refluxo sejam evitados: bebidas gaseificadas, chocolate, alimentos ricos em gorduras, café, etc.

Cirurgia de hérnia de hiato

cirurgia de hérnia de hiato é uma operação que se faz quase exclusivamente por laparoscopia, com dor muito reduzida, curta estadia no hospital e rápida recuperação.

Consiste na recolocação dos órgãos herniados dentro do abdómen, sutura do defeito do hiato e realização complementar de uma manobra para prevenir o refluxo gastroesofágico.

Cirurgia de hérnia de hiato - riscos

Como qualquer operação, a cirurgia de hérnia hiatal comporta alguns riscos, que são reduzidos e devem ser explicados previamente à intervenção.

Cirurgia hérnia de hiato - pós operatório

Na cirurgia da hérnia de hiato, o pós-operatório é habitualmente muito simples, retomando-se a alimentação por via oral precocemente. A alta é dada poucos dias após a intervenção.

Cirurgia da hérnia de hiato - recuperação

Na cirurgia da hérnia de hiato, a recuperação é rápida e na maioria dos casos o doente pode retomar a sua atividade profissional dentro de duas semanas após a operação.

Cirurgia de hérnia de hiato - preço

preço de uma cirurgia de hérnia do hiato difere em função de vários fatores, como a técnica cirúrgica, entre outros. Apenas o cirurgião, especialista em cirurgia geral, poderá estimar o valor da operação após avaliação em consulta.

O valor da cirurgia poderá também diferir mediante o subsistema de saúde associado ao doente ou do seguro de saúde e das suas condições.

Hemorroida e Fístula anal

 

 Fístula anal



Um túnel infectado entre a pele e o ânus.

Uma fístula anal é um túnel infectado entre a pele e o ânus, a abertura muscular no final do trato digestivo. A maioria das fístulas anais resulta de uma infecção em uma glândula anal que se espalha para a pele.

Os sintomas incluem dor, inchaço e secreção de sangue ou de pus no ânus.

Geralmente, é necessário realizar uma cirurgia para tratar a fístula anal.


Sintomas :

Requer um diagnóstico médico

Os sintomas incluem dor, inchaço e secreção de sangue ou de pus no ânus.

As pessoas podem ter:

Dores locais: reto

No corpo: calafrios ou febre

No ânus: coceira ou secreção

Também é comum: pus ou sangramento


Tratamento :

O tratamento depende da gravidade

Geralmente, é necessário realizar uma cirurgia para tratar a fístula anal.

Medicamentos

Imunossupressor

Procedimento médico

Incisão e drenagem e Drenagem


Especialistas: cirurgião geral 




Hemorroida:


Veias inchadas e inflamadas no reto e no ânus que causam desconforto e sangramento.

As hemorroidas geralmente são causadas por esforço durante evacuações, por obesidade ou gravidez.

O desconforto é um sintoma comum, especialmente durante evacuações ou ao ficar sentado. Outros sintomas incluem coceira e sangramento.

Uma dieta rica em fibras pode ser eficaz, juntamente com laxantes. Em alguns casos, pode ser necessário um procedimento médico para remover as hemorroidas e proporcionar alívio.


Sintomas:


Geralmente diagnosticável pela própria pessoa

O desconforto é um sintoma comum, especialmente durante evacuações ou ao ficar sentado. Outros sintomas incluem coceira e sangramento.

As pessoas podem ter:

Dores locais: reto

Dores circunstanciais: ao sentar

No ânus: desconforto, coceira, inchaço ou sangramento

Na pele: fissuras ou irritação

Também é comum: coceira, constipação, inchaço ou sangramento


Tratamento

O tratamento é feito por meio de modificações nos hábitos alimentares e uso de laxantes

Uma dieta rica em fibras pode ser eficaz, juntamente com laxantes. Em alguns casos, pode ser necessário um procedimento médico para remover as hemorroidas e proporcionar alívio.

