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Energia das mãos : O despertar da magia Helena Blavatsky

Em 1880, no Sri Lanka, Blavatsky e Olcott realizaram a cerimônia de “tomar Pansil”, os cinco preceitos budistas leigos, também refugiando-se em Buda, Dharma e Sangha.

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Instituto IDG

Transformação social por meio de ações socioeducativas socioculturais Realização de cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de violência doméstica.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Sinequia nasal

 


O que é Sinequia nasal?

sinéquia e uma aderência entre o septo nasal e a concha nasal inferior que pode levar a obstrução nasal.

Como é feita a cirurgia de obstrução nasal?

Como é realizada: Incisão (corte): é feita uma pequena incisão interna (não será aparente) no nariz, a partir da qual será realizada a dissecção cuidadosa do desvio e sua remoção. Pontos: sutura da incisão com 2 ou 3 pontos, que cairão espontaneamente no período pós-operatório.


Quantos tempo tirar o splint nasal?

As calhas são removidas mais precocemente, entre o 3o e o 5o dia já os splints são removidos entre o 7o e o 10o dia. Existem ainda os tampões nasais, geralmente de gaze ou merocel, estes não costumam ficar por mais de 48h e são retirados antes da alta.

Para que serve o splint nasal?

Splint Nasal é um produto médico especialmente projetado para ser usado na sustentação da cartilagem do septo nasal a fim de evitar a formação de edemas e hematomas depois da cirurgia, mantendo o mucopericondrio em volta da cartilagem depois da septoplastia.

O que é turbinectomia nasal?

turbinectomia (cirurgia de redução de conchas nasais) é indicada principalmente para pacientes com rinite, rinossinusite ou inflamação nasal persistente, que cursam com aumento do tamanho dos cornetos nasais.


Como fica o nariz depois da cirurgia de desvio de septo?

Uma cirurgia de correção de desvio de septo, que é diferente de um procedimento estético, não muda a forma do nariz. Não há mudança externa, apenas interna para promover uma respiração melhor.




O que é obstrução nasal crônica?

obstrução nasal crônica é a dificuldade de respiração pelo nariz.

Quanto tempo o nariz fica entupido depois da septoplastia?

Nas três semanas seguintes, a obstrução ainda pode incomodar, porem em intensidade menor, até a melhora completa, que ocorre de 20 a 40 dias após a cirurgia. Inchaço do rosto e dos olhos podem ocorrer entre o segundo e sétimo dias, apenas quando houver correção estética do nariz (rinoplastia) associada.




Turbinectomia

É comum a realização da turbinectomia concomitante à septoplastia. A turbinectomia consiste na retirada parcial dos cornetos nasais, estruturas que quando aumentadas de tamanho causam obstrução nasal importante e que muito comumente estão aumentadas em pacientes alérgicos.

A remoção parcial dos cornetos não interfere na sua função de filtração, aquecimento e umidificação do ar, porém diminui significativamente o obstrução nasal causada por eles.





quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Desenvolvimento normal da mama e anomalias: politelia e polimastia | Colunistas

 A glândula mamária é um órgão par situado na parede anterior do tórax, apoiada sobre o músculo peitoral maior; se estende da segunda à sexta costela no plano vertical (ou longitudinal) e do esterno à linha axilar anterior no plano horizontal (ou transversal).

A mama feminina é composta por lobos (formado por vários lóbulos, onde há glândulas produtoras de leite), pelo ducto lactífero (pequenos tubos que transportam o leite dos lóbulos até o seio lactífero), seio lactífero (uma dilatação do ducto que conduz o leite materno à papila mamária) e por estroma (tecido adiposo e tecido conjuntivo que envolve os ductos e lobos, além de vasos sanguíneos e vasos linfáticos). 

Embriologia 

Os primeiros sinais de desenvolvimento mamário aparecem em torno da 5ª semana de vida intrauterina. 

No início da 6ª semana, ocorre a migração de células epidérmicas para o interior do mesênquima subjacente, produzindo as chamadas cristas lácteas ou linhas de leite. Estas linhas de leite localizam-se bilateralmente na parede ventro-lateral do corpo do embrião, estendendo-se da região axilar até a região inguinal.

Cristas lácteas. Fonte: USP

Ao final da 6ª semana, as extremidades destas linhas começam a regredir, restando apenas um par na região peitoral, ao nível da 4ªcostela. 

As células do ectoderma primitivo proliferam e penetram mais profundamente no mesênquima subjacente, formando estruturas que darão origem às glândulas e ductos mamários. 

Nervos periféricos e vasos sanguíneos e linfáticos crescem no interior do mesênquima frouxo. Ao final da 8ª semana, a embriogênese está completa. 

