quinta-feira, 30 de novembro de 2023

SEPSE (SEPTICEMIA)

Estão mais sujeitas a desenvolver sepse as pessoas hospitalizadas, com predisposição genética e sistema imunológico debilitado, além dos portadores de doenças crônicas

bexiga (ex: infecções urinárias e renais), na pele (ex: feridas, celulite, erisipela, aberturas para introdução de cateteres e sondas, abscessos) e no sistema nervoso central (ex: meningite).

De acordo com o grau de evolução, a síndrome pode ser classificada em 3 níveis:

Sepse: A resposta inflamatória provocada pela infecção está associada a pelo menos mais dois sinais. Por exemplo, febre, calafrios e falta de ar etc;
Sepse grave: Quando há comprometimento funcional de um ou mais órgãos;
Choque séptico: Queda drástica de pressão arterial que não responde à administração de líquidos por via intravenosa.
 

População e fatores de risco da sepse
 

Estão mais sujeitas a desenvolver sepse as pessoas hospitalizadas, com predisposição genética e sistema imunológico debilitado; os portadores de doenças crônicas como insuficiência cardíaca, renal e diabetes e os usuários de álcool e outras drogas. São também considerados fatores de risco áreas extensas de queimaduras e ferimentos provocados por arma de fogo ou por acidentes automobilísticos.

Qualquer pessoa, não importa a idade, pode desenvolver uma resposta inflamatória que toma conta do corpo todo. No entanto, bebês prematuros, crianças com menos de um ano e idosos acima de 65 anos constituem o grupo de risco mais suscetível ao aparecimento da síndrome.


frequência com água e sabão;
Manter o esquema de vacinação das crianças atualizado;
Evitar a automedicação e o uso indiscriminado de antibióticos;
Não interromper o tratamento antes do prazo prescrito pelo médico;
Lembrar sempre que a febre em crianças funciona como um sinal de alerta para procurar orientação a médica.
 

Perguntas frequentes sobre sepse
 

Sepse é o mesmo que choque séptico?

Não exatamente. O choque séptico é o estado mais avançado da sepse, que ocorre quando há queda perigosa da pressão arterial, que pode levar à falência de órgãos. No choque séptico, o risco de morte é mais elevado que na sepse.

 

É uma doença frequente?

A sepse é comum no Brasil. De acordo com informações do Instituto Latino Americano de Sepse (Ilas), a sepse é responsável por cerca de 25% da ocupações nos leitos de UTI do país e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia.

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