Como você pode se cuidar

Fibra dietética, Bolsa de gelo e Compressa fria

Medicamentos

Corticoide e Suplemento alimentar

Procedimento médico

Ligadura elástica, Escleroterapia e Hemorroidectomia grampeada


Especialistas:

Cirurgião de cólon e reto, cirurgião geral , clinico geral, cirurgião abdominal 


a diferença entre fissura anal e hemorroidas

Fissura anal é uma rágade ("rachadura") na mucosa do canal anal, gerando uma ferida muito dolorosa. Hemorróidas são coxins vasculares que podem provocar sintomas por edema, dor, prolapso, hemorragia, etc. Normalmente dor crônica após a defecação é mias característico de fissura anal crônica.


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domingo, 16 de janeiro de 2022

Tipos de Cirurgia para Hemorroida e o Pós-Operatório



Confira as informações que reunimos neste artigo sobre os tipos de cirurgia para hemorroida e o pós-operatório. As Hemorroidas são veias dilatadas que aparecem na região anal. Elas podem gerar desconforto e sangramento. Geralmente são causadas por fatores genéticos associados a uma alimentação pobre em fibras, esforço durante as evacuações, prisão de ventre ou gravidez.

Existem alguns tipos de cirurgia que podem ser recomendadas dependendo do tipo de hemorroida, sendo a mais comum delas a hemorroidectomia.

Continue a leitura para saber quais os Tipos de Cirurgia para Hemorroida e o Pós-Operatório.

Tipos de Cirurgia para Hemorroida

Existem várias técnicas para remover as hemorroidas, algumas menos invasivas do que outras, são elas:

 
  • Hemorroidectomia: A hemorroidectomia é a cirurgia mais comum e consiste em remover os mamilos hemorroidários principais e os secundários, respeitando sempre a manutenção de pontes cutâneo-mucosas adequadas. Essa técnica tem efeito duradouro e apresenta excelente resultado funcional e estético. Este procedimento tem uma duração média de 45 minutos e é realizado no centro cirúrgico.
  • Técnica por THD/ Endo Pex: Esta cirurgia é feita sem cortes, em que o médico utiliza um aparelho de ultrassom para identificar os vasos que levam o sangue às hemorróidas. Depois de identificados esses vasos, a circulação de sangue é interrompida pela sutura da artéria. O resultado máximo é observado após seis a oito semanas da cirurgia. Apesar do excelente resultado imediato pelo fechamento dos vasos sanguíneos das hemorroidas, haverá um processo de cicatrização no local com o passar do tempo. 
  • Técnica PPH: A técnica por PPH permite fixar as hemorroidas em sua posição original, através do uso de grampos especiais de titânio. Este procedimento não necessita suturas, tem um tempo de recuperação rápido e é feito em hemorróidas internas de graus II e III. Esta técnica consiste na remoção do excesso de tecidos acima das hemorroidas. Ela promove o fechamento dos vasos sanguíneos dilatados, ao mesmo tempo em que traciona o tecido hemorroidário exteriorizado novamente para dentro do reto.

Além dessas cirurgias, também existem:

  • Ligadura elástica: Consiste em posicionar anéis elásticos ao redor dos mamilos hemorroidários.  Isso causa uma necrose local controlada e o seu desprendimento. O procedimento é realizado no próprio consultório e é totalmente indolor, pois está indicado somente para as hemorroidas internas, em uma região sem sensibilidade dolorosa. 
  • Escleroterapia: Consiste na aplicação de uma solução de glicose para causar a necrose, retração e cicatrização dos tecidos afetados pelas hemorroidas. 
  • Crioterapia: Técnica semelhante à da Escleroterapia, onde se utiliza o nitrogênio líquido para causar a necrose e retração do tecido hemorroidário. 

O Pós-Operatório da Cirurgia 

Os cuidados pós-operatórios são muito importantes para uma boa e rápida recuperação. 

  • Evitar o uso de  papel higiênico, dando preferência, se possível, ao uso de ducha higiênica ou lenços umedecidos após evacuar;
  • Evitar passar muito tempo sentado no vaso sanitário;
  • Banhos quentes de assento são indicados para o controle da dor e podem  proporcionar mais conforto ao paciente no pós-operatório. Recomenda-se  que sejam utilizados diversas vezes ao dia;
  • A ingestão de líquido deve ser abundante, em torno de dois litros por dia.


