Em 1880, no Sri Lanka, Blavatsky e Olcott realizaram a cerimônia de “tomar Pansil”, os cinco preceitos budistas leigos, também refugiando-se em Buda, Dharma e Sangha.
A sinéquia e uma aderência entre o septo nasal e a concha nasal inferior que pode levar a obstrução nasal.
Como é feita a cirurgia de obstrução nasal?
Como é realizada: Incisão (corte): é feita uma pequena incisão interna (não será aparente) no nariz, a partir da qual será realizada a dissecção cuidadosa do desvio e sua remoção. Pontos: sutura da incisão com 2 ou 3 pontos, que cairão espontaneamente no período pós-operatório.
Quantos tempo tirar o splint nasal?
As calhas são removidas mais precocemente, entre o 3o e o 5o dia já os splints são removidos entre o 7o e o 10o dia. Existem ainda os tampões nasais, geralmente de gaze ou merocel, estes não costumam ficar por mais de 48h e são retirados antes da alta.
Para que serve o splint nasal?
O Splint Nasal é um produto médico especialmente projetado para ser usado na sustentação da cartilagem do septo nasal a fim de evitar a formação de edemas e hematomas depois da cirurgia, mantendo o mucopericondrio em volta da cartilagem depois da septoplastia.
O que é turbinectomia nasal?
A turbinectomia (cirurgia de redução de conchas nasais) é indicada principalmente para pacientes com rinite, rinossinusite ou inflamação nasal persistente, que cursam com aumento do tamanho dos cornetos nasais.
Como fica o nariz depois da cirurgia de desvio de septo?
Uma cirurgia de correção de desvio de septo, que é diferente de um procedimento estético, não muda a forma do nariz. Não há mudança externa, apenas interna para promover uma respiração melhor.
O que é obstrução nasal crônica?
A obstrução nasal crônica é a dificuldade de respiração pelo nariz.
Quanto tempo o nariz fica entupido depois da septoplastia?
Nas três semanas seguintes, a obstrução ainda pode incomodar, porem em intensidade menor, até a melhora completa, que ocorre de 20 a 40 dias após a cirurgia. Inchaço do rosto e dos olhos podem ocorrer entre o segundo e sétimo dias, apenas quando houver correção estética do nariz (rinoplastia) associada.
Turbinectomia
É comum a realização da turbinectomia concomitante à septoplastia. A turbinectomia consiste na retirada parcial dos cornetos nasais, estruturas que quando aumentadas de tamanho causam obstrução nasal importante e que muito comumente estão aumentadas em pacientes alérgicos.
A remoção parcial dos cornetos não interfere na sua função de filtração, aquecimento e umidificação do ar, porém diminui significativamente o obstrução nasal causada por eles.
A glândula mamária é um órgão par situado na parede anterior do tórax, apoiada sobre o músculo peitoral maior; se estende da segunda à sexta costela no plano vertical (ou longitudinal) e do esterno à linha axilar anterior no plano horizontal (ou transversal).
A mama feminina é composta por lobos (formado por vários lóbulos, onde há glândulas produtoras de leite), pelo ducto lactífero (pequenos tubos que transportam o leite dos lóbulos até o seio lactífero), seio lactífero (uma dilatação do ducto que conduz o leite materno à papila mamária) e por estroma (tecido adiposo e tecido conjuntivo que envolve os ductos e lobos, além de vasos sanguíneos e vasos linfáticos).
Embriologia
Os primeiros sinais de desenvolvimento mamário aparecem em torno da 5ª semana de vida intrauterina.
No início da 6ª semana, ocorre a migração de células epidérmicas para o interior do mesênquima subjacente, produzindo as chamadas cristas lácteas ou linhas de leite. Estas linhas de leite localizam-se bilateralmente na parede ventro-lateral do corpo do embrião, estendendo-se da região axilar até a região inguinal.
Ao final da 6ª semana, as extremidades destas linhas começam a regredir, restando apenas um par na região peitoral, ao nível da 4ªcostela.
As células do ectoderma primitivo proliferam e penetram mais profundamente no mesênquima subjacente, formando estruturas que darão origem às glândulas e ductos mamários.
Nervos periféricos e vasos sanguíneos e linfáticos crescem no interior do mesênquima frouxo. Ao final da 8ª semana, a embriogênese está completa.
