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Energia das mãos : O despertar da magia Helena Blavatsky

Em 1880, no Sri Lanka, Blavatsky e Olcott realizaram a cerimônia de “tomar Pansil”, os cinco preceitos budistas leigos, também refugiando-se em Buda, Dharma e Sangha.

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Instituto IDG

Transformação social por meio de ações socioeducativas socioculturais Realização de cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de violência doméstica.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

ASCITE (DEFINIÇÃO, CAUSAS E TRATAMENTO)

 

Ascite: o que é, principais sintomas e tratamento


A ascite ou "barriga d'água" é o acúmulo anormal de líquido rico em proteínas no interior do abdômen, no espaço entre os tecidos que revestem o abdômen e os órgãos abdominais. A ascite não é considerada uma doença mas sim um fenômeno que está presente em várias doenças, sendo a mais comum a cirrose hepática.

A ascite não tem cura, porém, pode ser tratada com remédios diuréticos, restrição de sal na alimentação e com a não ingestão de bebidas alcoólicas, para eliminar o excesso de líquidos no abdômen.

Os líquidos que podem se acumular dentro do abdômen podem ser o plasma sanguíneo, que é o nome dado ao líquido do sangue, e a linfa, que é um líquido transparente presente em todo o corpo que faz parte da circulação das ínguas.

Ascite: o que é, principais sintomas e tratamento

Sintomas de ascite

Os sintomas de ascite estão relacionados com o volume de líquido no interior do abdômen. No início, geralmente a ascite não apresenta sintomas, no entanto, em caso de ascite volumosa, podem ocorrer sintomas como:

  • Inchaço e crescimento da barriga;
  • Dificuldade para respirar;
  • Dor no abdômen e nas costas;
  • Perda de apetite;
  • Ganho de peso sem razão aparente;
  • Sensação de peso e pressão no abdômen;
  • Vontade de urinar frequente;
  • Prisão de ventre;
  • Náuseas e vômitos.

A ascite pode ser acompanhada de outros sinais e sintomas como aumento do fígado, inchaço nas pernas e pés ou olhos e pele amarelada, dependendo de qual seja a causa.

Possíveis causas

Algumas das doenças mais comuns que podem estar na origem das ascite são a cirrose, insuficiência hepática fulminante, retardo ou obstrução ao fluxo de saída do sangue hepático, insuficiência cardíaca congestiva, pericardite constritiva, miocardiopatia restritiva, síndrome de Budd-Chiari, doença veno-oclusiva, neoplasias, tuberculose peritoneal, síndrome de Fitz-Hugh-Curtis, AIDS, doenças renais, endócrinas, pancreáticas e biliares e lúpus.

Como é feito o tratamento

O tratamento para ascite ou barriga d'água depende da doença que está na sua origem, podendo incluir:

  • Repouso, preferencialmente com a pessoa deitada;
  • Remédios diuréticos, como a espironolactona (Aldactone) e/ou a furosemida (Lasix);
  • Restrição de sal na dieta, que não deve ser superior a 2 g/dia, através de um plano alimentar indicado por um nutricionista;
  • Interrupção da ingestão de bebidas alcoólicas;
  • Restrição da ingestão de líquidos, quando o sódio sérico for menor que 120 g/mL;
  • Paracentese abdominal,nos casos graves em que o tratamento com os remédios diuréticos não está dando resultado, que é um procedimento médico com anestesia local, no qual é introduzida uma agulha no abdômen para extrair o líquido da ascite;
  • Antibióticos quando ocorre infecção do líquido da ascite, chamada de peritonite bacteriana espontânea, uma complicação grave que pode levar à morte, sendo necessário que a pessoa também fique internada.

sábado, 5 de dezembro de 2020

Você sabe o que é traumatologia?

 Conheça o que é traumatologia, quais são as formas de tratar os traumas, o que faz o médico traumatologista e muito mais sobre essa área da medicina.

Traumatologia, como o nome sugere, é a especialidade da medicina que cuida dos traumas. E, neste caso, trauma se refere a todo choque sofrido pelo corpo por causas mecânicas, atingindo o esqueleto, ou seja, os ossos e as articulações e também os músculos, tendões, ligamentos. Trata igualmente as lesões que afetam a locomoção.

Assim, toda vez que alguém sofre um acidente de carro, queda, pancada na cabeça, ou acidente de trabalho, por exemplo, é o médico traumatologista que cuidará dela.