Alguns médicos podem recomendar o uso de laxantes leves, pois o paciente pode resistir a ir ao banheiro, e o endurecimento das fezes pode causar grandes desconfortos durante a recuperação e devem, portanto, ser evitados.

Quer obter mais informações sobre hemorroidas? Acesse o Blog e veja mais conteúdos.

Apendicectomia

 Imagens de apendice

O que é a apendicectomia?

apendicectomia é uma cirurgia (operação) que visa a remoção do apêndice (pequeno órgão que se situa na extremidade do cólon ou intestino grosso).

Atualmente e na maioria dos casos, o apêndice é retirado por laparoscopia através de pequenas incisões no abdómen, o que permite uma menor taxa de complicações, uma recuperação mais fácil e rápida após a cirurgia e um melhor resultado estético em relação às cicatrizes. Contudo, existem alguns casos onde pode ser preferível recorrer à cirurgia aberta ou convencional, através de uma incisão no abdómen. O cirurgião deve discutir com o doente a melhor opção para o seu caso.

Indicações da apendicectomia

O apêndice é um pequeno órgão em forma de dedo, situado no lado inferior direito do intestino grosso. Como não é um órgão essencial, a sua remoção não afeta o correto funcionamento do organismo.

Na maioria das vezes, a apendicectomia é realizada em casos de apendicite aguda. A apendicite é uma inflamação dolorosa do apêndice e que requer tratamento imediato.

Quando não tratada atempadamente, a inflamação pode provocar a rutura do apêndice, o que leva a diversas complicações associadas ao conteúdo derramado na cavidade abdominal, como é o exemplo a peritonite.

Saiba, aqui tudo sobre apendicite.

Como é feita a apendicectomia?

A remoção do apêndice ou apendicectomia é realizada geralmente sob anestesia geral e pode ser feita por laparoscopia (1) ou de forma convencional ou aberta (2).

1. Remoção por laparoscopia

A cirurgia por laparoscopia é o método mais utilizado na remoção do apêndice devido à baixa taxa de complicações que apresenta, à recuperação mais rápida do que na cirurgia aberta e ao melhor resultado estético no que respeita a cicatrizes.

Durante a operação, são feitas 3 ou 4 pequenas incisões (cortes) no abdómen, por onde são inseridos os seguintes instrumentos especiais:

  • Um tubo onde é insuflado dióxido de carbono (gás) para expandir o abdómen: permite que o médico cirurgião (especialista em Cirurgia Geral) visualize melhor o apêndice, aumentando também o espaço de trabalho;
  • Um laparoscópio: pequeno tubo com uma luz e uma câmara de vídeo que transmite imagens do interior do abdómen para um monitor na sala de operações;
  • Instrumentos cirúrgicos – estes são necessários para realizar a cirurgia, ou seja, o corte e a remoção do apêndice.

Serão necessários alguns pontos após a cirurgia, de modo a fechar as pequenas incisões.

A abordagem laparoscópica tem a vantagem de ser menos invasiva e a recuperação pós-operatória é também mais reduzida, diminuindo assim o risco de infeções nas zonas das incisões.

As cicatrizes visíveis neste tipo de cirurgia são também mais reduzidas do que na cirurgia aberta.

2. Cirurgia convencional ou aberta

Em casos de existência de abcesso ou rutura do apêndice, a cirurgia aberta poderá ser a opção mais apropriada, pois facilita a limpeza de toda a cavidade abdominal.

Na cirurgia aberta, é feito um único corte (maior do que as pequenas incisões feitas por laparoscopia) no lado inferior direito do abdómen para remover o apêndice. Em casos de peritonite, ou seja, de infeção do revestimento interno do abdómen, o corte por vezes é feito ao longo (meio) do abdómen. Este procedimento é chamado de laparotomia.

Tal como acontece após a cirurgia por laparoscopia, a incisão é fechada usando alguns pontos e o apêndice é enviado para análise em laboratório.

