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Energia das mãos : O despertar da magia Helena Blavatsky

Em 1880, no Sri Lanka, Blavatsky e Olcott realizaram a cerimônia de “tomar Pansil”, os cinco preceitos budistas leigos, também refugiando-se em Buda, Dharma e Sangha.

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Instituto IDG

Transformação social por meio de ações socioeducativas socioculturais Realização de cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de violência doméstica.

domingo, 27 de agosto de 2023

Como funciona um transplante de coração?

 

Quando coração é retirado do corpo do doador, um cronômetro é acionado: em até 4 horas, o órgão precisa voltar a pulsar no corpo de outra pessoa. Veja quais as etapas do procedimento.


Equipe médica durante transplante de coração no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, na Paraíba — Foto: Governo da Paraíba/Divulgação


A cirurgia de transplante de coração, pela qual o apresentador Faustão passou neste domingo (27), é feita no Brasil desde 1968, como última alternativa de tratamento para problemas cardíacos. A medicina evoluiu — e permite que o paciente tenha excelente qualidade de vida após o procedimento, afirmam especialistas —, mas um obstáculo permanece: a dificuldade de encontrar doadores de órgãos no país.

Por isso, quando aparece uma oportunidade de fazer o transplante, todas as etapas precisam ser seguidas com rigor. Assim que o coração é retirado do corpo do doador, um cronômetro é disparado: em até 4 horas, ele precisa estar pulsando no corpo do receptor. É esse o tempo máximo durante o qual o órgão consegue manter suas atividades fora do corpo humano.


Veja as etapas do transplante de coração — Foto: Arte/g1


Em que casos o transplante é indicado?


"O transplante de coração é reservado para quadros graves, quando não há mais terapia suficiente para resolver o problema", afirma Samuel Padovani Steffen, cirurgião cardiovascular da Rede D'Or.

 

Podem ser problemas de insuficiência cardíaca congênitos (de nascimento) ou adquiridos ao longo da vida.

O médico explica que, no Brasil, a grande maioria dos pacientes com indicação de transplante tem miocardiopatia dilatada idiopática: o coração cresce e deixa de conseguir bombear sangue em quantidade suficiente para o organismo inteiro.

"Outra causa frequente é a doença isquêmica do coração [quando o fluxo de sangue nas artérias é obstruído por placas de gordura]", diz.

Tratamento com imunossupressores: como funciona?


Após a cirurgia, o paciente fica hospitalizado por cerca de 30 dias, para que a equipe médica garanta que o novo órgão não vai ser rejeitado.


"O sistema imunológico, que protege o nosso organismo, rejeita tudo o que é estranho, para nos defender de infecções", afirma Silvia Ayub Ferreira, coordenadora do programa cardíaco do Hospital Sírio-Libânes (SP).


Para evitar esse tipo de reação do corpo "contra" o coração novo, o paciente faz uso de medicamentos imunossupressores -- remédios que diminuem a imunidade da pessoa para inibir esses mecanismos de "defesa". Como efeito colateral, o transplantado fica mais vulnerável a outras doenças.


O que muda antes e depois do transplante?


Em geral, uma pessoa que recebe diagnóstico para o transplante de coração está em um quadro tão grave que não consegue fazer até as atividades mais simples, como caminhar em casa.

Há casos de pacientes que precisam passar meses hospitalizados, sendo monitorados, no aguardo do novo órgão. Segundo os especialistas  a espera pela doação varia de 2 a 18 meses.

Após a cirurgia, a vida volta ao considerado "normal". Mas é preciso, claro, cuidar do coração: ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas com regularidade e fazer acompanhamento médico constante.

"Do ponto de vista cardiovascular, a pessoa pode retomar sua rotina",



sábado, 26 de agosto de 2023

Empatia: a qualidade mais importante em profissionais de sucesso




A capacidade de prestar total atenção ao outro e perceber o que o outro está sentindo é algo que vai além das palavras, uma ponte construída aos poucos. Desenvolver empatia é a base das relações corporativas, segundo o pai da Inteligência Emocional, Daniel Goleman.