Para a legislação brasileira, traumatologia e ortopedia são especialidades unificadas. Por este motivo, geralmente os setores do hospital que tratam desta área são os mesmos, assim como em clínicas médicas especializadas.

Quais são as lesões mais frequentes tratadas pela Traumatologia?

  • acidentes de trabalho
  • lesões ocorridas durante a prática de esportes
  • acidentes de carro ou outros meios de transporte
  • qualquer choque com violência física que atinja o corpo
  • quedas e outros choques mecânicos
  • acidentes domésticos

Além disso, é comum que o médico traumatologista trate de lesões congênitas (aquelas que a pessoa já tem desde o nascimento). Em suma: toda lesão que afete a locomoção do indivíduo é tratada por esta especialidade da medicina.

Quais são as formas de tratamento dos traumas?

O médico traumatologista tem ao seu alcance vários métodos de tratamento. Como esta é uma área ampla, o tratamento vai depender da gravidade da lesão e do acidente, da área do corpo que foi afetada e do histórico médico de cada paciente. Porém, de maneira geral, os métodos de tratamento utilizados em casos de trauma são:

  • imobilização (seja com aplicação de gesso ou outros métodos para deixar aquela parte do corpo imóvel)
  • cirurgia para fixação do osso quebrado com utilização de pinos, placas e parafusos
  • exercícios
  • implantação de próteses
  • medicamentos
  • fisioterapia associada aos tratamentos já citados

Fisioterapia

Sintomas de doenças relacionadas à traumatologia

Como a Traumatologia não trata apenas dos traumas mais severos, como aqueles causados por acidentes, por exemplo, é comum que os pacientes procurem este profissional quando algo não vai bem com as articulações, a locomoção e os músculos.

As queixas mais comuns entre pacientes que precisam de um traumatologista são: febre relacionada ou não às dores nas articulações, nos membros inferiores e superiores (braços, pernas, pés, mãos, punhos), dores na coluna e nos joelhos, dificuldade para levantar-se ou para se mexer/se locomover etc.

Tais sintomas geralmente aparecem após um trauma, que pode ser desde uma batida até uma lesão durante a prática de um esporte.

Como atua um médico traumatologista?

A função do traumatologista é, além de restaurar e reabilitar as funções do aparelho locomotor de uma pessoa, acompanhar sua recuperação e tratamento. Pode atuar em hospitais, seja em clínicas ou atendimentos de emergência (quando alguém sofre um acidente, por exemplo) ou até mesmo em clínicas de reabilitação, academias e centros esportivos. Sua atuação é em conjunto com outros profissionais da área médica, como radiologia e fisioterapia, por exemplo.

Também existem os profissionais da traumatologia que atuam como peritos, principalmente em casos de concessão de licenças relacionadas a acidentes de trabalho.

A importância do diagnóstico

É claro que, quando se trata de um trauma grave, como um acidente automobilístico ou queda severa, não há dúvidas quanto à necessidade do tratamento e diagnóstico com um traumatologista.

No entanto, traumas mais leves acontecem no dia a dia, como pequenas batidas, quedas, acidentes de trabalho mais simples ou durante o lazer, andando de bicicleta ou patins, por exemplo.

Uma lesão mal tratada pode levar a consequências mais sérias. Daí a necessidade de, em caso de qualquer tipo de trauma, havendo dor, febre, dificuldade de movimentação e locomoção, procurar o setor de traumatologia e ortopedia do pronto socorro ou clínica médica.

Somente o médico traumatologista será capaz de fazer o diagnóstico correto analisando o quadro clínico do paciente e solicitando exames para determinar a real gravidade e extensão da lesão, ou seja, o quanto ela afeta o bem estar do paciente.

O tratamento no tempo certo e da maneira correta é mais rápido, eficaz e promove a reabilitação do paciente em menos tempo, possibilitando o retorno às suas atividades diárias e trazendo de volta o seu bem-estar.

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Apendicectomia: entenda como funciona os principais tipos!

 


Alguns problemas de saúde são de emergência e o atendimento médico deve ser o mais rápido possível. Um desses problemas é a apendicite, que atinge de 5 a 10% da população mundial em algum momento da vida. Por isso, a informação é a melhor aliada e saber como funciona a apendicectomia, a cirurgia que remove o apêndice inflamado, é um passo importante.

Neste post, você vai saber mais sobre como funciona a apendicectomia, além dos seus tipos e formas de recuperação. Continue a leitura e tire suas dúvidas sobre o assunto.