A cicatriz visível na cirurgia aberta é maior quando comparada com o procedimento por laparoscopia.

Riscos e complicações na apendicectomia

Os riscos da apendicectomia são bastante reduzidos.

Apesar de possíveis, as complicações são pouco frequentes, consistindo geralmente em infeções na zona da incisão, formação de abcessos, hemorragia e hematoma.

É muito importante que o diagnóstico de apendicite aguda seja feito precocemente e que a intervenção cirúrgica ocorra o mais precocemente possível no curso da doença, de modo a evitar complicações, minimizando assim os riscos durante e após a cirurgia.

Pós-operatório, recuperação na apendicectomia

O pós operatório da apendicectomia é geralmente simples, no entanto, depende do método cirúrgico utilizado, sendo mais facilitado no procedimento laparoscópico.

As apendicectomias laparoscópicas tendem a ter uma recuperação mais rápida do que apendicectomias abertas, onde o tempo necessário para regressar às atividades normais é mais prolongado. Na maioria dos casos de apendicectomia laparoscópica, o doente pode deixar o hospital 24 horas após a operação.

Em ambos os casos, pode surgir alguma dor ou hematomas na zona das incisões nos primeiros dias após a operação. Para aliviar a dor e desconforto, normalmente são prescritos alguns analgésicos.

Em casos de apendicectomia laparoscópica, pode surgir alguma dor no ombro.

Geralmente, as atividades normais do quotidiano podem ser retomadas após uma semana.

O doente deve ter alguns cuidados no pós-operatório:

  • Evitar exercício físico excessivo. Podem ser recomendadas, pelo médico especialista, algumas práticas desportivas benéficas na recuperação (ex.: fazer pequenas caminhadas);
  • Fazer uma dieta saudável;
  • Vigilância da ocorrência de febre ou de sinais de inflamação na área das feridas cirúrgicas.

Quanto custa uma apendicectomia?

O preço de apendicectomia pode variar em função da técnica cirúrgica utilizada (por via laparoscópica ou aberta), tempo de internamento, subsistema do doente, entre outros fatores. O valor da cirurgia apenas pode ser estimado após conhecer todas as variáveis atrás descritas.


instrumentais 

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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

CIRROSE HEPÁTICA

 Cirrose

 

CIRROSE HEPÁTICA: SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTO

A cirrose hepática é o resultado final de anos de agressões ao fígado, fato que provoca a substituição do tecido hepático normal por nódulos e tecido fibroso. No fundo, a cirrose nada mais é do que a cicatrização do fígado. Onde deveria haver tecido funcionante, há apenas fibrose (cicatriz).

O fígado é capaz de reparar-se quando agredido. No entanto, se a agressão ocorrer de forma persistente ao longo de vários anos, o processo de reparação passa a envolver a criação de tecido cicatricial em vez de tecido com células hepáticas capazes de executar suas funções.

CAUSAS

A cirrose pode surgir em qualquer situação na qual haja agressão prolongada ao fígado. O consumo excessivo de álcool e as hepatites virais crônicas são as principais causas, mas não as únicas.

Cirrose alcoólica



A cirrose alcoólica é uma causa comum e prevenível de cirrose. O consumo diário e prolongado de álcool pode levar ao desenvolvimento de lesões permanentes no fígado.


O consumo diário de cerca 3 copos de cerveja ou 2 taças de vinho já é um volume suficiente para causar lesão do fígado, principalmente nas mulheres, que são mais susceptíveis às lesões hepáticas do álcool.

O consumo regular de álcool leva à esteatose hepática, também conhecido como fígado gorduroso, que pode evoluir para hepatite alcoólica e, por fim, para cirrose e falência hepática.

Para saber mais sobre os perigos do álcool, leia:

 EFEITOS DO ÁLCOOL E ALCOOLISMO.

Hepatites virais



As hepatites virais crônicas, principalmente as hepatites B e C, são causas comuns de lesão do fígado, que podem levar à cirrose após anos de doença ativa. Muitas vezes, o paciente nem sequer desconfia ser portador de um desses vírus, só vindo a descobrindo muitos anos depois, quando os sintomas da cirrose começam a se manifestar.