A partir do 4º mês, ocorre proliferação das células epiteliais, que progressivamente vão se alongando até o 6º mês de vida intrauterina.
Em torno do 7º mês, entre 16 e 24 estruturas como estas formam o sistema ductal rudimentar e que a partir da puberdade formarão os lobos mamários.
No início do 8º mês começa a formação e a ramificação dos ductos e, em sua porção terminal, as glândulas.
A aréola desenvolve-se em torno do 5º mês de vida intrauterina e papila se forma logo após o nascimento.
Desenvolvimento
Durante a infância, as glândulas mamárias de meninas e meninos são iguais em sua estrutura e são constituídas de ductos revestidos de epitélio com conjuntivo circunjacente. Nesta fase, o tecido glandular mamário permanecerá inativo até o início da puberdade, quando começam os estímulos endócrinos.
As alterações mamárias nos primeiros anos de vida são raras. Em torno dos dez anos de idade, a aréola feminina torna-se mais pigmentada e levemente elevada. Esta alteração mamária, chamada de telarca, marca o início da diferenciação sexual mamária, e ocorre em virtude do início da produção de hormônios esteróides ovarianos.
No início da puberdade, com o estabelecimento do ciclo hormonal ovariano, o volume mamário aumenta em parte, decorrente do alongamento e ramificação ductal, mas principalmente devido ao acumulo de tecido adiposo, ações determinadas pelo estrogênio. A progesterona determina a formação alveolar e o crescimento lobular, bem como contribui com o desenvolvimento secretório dos alvéolos e lóbulos mamários. Estas alterações foram bem caracterizadas e são conhecidas como Estágios de Tanner, que as descreveu em 1962, classificando-as em 5 fases:
Anomalias mamárias
Politelia
É considerada uma anomalia congênita benigna e pode incomodar o paciente por preocupações estéticas, dor, inchaço durante a menstruação ou a presença de secreções.
São presenças de papilas mamárias acessórias rudimentares, isto é, sem funcionalidade. A incidência na população é de 1:8000 pessoas, entre homens e mulheres.
A mama ectópica (fora da região normal de expressão) geralmente ocorre ao longo da “linha de leite” ou linha das mamas.
Polimastia
É uma condição congênita rara, presente em 1% a 5% da população, entre homens e mulheres. Também é chamada de mamas supranumerárias. Clinicamente se caracteriza pela presença de duas ou mais mamas, com ou sem a presença de mamilos e aréolas extras, podendo ser ativas (isto é, secretoras de leite).
Durante a 6ª semana de desenvolvimento embrionário humano, a linha mamária, a qual representa dois espessamentos ectodérmicos, se desenvolve ao longo dos lados do embrião, estendendo da região axilar até a virilha.
No desenvolvimento normal, a maior parte dos picos mamários embrionários desaparecem, exceto os dois segmentos na região do peitoral, os quais eventualmente se transformam nas glândulas mamárias, aréolas e mamilos. Falha na regressão e degeneração em qualquer porção da linha mamária pode levar ao quadro de polimastia, com ou sem os complexos papilares da aréola.
Aproximadamente um terço dos indivíduos afetados pela polimastia possuem mais de um local de desenvolvimento do tecido mamário ectópico.
Na maior parte dos casos, esse tecido não é evidente ou possui significância fisiológica, mas alguns podem aumentar de tamanho no início da puberdade, na gravidez ou na lactação (influências hormonais), e podem ser locais de carcinomas.
Aproximadamente 67% dos tecidos mamários ectópicos ocorrem nas porções torácica ou abdominal da linha do leite, frequentemente um pouco abaixo da dobra inframamária e mais frequentemente no lado esquerdo do corpo; os outros 20% ocorrem na axila.
Mulheres são duas vezes mais afetadas pela condição (2-6%) do que homens (1-3%), e é bem mais raro o tecido mamário ectópico sofrer hipertrofia no sexo masculino.
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Observação: esse material foi produzido durante vigência do Programa de colunistas Sanar. A iniciativa foi descontinuada em junho de 2022, mas a Sanar decidiu preservar todo o histórico e trabalho realizado por reconhecer o esforço empenhado pelos participantes e o valor do conteúdo produzido.