Para ele, o sentimento é a base da comunicação e da liderança efetiva. E deveria estar no topo das qualidades dos líderes e das organizações emocionalmente inteligentes.

Conforme o jornalista e psicólogo, quando duas pessoas estão nesse estado, de total atenção, se sentem protegidas e apoiadas. Dessa forma, cria-se um sentimento de bem-estar e espaço para que as trocas aconteçam, bem como evoluam pessoal e profissionalmente.

Sendo assim, um líder empático fortalece vínculos e relacionamentos com os membros de sua equipe. Afinal, a empatia, além de criar um ambiente harmonioso, gera uma relação de confiança entre as partes, promovendo mais engajamento entre líderes e colaboradores.

Ainda, o escritor e autor de “Inteligência Emocional”, que tem mais de cinco milhões de exemplares espalhados pelo mundo, destaca a existência de três tipos de empatia: 

  • Empatia Cognitiva: ou seja, a habilidade de entender o ponto de vista da outra pessoa.
  • Empatia Emocional: isto é, a habilidade de sentir o que o outro sente.
  • Preocupação Empática: a capacidade de sentir o que o outro precisa.

Com isso não importa se você ou deseja ser um CEO ,médico, instrumentador, enfermeiro ou qualquer outra profissão que sonhe em estar executando  

Nesse sentido, para se tornar um líder mais empático, é preciso começar a desenvolver essa capacidade diariamente. Algumas dicas podem ajudá-lo a praticar a empatia no seu cotidiano. Confira:

Tente ver a perspectiva do outro;
Não julgue;
Reconheça as emoções do outro;
Comunique-se de maneira clara, sincera e transparente.

 


segunda-feira, 14 de agosto de 2023

O que é a Esclerose Lateral Amiotrófica, que matou parceiro de longa data de Sandra Bullock

 

Bryan Randall morreu aos 57 anos após ser diagnosticado com doença

A atriz Sandra Bullock foi elogiada pela maneira "incrível" como cuidou de seu parceiro de longa data em seus últimos anos.

Bryan Randall morreu aos 57 anos após ser diagnosticado há três anos com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença que afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva, acarretando paralisia motora irreversível.


Físico britânico Stephen Hawking, morto em 2018, foi um dos mais conhecidos portadores da ELA

O que é ELA?


A Esclerose Lateral Amiotrófica (ALS) é uma doença progressiva para a qual não há cura.

Ocorre quando os neurônios dos pacientes acometidos pela doença se desgastam ou morrem e já não conseguem mais mandar mensagens aos músculos.

Isso gera a curto e médio prazo enfraquecimento dos músculos, contrações involuntárias e incapacidade de mover os braços, as pernas e o corpo.

A Ela geralmente começa com espasmos musculares e fraqueza em um braço ou perna, dificuldade para engolir ou fala arrastada, mas à medida que progride, afeta profundamente a capacidade de se mover, falar e até respirar.

A morte, em geral, ocorre entre três e cinco anos após o diagnóstico. Cerca de 25% dos pacientes sobrevivem por mais de cinco anos.

A causa exata da doença ainda não é conhecida. Um pequeno número de casos é genético/hereditário.

A ELA é uma das principais doenças neurodegenerativas ao lado do Parkinson e do Alzheimer.

A idade é o fator preditor mais importante para a sua ocorrência, sendo mais prevalente nos pacientes entre 55 e 75 anos, segundo o Ministério da Saúde do Brasil.

O físico britânico Stephen Hawking, morto em 2018, foi um dos mais conhecidos portadores da ELA.