Explicamos com detalhes as hepatites B e C nos seguintes artigos:

Hepatite autoimune



A hepatite autoimune é uma forma de lesão do fígado na qual o nosso organismo começa a produzir de forma inapropriada anticorpos contra as células próprio fígado, como se este fosse um ser invasor, um corpo estranho que não nos pertencesse.


Explicamos o conceito de doença autoimune no seguinte artigo: 

DOENÇA AUTOIMUNE – Causas e Sintomas.

Esteatose hepática não alcoólica



O consumo excessivo de álcool é uma das causas mais comuns de esteatose hepática, mas não é a única. Obesidade, diabetes, desnutrição e alguns medicamentos podem também provocar esteatose, que em graus mais avançados pode evoluir para esteato-hepatite e, posteriormente, para cirrose.

Explicamos a esteatose hepática no seguinte artigo: GORDURA NO FÍGADO – Esteatose Hepática.

Cirrose biliar primária

A cirrose biliar primária, que também é doença de origem autoimune, é uma forma de lesão do fígado na qual o processo inicia-se pela destruição das vias biliares.

Outras doenças que podem provocar cirrose

  • Hemocromatose.
  • Doença de Wilson.
  • Deficiência de alfa 1 antitripsina.
  • Fibrose cística.
  • Colangite esclerosante primária.
  • Hepatite por drogas ou medicamentos.

TRATAMENTO



O único tratamento efetivo da cirrose é o transplante hepático, que só está indicado em casos selecionados.

Enquanto o paciente aguarda o transplante, o tratamento é feito de forma a controlar os sintomas e complicações. Exemplos: para a ascite e os edemas, diuréticos como espironolactona e furosemida podem ser utilizados. Para as varizes de esôfago, o tratamento é feito através da endoscopia digestiva. Laxantes, como a lactulose, ajudam a controlar a encefalopatia hepática.

É importante que o paciente evite o consumo de álcool e outros fármacos nefrotóxicos.


Cisto pilonidal

  

Definição 



Cisto pilonidal é uma lesão envolta por uma membrana, que tem na parte de dentro pelos, fragmentos de pele, glândulas sebáceas e também glândulas sudoríparas.

Esse conteúdo, que ficou ali, gera um processo de inflamação que acumula pus e pode indicar infecção.

Em geral, o cisto pilonidal ou abscesso pilonidal aparece na parte superior da prega que divide as nádegas, logo acima do ânus, na região sacral e do cóccix, no final da coluna vertebral.

Embora esse seja o local mais comum, o cisto também pode aparecer no couro cabeludo, nas axilas e no umbigo.

Os casos de cisto pilonidal são mais comuns entre jovens, de 15 a 30 anos. Isso porque, normalmente, nessa idade os folículos pilosos são mais amplos e produzem mais sebo.

Os homens respondem por 80% dos diagnósticos. Pessoas que passam muito tempo sentadas, obesos, quem tem a prega das nádegas mais profunda e quem tem excesso de pelos na região do cóccix têm mais chances de ter cisto pilonidal.

O que causa o cisto pilonidal?



A causa do cisto pilonidal pode gerar dúvidas e controvérsias. Inicialmente, acreditava-se que a doença era congênita, ou seja, o paciente já nascia com essa pré-disposição.

Hoje em dia, entende-se que é uma doença adquirida ao longo da vida, considerando a influência dos hormônios sexuais nas glândulas sebáceas e o atrito crônico da pele na região acometida.

O que acontece é que esses hormônios colaboram com a distensão dos folículos e o aumento da produção de queratina. Ao mesmo tempo, a região pode passar por um trauma e esse trauma causa o que chamamos de foliculite, uma inflamação do folículo piloso.

O cisto pilonidal nada mais é, portanto, do que o rompimento desse folículo piloso inflamado que foi aprofundando na pele com o passar do tempo.

Opções de tratamento para o cisto pilonidal



Sobre o melhor tratamento do cisto pilonidal, a situação deve ser avaliada individualmente.