O que é apendicite?

Antes de explicar o tratamento, é importante que você saiba o que é a apendicite. No geral, ela é uma inflamação seguida por perfuração e necrose do apêndice cecal, o órgão vestigial que fica localizado próximo ao ceco e à válvula ileocecal.

Esse problema de saúde é ocasionado pela obstrução da sua luz, na maioria das vezes devido a um fecálito, nodulação endurecida das fezes.

Para identificar a apendicite basta prestar atenção ao surgimento de alguns sintomas como, fraqueza, falta de apetite, prostração, febre, náuseas, vômitos e dor abdominal iniciada em região periumbilical e posteriormente seguida para região de fossa ilíaca direita.

Caso você perceba esses sintomas é importante não se automedicar para não romper o apêndice inflamado e procurar um médico imediatamente.

Seu diagnóstico nem sempre é tão simples e direto, já que os sintomas dessa doença podem ser facilmente confundidos com outras, o que inclui, gastrite, problema na vesícula biliar, infecção intestinal, vesical e urinária etc.

Por isso, alguns testes mais precisos podem ser feitos, como história clínica compatível, exame retal, exame de sangue, tomografia computadorizada e teste de urina para descartar uma infecção.

Quais os principais tipos de cirurgias?

A cirurgia de apendicectomia consiste basicamente na retirada do apêndice e pode ser realizada de diversas formas, vai depender do estágio em que a doença é diagnosticada e da gravidade do caso.

Mas de modo geral, existe a cirurgia aberta ou laparotômica, que ocorre por incisão mediana ou transversal lateral direita. A cirurgia laparoscópica geralmente é pouco invasiva e consiste em três incisões menores que 1cm no abdômen do paciente. Nesse procedimento é introduzido uma pequena câmera e os instrumentos cirúrgicos.

Como se trata de uma cirurgia pouco invasiva, a recuperação é rápida e as cicatrizes são bem mais discretas. No geral, em cerca de 15 dias o paciente já pode voltar às atividades normais.

O outro tipo é a cirurgia de apendicectomia tradicional, em que é feito o mesmo dentro da barriga. No entanto, o corte é de aproximadamente 5 cm no lado direito do abdômen e há a necessidade de uma maior manipulação na região.

Por esse motivo, a recuperação nesse tipo de cirurgia é mais lenta e pode deixar uma cicatriz visível. Geralmente, ela é utilizada nos casos em que há dificuldade técnica e\ou o apêndice se encontra muito dilatado ou rompido.

Quais cuidados pré e pós-operatórios?

A cirurgia de apendicectomia é realizada em caráter de urgência assim que o médico realiza o diagnóstico do paciente. Os seus cuidados pré-operatórios consistem em estabilizar o paciente, mantê-lo em jejum, realizar a hidratação venosa e antibioticoterapia precoce, para evitar uma possível peritonite.

Depois disso, uma anestesia geral é aplicada e o apêndice é removido por meio de algum dos procedimentos cirúrgicos mencionados.

Geralmente, o pós-operatório ocorre cerca de 12 horas depois do procedimento cirúrgico e o paciente já está apto para se levantar e realizar alguns movimentos. Em duas a três semanas o paciente normalmente já está recuperado.

No entanto, se o paciente passou pela cirurgia de laparoscopia, essa recuperação torna-se ainda mais rápida, devido à menor incisão do corte. Após esse período, o paciente já pode voltar a realizar suas atividades rotineiras.

Ainda assim, caso o paciente sinta algum sintoma como, vômitos descontrolados, fortes dores abdominais, febre, tontura, pus na ferida, não deve hesitar em procurar ajuda médica para tratamento adequado e certificação de que não houve nenhum tipo de complicação.

E para evitar que isso ocorra, deve seguir as orientações da equipe assistente e evitar esforço físico extenuante. Isso traz o risco de aquisição de hérnia no local da incisão.

Como funciona e em quanto tempo é a recuperação?

A palavra de ordem para ter sucesso na recuperação da apendicectomia é paciência. Por isso, não se apresse para voltar à sua rotina, mesmo que sinta-se forte e animado, o conselho é manter o descanso e não fazer muito esforço.

Tenha cuidado também com a sua alimentação. É natural que logo depois da operação você fique com muita fome nas primeiras horas. Porém, mais tarde, você pode voltar a comer aos poucos e nas próximas 24 horas, recomenda-se beber líquidos e algo mais consistente, como iogurtes.