Os sintomas normalmente começam a aparecer após os 50 anos, mas também podem surgir em pessoas mais novas. Entre outros sinais e sintomas, pessoas com ELA têm:

  • Perda gradual de força e coordenação muscular;
  • Incapacidade de realizar tarefas rotineiras, como subir escadas, andar e levantar;
  • Dificuldades para respirar e engolir;
  • Engasgar com facilidade;
  • Babar;
  • Gagueira (disfemia);
  • Cabeça caída;
  • Cãibras musculares;
  • Contrações musculares;
  • Problemas de dicção, como um padrão de fala lento ou anormal (arrastando as palavras);
  • Alterações da voz, rouquidão;
  • Perda de peso

sábado, 12 de agosto de 2023

Fibromialgia – Definição, Sintomas e Porque Acontece.

 

O QUE É FIBROMIALGIA?

Fibromialgia é uma doença reumatológica que afeta a musculatura causando dor. Por ser uma síndrome, essa dor está associada a outros sintomas, como fadiga, alterações do sono, distúrbios intestinais, depressão e ansiedade. Acomete 2% da população mundial e é mais frequente em mulheres.

QUAL É A CAUSA DA FIBROMIALGIA?

Como muitas das doenças reumatológicas, a fibromialgia (FM) não tem suas causas e mecanismos totalmente esclarecidos. O que sabemos é que a pessoa que tem FM possui maior sensibilidade à dor e isso tem relação com o centro de dor no sistema nervoso. Desta maneira, nervos, medula e cérebro, fazem que qualquer estímulo doloroso seja mais intenso.

É importante realizar exames de check-ups na periodicidade solicitada pelo médico para avaliar possíveis doenças e riscos. 

SINTOMAS DE FIBROMIALGIA

Os sintomas são muito variáveis, em aparecimento e intensidade, entretanto alguns critérios de diagnóstico podem auxiliar na suspeição clínica:

  • Dor por mais de três meses em todo ou qualquer parte do corpo;

  • Presença de pontos dolorosos na musculatura (18 pontos pré-estabelecidos);

  • Alteração do sono e fadiga;

  • Quadro de depressão ou ansiedade;

  • Alterações do hábito intestinal;

  • Alterações cognitivas, como falta de memória ou concentração.

 

Fonte: https://www.sanarmed.com/diagnostico-de-fibromialgia-deixando-de-lado-os-tender-points

PRINCIPAIS PONTOS DE DOR

Existe uma escala de pontos de dor que pode ser utilizada na avaliação clínica de pessoas com suspeita de fibromialgia, entretanto a ausência de dor em todos ou parte desses pontos não exclui totalmente a possibilidade do diagnóstico.

  • Cervical;

  • Tórax;

  • Abdome;

  • Dorso;

  • Lombar;

  • Mandíbula D - Mandíbula E;

  • Ombro D - Ombro E;

  • Braço D - Braço E;

  • Antebraço D - Antebraço E;

  • Quadril D - Quadril E;

  • Coxa D - Coxa E;

  • Perna D - Perna E.

COMO É A DOR DA FIBROMIALGIA?

A dor na FM pode variar bastante. Pode ser uma dor difusa pelo corpo, mas há casos em que é mais localizada. Geralmente a pessoa tem dificuldade de definir quando e como começou a dor, pois ela começa leve e pode ir aumentando a intensidade com o passar do tempo. A dor é mais intensa no final do dia, mas pode haver dor pela manhã. A dor é mais profunda, muitos referem “nos ossos” ou ao redor das articulações.

As pessoas com FM têm maior sensibilidade ao toque, sendo que muitos não toleram ser abraçados.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA?

O diagnóstico da fibromialgia é essencialmente clínico, pela história e exame físico, e após serem excluídas outras causas para a dor e demais sintomas.



Definição

A síndrome da fibromialgia (FM) é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Junto com a dor, a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Uma característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas.

A fibromialgia é um problema bastante comum, visto em pelo menos em 5% dos pacientes que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes que vão a um consultório de Reumatologia.

De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres. Não se sabe a razão porque isto acontece. Não parece haver uma relação com hormônios, pois a fibromialgia afeta as mulheres tanto antes quanto depois da menopausa. Talvez os critérios utilizados hoje no diagnóstico da FM tendam a incluir mais mulheres.  A idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre os 30 e 60 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes.