Para casos mais agudos, por exemplo, em que o paciente sente muita dor e mal consegue se sentar, o processo de drenagem da secreção acumulada é o primeiro passo indicado para promover um alívio inicial.

Pode-se dizer que metade dos casos acontecem de forma aguda – decorrente de inflamação – e a outra metade de forma crônica, ou seja, o paciente convive com o cisto e a drenagem constante de pus.

Drenagem



A drenagem do cisto pilonidal com pus, quando não ocorre de forma espontânea, precisa ser induzida com a ajuda de procedimento médico para aliviar a dor da inflamação.

Nos casos espontâneos, há a formação natural do que chamamos de drenagem pilonidal, que é a saída para a secreção.

Para a drenagem induzida, é feita uma pequena incisão da pele, utilizando anestesia local, de forma rápida.

Isso pode ser feito no consultório ou hospital, e a recuperação completa se dá em pouco mais 1 semana.

Em geral, é solicitado que o paciente use medicamentos antibióticos nessa fase. Porém, vale reforçar que essa solução é temporária.

Depois da drenagem induzida, esse paciente passa a ter o cisto pilonidal com a saída crônica de secreção.

Como a drenagem é uma solução importante, porém temporária, significa que essa secreção vai continuar se formando e, muitas vezes, pode ser vista nas roupas íntimas do paciente.

Se isso não for feito, a dor vai continuar. Agora, como é possível curar completamente o cisto pilonidal?

O tratamento definitivo é feito com cirurgia e a remoção da pele e do tecido subcutâneo na região do cisto. Ele é indicado quando há melhora da inflamação/infecção.




A cirurgia de remoção do cisto pilonidal com fechamento primário consiste em abrir a pele, retirar o cisto, raspar a região com tecido exposto a infecção crônica pelo cisto e fazer um fechamento da ferida sem tensão por meio de retalho de avanço da pele e tecido subcutâneo.


Esteatose hepática

  O acúmulo de gordura no fígado, tecnicamente chamado de esteatose hepática, é um problema bastante comum que pode ser causado por fatores de risco como obesidade, diabetes, colesterol alto e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Apesar de nem sempre existirem sintomas, é possível que algumas pessoas sintam dor no lado direito do abdômen, barriga inchada, enjoos, vômitos e mal-estar geral. Na presença desses sintomas, deve-se consultar um hepatologista para realizar exames que avaliam o funcionamento do fígado e a gravidade da doença. Confira alguns dos exames que avaliam a saúde do fígado.

A gordura no fígado pode ser controlada com alterações na dieta e a prática regular de exercício físico, sendo importante seguir o tratamento adequado para evitar complicações como a cirrose.

Esteatose hepática: o que é, sintomas, graus e tratamento

Graus de esteatose hepática

A gordura no fígado pode ser classificada de acordo com a sua gravidade em:

  • Grau 1 ou Esteatose hepática simples: o excesso de gordura é considerada inofensivo. Geralmente não existe qualquer sintoma e só se descobre o problema através de um exame de sangue de rotina;
  • Grau 2 ou Esteatose hepática não alcoólica: além do excesso de gordura, o fígado fica inflamado., podendo levar ao surgimento de alguns sintomas como dor no lado direito do abdômen e barriga inchada;
  • Grau 3 ou Fibrose hepática: existem gordura e inflamação que causam alterações no órgão e nos vasos sanguíneos ao seu redor, mas o fígado ainda funciona normalmente;
  • Grau 4 ou Cirrose hepática: é a fase mais grave da doença e surge após anos de inflamação, sendo caracterizada por alteração em todo o fígado que causa redução do seu tamanho e deixa sua forma irregular. A cirrose pode evoluir para câncer ou morte do fígado, sendo necessário fazer um transplante de órgão.

Assim, além de avaliar a quantidade de gordura no órgão, também é importante verificar a presença de inflamação, pois ela é a principal causa da morte das células deste órgão. Para avaliar a progressão da doença, o médico pode indicar a relização da elastografia hepática, que é um exame rápido e sem dor e que é bastante eficaz no acompanhamento da pessoa com doença hepática. Entenda como é feita a elastografia hepática.