12 horas depois você pode começar a ingerir algo mais sólido, como sopas, cremes e frutas. Aos poucos você pode acrescentar alimentos consistentes. Porém, lembre-se de ir devagar para não sofrer inchaço, desconforto e diarreia.

Qual clínica escolher para fazer a cirurgia?

A apendicectomia não é um procedimento ambulatorial e sim hospitalar em centro cirúrgico com estrutura adequada e unidade de terapia intensiva de retaguarda. A clínica Gastros não realiza a apendicectomia. Então, quando surgem pacientes com esse diagnóstico, a Gastros realiza os exames necessários e encaminha para o hospital de referência operar por videolaparoscopia.

O diferencial da Gastros é ser uma clínica composta por cirurgiões especialistas em coloproctologia, instrumentadores treinados e material cirúrgico próprio, de última geração, seguro e moderno.

Porém, de modo geral, saiba que o sucesso da apendicectomia depende em grande parte do diagnóstico precoce da doença, já que isso evita o surgimento de complicações para o paciente. Para isso, a clínica Gastros conta com uma equipe especializada nessa e em outras patologias do aparelho digestivo e da coloproctologia.

Agora que você entende melhor sobre a cirurgia apendicectomia e sobre os oferecimentos da Gastros, já pode entrar em contato com a gente para conhecer melhor nossos serviços.

DESBRIDAMENTO CIRÚRGICO

 

O que é desbridamento, para que serve e principais técnicas




O desbridamento, que também pode ser conhecido como debridamento, é um procedimento realizado para remover o tecido necrosado, morto, e infeccionado das feridas, melhorando a cicatrização e evitando que a infecção se espalhe para outros locais do corpo. Também pode ser feito para remover materiais estranhos do interior da ferida, como pedaços de vidros, por exemplo.

O procedimento é efetuado por um médico, clínico geral ou vascular, no centro cirúrgico ou por um enfermeiro treinado, em um ambulatório ou clínica sendo que podem ser indicados diferentes tipos, dependendo das características da ferida e condições de saúde da pessoa.





Para que serve

O desbridamento é um procedimento muito importante para o tratamento de uma ferida com tecido necrosado e infectado, pois a remoção deste tecido morto melhora a cicatrização, diminui as secreções, como o exsudato, reduz a ação de microrganismos e melhora a absorção de pomadas com antibióticos.

O desbridamento cirúrgico, por exemplo, é muito utilizado em casos de pessoas com feridas do pé diabético, pois este procedimento reduz a inflamação e libera substâncias que ajudam no crescimento do tecido saudável dentro da ferida. Saiba como cuidar e tratar feridas do pé diabético.

Principais tipos do desbridamento

Existem diferentes tipos de desbridamento que são indicados pelo médico de acordo com características da ferida como tamanho, profundidade, localização, quantidade de secreção e se tem infecção ou não, e podem ser:

  • Autolítico: é realizado pelo próprio corpo de forma natural, através de processos parecidos com a cicatrização, promovidos pelas células de defesa, os leucócitos. Para melhorar os efeitos deste tipo de desbridamento é necessário manter a ferida úmida com soro fisiológico e curativos com hidrogel, ácidos graxos essenciais (AGE) e alginato de cálcio;
  • Cirúrgico: consiste na cirurgia para remover o tecido morto de uma ferida e é feita em casos em que as feridas são grandes. Este procedimento só pode ser realizado por um médico, em centro cirúrgico, sob anestesia local ou geral;
  • Instrumental: pode ser feito por um enfermeiro treinado, em uma sala de curativos, e baseia-se na retirada de tecido morto e pele infeccionada com auxílio de bisturi e pinças. Geralmente, devem ser realizadas várias sessões para a retirada gradual do tecido necrosado e não causa dor, pois este tecido morto não tem células que levam à sensação de dor;
  • Enzimático ou químico: consiste na aplicação de substâncias, tipo pomadas, diretamente na ferida para que o tecido morto seja removido. Algumas destas substâncias têm enzimas que eliminam a necrose, como a colagenase e as fibrinolisinas;
  • Mecânico: envolve a retirada do tecido morto através de fricção e irrigação com soro fisiológico, entretanto, não é muito utilizada pois requer cuidados específicos para que não ocorra sangramento na ferida.

Além disso, existe uma técnica utilizada que chama-se desbridamento biológico que utiliza larvas estéreis da espécie Lucilia sericata, da mosca verde comum, para comerem o tecido morto e as bactérias da ferida, controlando a infecção e melhorando a cicatrização. As larvas são colocadas na ferida com um curativo que deve ser substituído duas vezes por semana.

