terça-feira, 18 de julho de 2023

Tipos de infarto: diferenças e como identificar

 


Infarto fulminante

Cada tipo dessa condição tem suas características distintas e fatores de riscos específicos, conforme mostraremos a você ao longo desse artigo.

Quais são os tipos de infarto?

Os tipos de infarto são:

  • Infarto tipo 1: instabilidade da placa
  • Infarto tipo 2: desbalanço da oferta x demanda
  • Infarto tipo 3: morte súbita
  • Infarto tipo 4: relacionada a ATC
  • Infarto tipo 5: relacionado à cirurgia cardíaca

Diferenças entre os tipos de infarto: causas e sintomas

Na sequência, apresentamos as características e diferenças entre os tipos de infarto para que você entenda os sinais do seu corpo. Acompanhe.

Infarto tipo 1: instabilidade da placa

O infarto tipo 1 é um dos mais comuns e tem relação com a ruptura de placa aterosclerótica, fixação, erosão ou até mesmo de exceção com trombo intraluminal.

Tudo isso faz com que esse seja um dos tipos de infarto que leva a uma diminuição do fluxo sanguíneo no paciente, tendo como consequência necrose do miócito. 

Infarto tipo 2: desbalanço da oferta x demanda

Na lista de tipos de infartos, temos o tipo 2, que acontece por conta de um desbalanço entre a oferta e a demanda de oxigênio no coração.

Sendo o tipo 1 um infarto em que a oferta de oxigênio diminui de maneira abrupta por conta da oclusão ou suboclusão, no tipo 2 temos diversos mecanismos que podem estar envolvidos.

Por exemplo, ele pode acontecer por conta de um vaso espasmo coronário ou IAM secundário a uma embolia coronariana.

Infarto tipo 3: morte súbita

Nessa situação, o infarto evolui para uma morte súbita, ou seja, não existia um tempo para poder avaliar os biomarcadores de necrose.

Infarto tipo 4: relacionada a ATC

Esse infarto está relacionado a angioplastia e é dividido em:

  • 4a: quando acontece uma elevação acima de 4x da troponina basal.
  • 4b: quando acontece um quadro de trombose do stent/manifestação de isquemia.
  • 4c: relacionado a reestenose de stent.

Infarto tipo 5: relacionado à cirurgia cardíaca

Por fim, fechando a nossa lista de tipos de infartos, temos o tipo 5, que envolve a cirurgia de revascularização miocárdica.

Ele trata-se dos inúmeros fatores que podem causar uma lesão miocárdica durante a realização desse procedimento.

tipos de infarto

Leia também: Infarto x Parada cardíaca: Diferenças e formas de prevenção

Importância de reconhecer o tipo do infarto

Reconhecer os tipos de infarto é importante porque permite que uma abordagem de tratamento adequada seja feita para cada condição.

Isso porque cada um dos tipos de infarto requer abordagens de tratamento específicas.

Por exemplo, o infarto silencioso costuma passar despercebido e o seu tratamento pode exigir o monitoramento contínuo e mudanças no estilo de vida do paciente para prevenir complicações no futuro.

Portanto, reconhecer o tipo de infarto é crucial para orientar o paciente ao melhor tratamento e fornecer o prognóstico adequado.

Como agir em caso de qualquer tipo de infarto?

Em caso de qualquer um dos tipos de infarto, a primeira ação que deve ser feita é procurar por socorro imediato pelo número 192, do Samu.

Não é recomendável que o paciente dirija um automóvel ou fique andando e carregando peso ao surgirem os primeiros sintomas.

Outra forma de agir em caso de qualquer tipo de infarto é tomar dois comprimidos de Aspirina imediatamente, mas somente se você conseguir engolir sem dificuldade e não for alérgico ao medicamento. 

Tenha em mãos o melhor equipamento médico para atender casos de infarto. Conte com a CMOS DRAKE.

Conclusão

Como você viu ao longo deste artigo, os tipos de infarto são eventos graves e que precisam de atenção imediata e cuidados adequados para garantir a sobrevivência do paciente.

E conhecer os diferentes tipos de infartos é fundamental para saber identificar os sintomas e ter o tratamento mais adequado para o seu quadro clínico.

No mais, para atender casos de infarto, é fundamental ter por perto um bom equipamento médico, como o desfibrilador externo automático da CMOS DRAKE.

O QUE É UM INFARTO FULMINANTE?


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