Principais sintomas

Normalmente durante os primeiros estágios da doença não existe qualquer tipo de sintoma e, por isso, a esteatose é muitas vezes descoberta acidentalmente através de exames para diagnosticar outras doenças.

No entanto, nos estágios mais avançados, podem surgir dor no lado direito superior do abdômen, perda de peso sem explicação, cansaço e mal-estar geral, com enjoos e vômitos, por exemplo. Em casos de cirrose, outros sintomas também podem surgir, como pele e olhos amarelados, coceira no corpo e inchaço na barriga, nas pernas e nos tornozelos. Confira uma lista mais completa dos sintomas da esteatose hepática.

Principais causas de esteatose hepática

As causas de gordura no fígado ainda não estão muito bem esclarecidas, no entanto o mecanismo que leva ao surgimento da doença é motivo de diversas pesquisas atualmente. Acredita-se que o acúmulo de gordura no fígado está relacionado com o desequilíbrio entre o consumo e síntese de gordura pelo corpo e sua utilização e eliminação. Esse desequilíbrio, por sua vez, poderia estar relacionado com fatores genéticos, nutricionais e ambientais.

Apesar das causas ainda não serem conhecidos, o risco de desenvolver gordura no fígado é muito superior em pessoas que consomem bebidas alcoólicas, além de poder ser aumentado quando há outros fatores de risco, como:

  • Obesidade;
  • Diabetes tipo 2;
  • Pressão alta;
  • Colesterol alto;
  • Idade superior a 50 anos;
  • Ser fumante;
  • Ter hipotireoidismo.

Além disso, a cirurgia bariátrica e outros procedimentos para emagrecer aumentam o risco de desenvolver gordura no fígado devido a alterações no metabolismo causadas pela perda rápida de peso. Porém, este problema também pode surgir em pessoas que não têm qualquer fator de risco, podendo até afetar crianças e mulheres grávidas.

Como é feito o tratamento

O tratamento para gordura no fígado é feito principalmente com alterações na dieta, prática regular de exercícios físicos e a eliminação do consumo de álcool. Além disso, também é necessário perder peso e controlar doenças que pioram o problema, como diabetes, hipertensão e colesterol alto, por exemplo. Veja um exemplo de como deve ser a dieta para gordura no fígado.

Não existem remédios específicos para tratar a esteatose hepática, mas o médico pode recomendar as vacinas contra hepatite B, para prevenir o aparecimento de mais doenças no fígado. Alguns remédios caseiros também podem ser utilizados para auxiliar no tratamento, como o chá de cardo-mariano ou o chá de alcachofra, sendo importante primeiro pedir autorização do médico antes de usá-los.

O vídeo a seguir traz dicas da nossa nutricionista para controlar e reduzir a gordura no fígado:

SEROMA

 

Definição 


O seroma é uma complicação que pode surgir após qualquer cirurgia, sendo caracterizada pelo acúmulo de líquido abaixo da pele, próximo à cicatriz cirúrgica. Este acúmulo de líquido é mais comum após cirurgias em que houve corte e manipulação da pele e do tecido gorduroso, como após cirurgias plásticas, abdominoplastia, lipoaspiração, cirurgias da mama ou após a cesárea, por exemplo, sendo resultado da inflamação no causada pelo procedimento e reações de defesa do corpo.

O seroma pequeno pode ser reabsorvido naturalmente pela pele, resolvendo-se após cerca de 10 a 21 dias, entretanto, em alguns casos, é necessária a realização de uma punção com seringa pelo médico. Para diminuir essa complicação, é indicado utilizar cintas ou curativos compressivos após a cirurgia, além de cuidados para facilitar a cicatrização. Confira cuidados essenciais que se deve ter com a cicatriz de cesárea.

Seroma: o que é, sintomas e tratamento

Principais sinais e sintomas

O seroma pode ser identificado a partir dos seguintes sinais e sintomas:

  • Saída de líquido claro ou transparente pela cicatriz;
  • Inchaço local;
  • Flutuação no local da cicatriz;
  • Dor na região da cicatriz;
  • Pele avermelhada e aumento da temperatura ao redor da cicatriz.

