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Energia das mãos : O despertar da magia Helena Blavatsky

Em 1880, no Sri Lanka, Blavatsky e Olcott realizaram a cerimônia de “tomar Pansil”, os cinco preceitos budistas leigos, também refugiando-se em Buda, Dharma e Sangha.

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Instituto IDG

Transformação social por meio de ações socioeducativas socioculturais Realização de cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de violência doméstica.

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Quais são os principais Instrumentos Cirúrgicos?

 


Os Instrumentos Cirúrgicos são usados frequentemente. Quando uma pessoa tem um problema de saúde, ele se dirige ao médico para remediar a situação e voltar ao seu normal. Contudo, algumas situações são mais delicadas que outras e exigem medidas mais drásticas.

São casos, esses, que precisam recorrer à sala cirúrgica. Cada procedimento se diferencia do outro, conforme o problema apresentado. Porém todos eles utilizam alguns materiais.

Estes por sua vez, têm que ser esterilizados e usados com destreza. São muito delicados e qualquer erro na sua disposição pode custar complicações e até mesmo a vida de algum paciente.

Os materiais citados são os chamados Instrumentos Cirúrgicos. A seguir nós veremos informações sobre os principais e mais usados, suas funções e seus modos de usar.

Bisturi

Talvez o mais conhecido, o bisturi faz parte da fase chamada diérese. Falaremos mais sobre elas ao final do artigo.

Sua função principal é realizar a primeira incisão. Ele é composto por um cabo onde se encaixa uma pequena e curva lâmina descartável, extremamente afiada. Existem quatro principais modelos:

  • Bisturi de argônio: este utiliza gás de argônio ionizado com emissão de faíscas, conduzindo eletricidade para a parte operada, na intenção de cauterizar os cortes e permitir a coagulação.
  • Bisturi bipolar: auxilia os cirurgiões na fase da hemostasia dos vasos sanguíneos para evitar hemorragias.
  • Bisturi elétrico: é o modelo mais comum, que também serve para coagular o sangue no momento da cirurgia. Porém, ele tem maior capacidade de dissecar a pele e os tecidos.
  • Bisturi harmônico: mesmo que ainda haja corrente elétrica, este bisturi não repassa a energia para o resto do corpo e a potência pode ser ajustada a qualquer momento.

Kelly e Crile

Estes instrumentos cirúrgicos são pinças da hemostasia que contêm travas nas suas partes inferiores para trancar toda a passagem de sangue durante um procedimento cirúrgico, evitando uma cirurgia.

Existem estes modelos curvos e retos. Além deles, há mais o Haistead, o Mixter e o Kocher. Todos com a mesma função da hemostasia.

Agulhas e Porta-agulhas

Para o fechamento do corte, é preciso usar agulhas para realizar a sutura (costura da pele). Ela é segurada por uma peça chamada Porta-Agulha. Parece uma ferramenta de hemostasia: também tem travas e usa de tração para manter a agulha firme.

Fases da cirurgia

Como prometido, aqui está a explicação sobre cada fase e junto, há mais exemplos de instrumentos cirúrgicos.

A diérese: 

Fase de corte do tecido.

  • Bisturi
  • Tesoura de Mayo curva
  • Tesoura de Mayo reta
  • Tesoura de metzenbaum e/ou tesoura de Potts.

A Hemostasia: 

Estes instrumentos são usados para controlar o sangramento. Eles possuem uma tranca que os possibilita de se manterem fechados em um ponto estratégico durante toda a cirurgia. São eles:

  • Kelly (curva e reta)
  • Crile(reto e curvo)
  • Haistead
  • Mixter
  • Kocher.

A Síntese: 

Mais conhecida como sutura, o procedimento de costura da pele para a cicatrização. Nela são usados:

  • Porta-agulha de Mayo-hegar e/ou o Porta-agulha de Mathieu, 
  • Agulhas traumáticas ou atraumáticas
  • Fios.

Pinças auxiliares: 

Usadas para dar suporte ao procedimento quando algo precisa ser segurado fechado fora do corpo e para esse procedimento temos:

  •  Pinça anatômica dente de rato
  •  Pinça anatômica dissecação
  • Afastadores
  • Entre outros, dependendo da cirurgia.

Profissão com Instrumentos Cirúrgicos

Existe um profissional que auxilia os cirurgiões durante o procedimento. Esse cara se chama Instrumentador Cirúrgico.

A função dele é conhecer os passos da cirurgia para alcançar os instrumentos corretos  para o cirurgião. Enquanto o médico está concentrado no que acontece internamente, o instrumentador alcança os materiais e dá na mão do médico que não pode se distrair.

Além disso, ele também esteriliza os instrumentos cirúrgicos e cuida deles após o final da cirurgia. Seu cargo é extremamente importante para que tudo vá bem nas cirurgias e por isso o salário base da profissão começa em R$ 1.808, podendo chegar até R$ 3.000 ou mais. 

Ele pode ser formado em qualquer área da saúde de curso superior, mas o que definirá seu cargo de instrumentador cirúrgico, é um curso profissionalizante.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Demência frontotemporal

 

Resumo

Definição

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Abdominoplastia

 

Abdominoplastia: cirurgião plástico tira todas as suas dúvidas

Abdominoplastia: cirurgião plástico tira todas as suas dúvidas

A busca por uma silhueta perfeita remonta ao século XVIII, com a utilização do espartilho e do corpete. A partir do século XX, comportamentos neoliberais aumentaram a tendência de exposição do corpo. Paralelamente, surgiu uma procura maior pela cirurgia plástica do contorno corporal. Da mesma forma, a evolução nas técnicas de cirurgia plástica do abdome vêm atender às necessidades da mulher moderna — surge a abdominoplastia.