O diagnóstico da fibromialgia é clínico, isto é, não se necessitam de exames para comprovar que ela está presente. Se o médico fizer uma boa entrevista clínica, pode fazer o diagnóstico de fibromialgia na primeira consulta e descartar outros problemas.

Na reumatologia, são comumente usados critérios diagnósticos para se definir se o paciente tem uma doença reumática ou outra. Isto é importante especialmente quando se faz uma pesquisa, para se garantir que todos os pacientes apresentem o mesmo diagnóstico. Muitas vezes, entretanto, estes critérios são utilizados também na prática médica.

Os critérios de diagnóstico da fibromialgia são:
a) dor por mais de três meses em todo o corpo e

b) presença de pontos dolorosos na musculatura (11 pontos, de 18 que estão pré-estabelecidos).

Deve-se salientar que muitas vezes, mesmo que os pacientes não apresentem todos os pontos, o diagnóstico de FM é feito e o tratamento iniciado.

Estes critérios são alvo de inúmeras críticas – como dissemos anteriormente, quanto mais pontos se exigem, mais mulheres e menos homens recebem o diagnóstico. Além disso, esses critérios não avaliam sintomas importantes na FM, como a alteração do sono e fadiga.

Provavelmente o médico pedirá alguns exames de sangue, não para comprovar a fibromialgia, mas para afastar outros problemas que possam simular esta síndrome. O DIAGNÓSTICO DE FIBROMIALGIA É CLÍNICO, NÃO HAVENDO EXAMES QUE O COMPROVEM.

Sintomas

O sintoma mais importante da fibromialgia é a dor difusa pelo corpo. Habitualmente, o paciente tem dificuldade de definir quando começou a dor, se ela começou de maneira localizada que depois se generalizou ou que já começou no corpo todo. O paciente sente mais dor no final do dia, mas pode haver também pela manhã. A dor é sentida “nos ossos” ou “na carne” ou ao redor das articulações.

Existe uma maior sensibilidade ao toque, sendo que muitos pacientes não toleram ser “agarrados” ou mesmo abraçados. Não há inchaço das articulações na FM, pois não há inflamação nas articulações. A sensação de inchaço pode aparecer pela contração da musculatura em resposta à dor.

A alteração do sono na fibromialgia é frequente, afetando quase 95% dos pacientes. No início da década de 80, descobriu-se que pacientes com fibromialgia apresentam um defeito típico no sono – uma dificuldade de manter um sono profundo. O sono tende a ser superficial e/ou interrompido.

Com o sono profundo interrompido, a qualidade de sono cai muito e a pessoa acorda cansada, mesmo que tenha dormido por um longo tempo – “acordo mais cansada do que eu deitei” e “parece que um caminhão passou sobre mim” são frases frequentemente usadas. Esta má qualidade do sono aumenta a fadiga, a contração muscular e a dor.

Outros problemas no sono afetam os pacientes com fibromialgia. Alguns referem um desconforto grande nas pernas ao deitar na cama, com necessidade de esticá-las, mexê-las ou sair andando para aliviar este desconforto. Este problema é chamado Síndrome das Pernas Inquietas e possui tratamento específico. Outros apresentam a Síndrome da Apneia do Sono, e param de respirar durante a noite. Isto também causa uma queda na qualidade do sono e sonolência excessiva durante o dia.

A fadiga (cansaço) é outro sintoma comum na FM, e parece ir além ao causado somente pelo sono não reparador. Os pacientes apresentam baixa tolerância ao exercício, o que é um grande problema, já que a atividade física é um dos grandes tratamentos da FM.

A depressão está presente em 50% dos pacientes com fibromialgia. Isto quer dizer duas coisas: 1) a depressão é comum nestes pacientes e 2) nem todo paciente com fibromialgia tem depressão. Por muito tempo pensou-se que a fibromialgia era uma “depressão mascarada”. Hoje, sabemos que a dor da fibromialgia é real, e não se deve pensar que o paciente está “somatizando”, isto é, manifestando um problema psicológico através da dor.