Além disso, pode haver coloração avermelhada ou marrom quando o seroma estiver misturado com sangue, o que é mais comum logo após a cirurgia, e tende a ficar mais claro à medida que a cicatrização continua.

Assim que forem notados sinais do seroma é importante consultar o médico para que possa ser feito uma avaliação e, dependendo da gravidade, iniciado o tratamento.

Quando surge seroma

O seroma costuma surgir durante as primeiras 1 a 2 semanas do pós-operatório, e acontece devido ao acúmulo de líquido no espaço morto entre as camadas da pele. Após o surgimento de sintomas que indicam seroma, é necessário conversar com o cirurgia que avaliará a necessidade de realização do tratamento.

Quando o seroma não é tratado, o acúmulo de líquido que não é removido pode endurecer, formando um seroma encapsulado, deixando a cicatriz feia. Além disso, o tratamento também é importante porque o seroma pode infeccionar, formando um abcesso na cicatriz, com libertação de pus, que é tratado com antibióticos.

Seroma: o que é, sintomas e tratamento

Como é feito o tratamento

O tratamento do seroma só é necessário quando existe um grande acúmulo de líquidos ou surge dor, pois, nos casos mais leves, o corpo é capaz de absorver o excesso de líquido. Porém, quando é necessário, o tratamento é feito com a remoção do líquido com uma agulha e seringa ou colocação de um dreno, que é um pequeno tubo inserido na pele diretamente até ao seroma, permitindo que o líquido saia. Entenda melhor para que serve o dreno e como cuidar.

Caso seja necessário aliviar a dor, o médico pode ainda prescrever remédios analgésicos e anti-inflamatórios como Paracetamol ou Ibuprofeno, por exemplo.

Já o tratamento do seroma encapsulado é mais complicado, podendo ser necessária a aplicação de corticóides ou de cirurgia para a sua remoção. A ultracavitação também é um método que pode ser utilizado, pois se baseia em um ultrassom de alta potência, que são capazes de atingir a região a ser tratada e formar reações que estimulam a eliminação do líquido.

Nos casos em que o seroma infecciona, o tratamento geralmente é feito com antibióticos prescritos pelo médico. Já no caso de seroma encapsulado, o médico poderá recomendar a cirurgia para remoção do líquido e para deixar a cicatriz mais bonita.

Opções caseiras

O tratamento caseiro tem como objetivo evitar que o seroma surja e combatê-lo logo nos primeiros sinais. Uma das opções caseiras é o uso de cintas compressivas a depender do tipo de cirurgia, sendo normalmente indicado o uso após cirurgias de abdômen e cesárea. Veja como se recuperar da cesariana mais rápido.

Além disso, é importante perguntar ao médico sobre compressas ou pomadas que podem ser colocadas na cicatriz, já que aceleram o processo de cicatrização e reduzem o inchaço que normalmente surge após o procedimento cirúrgico. É importante também alimentos que estimulem e facilitem a cicatrização, como a laranja, o abacaxi e a cenoura, por exemplo. Confira uma lista completa dos alimentos que aceleram a cicatrização.

O que pode causar o seroma

Os seromas podem surgir após qualquer cirurgia, dependendo da forma como o corpo de cada pessoa recupera. No entanto, este problema é mais comum em:

  • Cirurgias extensas, como remoção da mama em caso de câncer;
  • Casos que necessitam de drenos após a cirurgia;
  • Cirurgias que provocam lesões em vários tipos de tecidos;
  • Pessoas que têm histórico anterior de seroma.

Embora seja uma complicação bastante comum, pode ser evitada com alguns cuidados simples como utilizar uma cinta por cima do local da cicatriz e evitar fazer exercício intenso sem indicação do médico.

Além disso, no caso de existir risco aumentado de desenvolver um seroma, normalmente o médico coloca um dreno durante a cirurgia para que o líquido acumulado possa sair enquanto a ferida cicatriza. Confira os principais cuidados que se deve ter após uma cirurgia abdominal para acelerar a recuperação.