A partir do 4º mês, ocorre proliferação das células epiteliais, que progressivamente vão se alongando até o 6º mês de vida intrauterina. 

Em torno do 7º mês, entre 16 e 24 estruturas como estas formam o sistema ductal rudimentar e que a partir da puberdade formarão os lobos mamários. 

No início do 8º mês começa a formação e a ramificação dos ductos e, em sua porção terminal, as glândulas. 

A aréola desenvolve-se em torno do 5º mês de vida intrauterina e papila se forma logo após o nascimento. 

Desenvolvimento 

Durante a infância, as glândulas mamárias de meninas e meninos são iguais em sua estrutura e são constituídas de ductos revestidos de epitélio com conjuntivo circunjacente. Nesta fase, o tecido glandular mamário permanecerá inativo até o início da puberdade, quando começam os estímulos endócrinos. 

As alterações mamárias nos primeiros anos de vida são raras. Em torno dos dez anos de idade, a aréola feminina torna-se mais pigmentada e levemente elevada. Esta alteração mamária, chamada de telarca, marca o início da diferenciação sexual mamária, e ocorre em virtude do início da produção de hormônios esteróides ovarianos. 

No início da puberdade, com o estabelecimento do ciclo hormonal ovariano, o volume mamário aumenta em parte, decorrente do alongamento e ramificação ductal, mas principalmente devido ao acumulo de tecido adiposo, ações determinadas pelo estrogênio. A progesterona determina a formação alveolar e o crescimento lobular, bem como contribui com o desenvolvimento secretório dos alvéolos e lóbulos mamários. Estas alterações foram bem caracterizadas e são conhecidas como Estágios de Tanner, que as descreveu em 1962, classificando-as em 5 fases:

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Anomalias mamárias 

  • Politelia

É considerada uma anomalia congênita benigna e pode incomodar o paciente por preocupações estéticas, dor, inchaço durante a menstruação ou a presença de secreções. 

São presenças de papilas mamárias acessórias rudimentares, isto é, sem funcionalidade. A incidência na população é de 1:8000 pessoas, entre homens e mulheres.

Polimastia e politelia: imagem
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Fonte: Anatomia papel e cameta; livro de anatomia Grays

A mama ectópica (fora da região normal de expressão) geralmente ocorre ao longo da “linha de leite” ou linha das mamas. 

  • Polimastia 

É uma condição congênita rara, presente em 1% a 5% da população, entre homens e mulheres. Também é chamada de mamas supranumerárias. Clinicamente se caracteriza pela presença de duas ou mais mamas, com ou sem a presença de mamilos e aréolas extras, podendo ser ativas (isto é, secretoras de leite).  

 Durante a 6ª semana de desenvolvimento embrionário humano, a linha mamária, a qual representa dois espessamentos ectodérmicos, se desenvolve ao longo dos lados do embrião, estendendo da região axilar até a virilha. 

No desenvolvimento normal, a maior parte dos picos mamários embrionários desaparecem, exceto os dois segmentos na região do peitoral, os quais eventualmente se transformam nas glândulas mamárias, aréolas e mamilos. Falha na regressão e degeneração em qualquer porção da linha mamária pode levar ao quadro de polimastia, com ou sem os complexos papilares da aréola. 

  • Aproximadamente um terço dos indivíduos afetados pela polimastia possuem mais de um local de desenvolvimento do tecido mamário ectópico. 

Na maior parte dos casos, esse tecido não é evidente ou possui significância fisiológica, mas alguns podem aumentar de tamanho no início da puberdade, na gravidez ou na lactação (influências hormonais), e podem ser locais de carcinomas. 

  • Aproximadamente 67% dos tecidos mamários ectópicos ocorrem nas porções torácica ou abdominal da linha do leite, frequentemente um pouco abaixo da dobra inframamária e mais frequentemente no lado esquerdo do corpo; os outros 20% ocorrem na axila. 
  • Mulheres são duas vezes mais afetadas pela condição (2-6%) do que homens (1-3%), e é bem mais raro o tecido mamário ectópico sofrer hipertrofia no sexo masculino.
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Fonte: Grays, anatomia humana

Instagram: @MED.FACILITADA

O texto é de total responsabilidade do autor e não representa a visão da sanar sobre o assunto.

Observação: esse material foi produzido durante vigência do Programa de colunistas Sanar. A iniciativa foi descontinuada em junho de 2022, mas a Sanar decidiu preservar todo o histórico e trabalho realizado por reconhecer o esforço empenhado pelos participantes e o valor do conteúdo produzido.