Por outro lado, não se pode deixar a depressão de lado ao avaliar um paciente com fibromialgia. A depressão, por si só, piora o sono, aumenta a fadiga, diminui a disposição para o exercício e aumenta a sensibilidade do corpo. Ela deve ser detectada e devidamente tratada se estiver presente.

Pacientes com FM queixam-se muito de alterações de memória e de atenção, e isso se deve mais ao fato da dor ser crônica do que a alguma lesão cerebral grave. Para o corpo, a dor é sempre um sintoma importante e o cérebro dedica energia lidando com esta dor e outras tarefas, como memória e atenção, ficam prejudicadas.

Como veremos a seguir, imagina-se que a principal causa dor difusa em pacientes com FM seja uma maior sensibilidade do paciente à dor, por uma ativação do sistema nervoso central. Não é de espantar, portanto, que outros estímulos também sejam amplificados e causem desconforto aos pacientes. A síndrome do intestino irritável, por exemplo, acontece em quase 60% dos pacientes com FM e caracteriza-se por dor abdominal e alteração do ritmo intestinal para mais ou para menos. Além disso, pacientes apresentam a bexiga mais sensível, sensações de amortecimentos em mãos e pés, dores de cabeça frequentes e maior sensibilidade a estímulos ambientais, como cheiros e barulhos fortes.

O que causa a Fibromialgia?

Não existe ainda uma causa única conhecida para a fibromialgia, mas já temos algumas pistas porque as pessoas têm esta síndrome. Os estudos mais recentes mostram que os pacientes com fibromialgia apresentam uma sensibilidade maior à dor do que pessoas sem fibromialgia. Na verdade, seria como se o cérebro das pessoas com fibromialgia estivesse com um “termostato” ou um “botão de volume” desregulado, que ativasse todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor. Desta maneira, nervos, medula e cérebro fazem que qualquer estímulo doloroso seja aumentado de intensidade.

A fibromialgia pode aparecer depois de eventos graves na vida de uma pessoa, como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção grave. O mais comum é que o quadro comece com uma dor localizada crônica, que progride para envolver todo o corpo. O motivo pelo qual algumas pessoas desenvolvem fibromialgia e outras não ainda é desconhecido.

O que não mais se discute é se a dor do paciente é real ou não. Hoje, com técnicas de pesquisa que permitem ver o cérebro em funcionamento em tempo real, descobriu-se que pacientes com FM realmente estão sentindo a dor que referem. Mas é uma dor diferente, onde não há lesão na periferia do corpo, e mesmo assim a pessoa sente dor. Toda dor é um alarme de incêndio no corpo – ela indica onde devemos ir para apagar o incêndio. Na fibromialgia é diferente – não há fogo nenhum, esse alarme dispara sem necessidade e precisa ser novamente “regulado”.

Esse melhor entendimento da FM indica que muitos sintomas como a alteração do sono e do humor, que eram considerados causadores da dor, na verdade são decorrentes da dor crônica e da ativação de um sistema de stress crônico. Entretanto, mesmo sem serem causadores, estes problemas aumentam a dor dos pacientes com FM, e devem também ser levados em consideração na hora do tratamento.

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Prolapso retal: quais são as causas, sintomas e tratamento? Saiba mais!

 Prolapso retal: quais são as causas, sintomas e tratamento? Saiba mais!

Você sabe o que é exatamente o prolapso retal? Muitos pacientes ainda ficam em dúvida sobre o assunto. O prolapso retal acontece quando a parte interna do reto, que é a região final do intestino, passa pelo ânus e fica visível do lado de fora do corpo. No artigo de hoje irei falar sobre as causas, sintomas e melhores tratamentos. Continue acompanhando!

 

Como ocorre o prolapso retal?