O que é desbridamento, para que serve e principais técnicas

Como é feito

Antes da realização do procedimento o médico, ou o enfermeiro, vai examinar a ferida, verificando a extensão dos locais com necrose e também vai analisar as condições de saúde em geral, pois pessoas com problemas de coagulação, como púrpura trombocitopênica idiopática, podem ter dificuldade de cicatrização, além de terem maior risco de sangramento durante o desbridamento.

O local e a duração do procedimento depende da técnica de desbridamento a ser utilizada, podendo ser feita em um centro cirúrgico de um hospital ou ambulatório com sala de curativos. Por isso, antes do procedimento o médico, ou enfermeiro, vai explicar o procedimento que será realizado e fazer recomendações específicas, que deverão ser seguidas conforme instruções.

Após o procedimento é necessário tomar alguns cuidados como manter o curativo limpo e seco, evitando banhos de piscina ou de mar e não aplicar pressão no local da ferida.

Possíveis complicações

As complicações mais comuns do desbridamento podem ser sangramento da ferida, irritação da pele em volta, dor depois do procedimento e reação alérgica aos produtos utilizados, no entanto, os benefícios são maiores e devem ser considerados como prioridade, pois em alguns casos, uma ferida não se cura sem fazer desbridamento.

Ainda assim, se depois do desbridamento surgirem sintomas como febre, inchaço, sangramento e dor intensa é necessário buscar atendimento médico rapidamente para que seja recomendado o tratamento mais adequado.

INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA EM CIRURGIA ROBÓTICA

 


INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA EM CIRURGIA ROBÓTICA

Por Cenira Santana, CEO e fundadora da Business Medical

A cirurgia assistida por robô que é denominada no meio comum por robótica, é uma realidade nos dias atuais onde a atuação do profissional de instrumentação cirúrgica também é de suam importância junto ao trabalho dos demais membros da equipe de cirurgia, para a arrumação, dentro da técnica asséptica, dos instrumentais adequados para a cirurgia.

Para atuação do Instrumentador Cirúrgico nesse tipo de cirurgia, é necessário que o profissional tenha uma base de conhecimento em cirurgia aberta e em cirurgia videolaparoscópica, para posteriormente aprender a instrumentar na cirurgia robótica.

O instrumentador cirúrgico deve chegar cedo e na sala de cirurgia robótica deve deixar tudo preparado para qualquer intercorrência, verificar os materiais consignados, porque só pode anestesiar o paciente com tudo pronto e tudo preparado, logo é de suma importância a informação do instrumentador para equipe com relação ao material.

Os materiais consignados são muito caros e não podem ser abertos aleatoriamente, por isso deve ser feita pelo instrumentador cirúrgico a verificação desse material antes da abertura.

Os materiais permanentes também devem ser separados previamente, são eles: pinças da robótica, pinças de videolaparoscopia e pinças de cirurgia aberta. Mesmo sendo uma cirurgia robótica ela pode ser convertida para cirurgia aberta ou para videolaparoscopia, daí a necessidade do preparo do material para qualquer intercorrência, deixando tudo pronto na mesa de cirurgia.

Um exemplo de intercorrências para a qual o instrumentador cirúrgico deve estar preparado é a de sangramento em uma cirurgia de nefrectmia parcial por lesão arterial ou de veia cava devido a aderência do tumor, por isso é necessário ter o material de cirurgia vascular aberto na mesa cirúrgica, também é necessário deixar de sobreaviso na sala os fios específicos para pontos em lesão vascular.

Conhecer profundamente os tempos cirúrgicos é um importante diferencial para o instrumentador cirúrgico na cirurgia robótica e em qualquer outra especialidade cirúrgica, através desse conhecimento o instrumentador cirúrgico consegue se antecipar às solicitações do cirurgião durante o procedimento cirúrgico.

Devido ao posicionamento do paciente em cirurgia robótica, a cirurgia deve correr rápido e ser precisa, por isso a destreza do instrumentador cirúrgico nesse tipo de procedimento deve ser de altíssima qualidade.

O bom relacionamento interpessoal do instrumentador cirúrgico com a equipe de enfermagem também é muito importante, porque a enfermagem é a base de toda a assistência intraoperatória do paciente que está sendo submetido a cirurgia robótica.