Dependendo da gravidade, o prolapso pode ser dividido em dois grandes tipos:

Prolapso retal parcial: quando só a camada de revestimento mucoso do intestino fica exposta. Nestes casos, o prolapso pode ser pouco notório.

Prolapso retal total: quando todas as suas camadas ficam exteriorizadas, levando a um grande volume do reto fora do corpo.

 

Quando o problema é mais frequente?

Em geral, o prolapso é mais frequente em pessoas com mais de 60 anos, tendo como principal causa o músculo anal fraco devido ao envelhecimento, contudo também pode ocorrer devido a um esforço muito intenso para evacuar, à prisão de ventre ou a infecção pelo verme Trichuris trichiura. Quando surge em crianças, principalmente nas menores de 3 anos, o prolapso costuma acontecer devido à fraqueza dos músculos e ligamentos que sustentam o intestino.

 

O prolapso retal tem cura?

Sim. Há cura, e o seu tratamento inclui a regularização do funcionamento do intestino e a reintrodução do reto para dentro do ânus através de cirurgia. Nas crianças, é comum haver melhora espontânea com o crescimento, sendo apenas aconselhado manter orientação por um pediatra ou médico coloproctologista.

 

Podemos relacionar às hemorróidas?

O prolapso retal não deve ser confundido com hemorroidas. No caso do prolapso retal, a parte final do intestino pode ser vista fora do corpo pelo ânus, enquanto que as hemorroidas surgem quando as veias do intestino dilatam e saem para fora. 

 


Quais são os principais sintomas do problema?

Normalmente o prolapso retal pode ser identificado pela exteriorização do reto, podendo-se observar um tecido vermelho escuro, úmido e em forma de tubo fora do ânus. No entanto, outros sintomas também podem surgir:

- Dor abdominal;

- Sensação de uma massa no ânus;

- Ardência, sangramento, desconforto e sensação de peso no ânus;

- Dificuldade para defecar e sensação de evacuação incompleta.

Para confirmar o diagnóstico, é realizado um exame proctológico, através do qual se observa o prolapso no orifício anal. Em alguns casos, exames como colonoscopia, sigmoidoscopia ou radiografias com contraste podem ser solicitados para facilitar a confirmação e observar a extensão do problema.

 

Quais são as causas do problema?

O prolapso retal costuma ocorrer nos extremos da vida, em idosos ou crianças, e as principais causas são:

- Prisão de ventre;

- Esforço intenso para evacuar;

- Enfraquecimento do músculo do ânus;

- Infecção intestinal pelo verme Trichuris trichiura;

- Malformações do intestino;

- Perda de peso excessiva.

Além disso, o prolapso também pode surgir sempre que há uma alteração da anatomia da região, por cirurgia, parto, alguma lesão ou por doenças, como aumento da próstata ou malformação do intestino.

 

Como é feito o tratamento?

O tratamento para prolapso retal inclui a compressão das nádegas para tentar reintroduzir o reto para dentro do ânus ou, caso seja necessária, a reintrodução manual do reto pelo médico proctologista.

Nos pacientes em que o prolapso retal é causado por prisão de ventre, o tratamento também inclui medicamentos laxantes, aumento da ingestão de alimentos ricos em fibras e ingestão de cerca de 2 litros de água por dia, para tentar reduzir o esforço a evacuar e tentar que o problema não volte a acontecer.

 

É preciso realizar uma cirurgia?

Depende. A cirurgia para prolapso retal também é uma opção, mas só é indicada em último caso e, em casos de prolapso retal frequente, sendo que na cirurgia, parte do reto pode ser retirada ou fixada ao osso sacro, para que não haja mais prolapso.

 

‍Contate um médico especializado no assunto

Neste artigo, esclareci os principais pontos sobre Prolapso Retal. Espero que esse conteúdo tenha sido útil para você!

Se você tem outras dúvidas sobre o assunto ou deseja saber mais sobre outros problemas relacionados ao reto, ânus e intestino, estou à sua disposição para esclarecer!

 

Médico Coloproctologista - Dr Paulo Klein