Por mais conhecimento científico que o cirurgião tenha ele não é capaz de fazer nada sozinho, daí a importância de uma boa equipe cirúrgica e de todo o time de funcionários que trabalham no hospital, logo, todos juntos formam os elos de uma corrente em prol do paciente onde todos devem estar focados na segurança do paciente.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

VALORES NORMAIS DE HB E HT

 Os valores de referência do hemograma completo geralmente variam de acordo com o sexo e idade do paciente, no entanto, também é possível observar diferenças nos valores dependendo do laboratório onde foi feita a colheita.


O hemograma é utilizado para avaliar determinados aspectos sanguíneos como o número de glóbulos vermelhos, leucócitos e plaquetas, sendo uma boa forma para identificar a presença de infecções, excesso de ferro ou de anemia, por exemplo.

Geralmente há sinal de infecção quando há aumento dos leucócitos e há sinais de alergia quando há aumento dos eosinófilos, mas é importante que a interpretação do hemograma seja feita pelo médico que pediu o exame porque ele deve levar em consideração os sintomas que o indivíduo apresenta.
Valores de referência do Hemograma

Eritrograma de crianças

 Valores de referência do recém-nascidoValores de referência do bebê até 1 anoValores de referência da criança
Eritrograma   
Eritrócitos4.0 a 5.6 milhões/ µL4.0 a 4.7 milhões/ µL4.5 a 4.7 milhões/ µL
Hemoglobina 13.5 a 19.6 g/dL11.0 a 13.0 g/dL11.5 a 14.8 g/dL
Hematócrito44 a 62%36 a 44%37 a 44%
VCM77.0 a 101.0 fL77.0 a 95.0 fL
HCM28.0 a 33.0 pg30.0 a 33.0 pg

Hemograma de mulheres

 Valores de referência da mulher
Eritrograma 
Hemácias3.9 a 5.4 milhões/ µL
Hemoglobina12.0 a 16.0 g/dL
Hematócrito35 a 47%
VCM80.0 a 100.0 fL
HCM27.0 a 32.0 pg
CHCM31.0 a 36.0 g/dL
RDW10.0 a 16.0%
Leucograma 
Leucócitos totais4000 a 11000/ µL
Neutrófilos bastonetes0 a 800/ µL
Neutrófilos segmentados1600 a 8000/ µL
Linfócitos900 a 4000/ µL
Monócitos100 a 1000/ µL
Eosinófilos0 a 500/ µL
Basófilos0 a 200/ µL
Plaquetas140 000 a 450 000 µL

Hemograma na gravidez

No caso das gestantes, apenas o leucograma possui valores diferentes, pois variam de acordo com o trimestre da gestação e com a idade da mulher, havendo variação no número normal de glóbulos brancos. Veja quais são os valores de referência do leucograma na gravidez.

Valores de referência do Hemograma

Hemograma de homens

 Valores de referência
Eritrócitos 

Hemácias

4.2 a 5.9 milhões/ µL
Hemoglobina13.0 a 18.0 g/dL
Hematócrito38 a 52%
VCM80.0 a 100.0 fL
HCM27.0 a 32.0 pg
CHCM31.0 a 36.0 g/dL
RDW10 a 16%
Leucograma 
Leucócitos totais4000 a 11000/ µL
Neutrófilos bastonetes0 a 800/ µL
Neutrófilos segmentados1600 a 8000/ µL
Linfócitos900 a 4000/ µL

Monócitos

100 a 1000/ µL
Eosinófilos0 a 500/ µL
Basófilos0 a 200/ µL
Plaquetas140 000 a 450 000 µL

Alteração dos resultados

Para interpretar os resultados do hemograma completo é necessário consultar o médico que pediu o exame, pois nem sempre que existe uma alteração nos valores do exame significa que existe um problema de saúde.

Quando há alguma alteração dos resultados do hemograma, é importante que o médico avalie a pessoa, levando em consideração os sintomas que apresenta e o resultado dos outros exames solicitados. Muitas vezes, apesar de haver alguma alteração ligeira num dos valores do hemograma, isto não representa necessariamente um problema de saúde. Saiba como interpretar os resultados do hemograma.

Caso queira saber o que o resultado do exame pode indicar, coloque aqui os dados:

Os basófilos são células pertencentes ao sistema imune e que normalmente são percebidas em caso de alergia ou inflamação prolongada
Mínimo admitido, pode alterar para o valor do seu laboratório
Máximo admitido, pode alterar para o valor do seu laboratório