A busca por cirurgias com cicatrizes cada vez menores e mais camufladas — umbigos anatômicos, cintura bem torneada e musculatura aparente — exigiu uma evolução nas técnicas de correção do abdome e contorno corporal. A associação de técnicas cirúrgicas e não cirúrgicas vem contribuir para uma melhora do resultado no pós-operatório.

A diversidade nos tipos de abdome torna o planejamento cirúrgico individual, podendo conter desde uma cicatriz mínima, suprapúbica, até cicatrizes maiores para retirada dos excessos cutâneos.

A obesidade, uma gestação prévia e o envelhecimento cutâneo são algumas das condições que levam à procura por este tipo de cirurgia. Outras situações menos comuns são as deformidades abdominais causadas por hérnias, o abdome em avental e defeitos da parede abdominal.

Habitualmente, adotamos somente o ambiente hospitalar para realização destes procedimentos, pois a maioria deles disponibiliza o CTI para suporte, conferindo maior segurança e conforto a pacientes e familiares.

Se você se enquadra em um ou mais dos casos descritos acima, você tem indicação para se submeter à abdominoplastia. Agende uma consulta especializada.

Dúvidas frequentes sobre abdominoplastia

1) Qual é a indicação para abdominoplastia?

A abdominoplastia é indicada para corrigir a flacidez de pele associada ou não à flacidez da musculatura da parede abdominal e excesso dermogorduroso. Esse tipo de situação ocorre mais frequentemente em pacientes que sofreram um ganho de peso seguido de uma perda considerável.

2) Quantos quilos é possível emagrecer com a dermolipectomia abdominal?

Os fatores que determinam a quantidade perdida em quilos estão ligados ao volume do abdome, ao peso total e à distribuição e espessura de gordura no restante do corpo (tronco e membros) de cada paciente.

3) A cirurgia do abdome deixa cicatriz muito visível?

A cicatriz localiza-se horizontalmente logo acima da implantação dos pelos pubianos e prolonga-se lateralmente. Geralmente, fica escondida sob as roupas de banho. Em alguns casos, essa cicatriz horizontal pode conter uma pequena cicatriz vertical, exatamente na linha média, logo acima da implantação de pelos.

4) Como a abdominoplastia é realizada?

As técnicas para correção da flacidez e lipodistrofia abdominal descritas pela literatura médica são várias. A escolha da técnica leva em consideração o grau de flacidez dos tecidos, a quantidade de estrias, gordura abdominal e altura do umbigo — distância do púbis à cicatriz umbilical.

5) É necessário fazer uma lipoaspiração juntamente com a abdominoplastia?

A complementação da técnica compreende a correção da diástase da musculatura (afastamento dos músculos reto-abdominais) e lipoaspiração das porções laterais e superiores do abdome. Essa associação permite obter um melhor contorno da cintura.

6) Qual é o tipo de anestesia utilizada?

Na maioria das vezes, é indicada a anestesia peridural. No entanto, em casos isolados, pode ser utilizada a anestesia local com sedação ou geral.

7) Quais são os riscos desta cirurgia?

Desde que realizada dentro de critérios técnicos, raramente a cirurgia de dermolipectomia traz sérias complicações. O preparo do paciente no pré-operatório (emagrecimento, melhora do tônus muscular  etc.) e o controle de patologias pré-existentes (hipertensão, diabetes etc.) contribuem para diminuir esse risco.

8) Quais são as intercorrências mais comuns descritas para essa cirurgia?

Dor discreta a moderada, edema (inchaço), equimose (mancha roxa), seroma (acúmulo de líquido debaixo da pele), deiscência de pontos (pequena abertura da cicatriz), expulsão de fios cirúrgicos na linha da cicatriz (até 6 meses após o procedimento), alterações na sensibilidade da pele, entre outras.

9) Quais são as intercorrências raras deste procedimento?

Alterações cicatriciais (hipertrofia, queloide, alargamento, escurecimento, clareamento), necrose da pele próxima a cicatriz (morte do tecido), infecção localizada, hematoma (acúmulo de sangue), tromboembolismo pulmonar, infecção generalizada e morte.

10) A abdominoplastia corrige o excesso de gordura na região do estômago?

Nem sempre. A sensação de “estômago alto” depende do tipo de tronco, da proporção entre o tórax e o abdome, da espessura da gordura, da flacidez da musculatura e da curvatura anterior da coluna. A cirurgia é capaz de atenuar este efeito, mas não eliminá-lo.

11) O que diferencia a distribuição de gordura em homens e mulheres?

A distribuição de gordura em homens é predominantemente intra-abdominal, enquanto na mulher é extra-abdominal. Abaixo da pele, a gordura no homem obedece a um padrão andrógeno — concentra-se no abdome inferior e cintura — enquanto na mulher obedece a um padrão ginecóide — predomina no abdome central, dorso e coxas.

12) Qual é a diferença entre a abdominoplastia em mulheres e em homens?

Para obter um resultado satisfatório em ambos, o emagrecimento prévio é fundamental. No entanto, no homem, esse emagrecimento depende de uma “perda” ou diminuição do conteúdo intra-abdominal, o que torna o preparo pré-operatório mais prolongado e mais difícil.

13) Quanto tempo demora a cirurgia de abdome?

Em média, 3 a 4 horas.

14) Qual é a duração do período de internação?

Um dia, em casos de evolução normal.

15) São utilizados curativos? E drenos?

Sim. Os curativos são trocados no dia seguinte à cirurgia. Os drenos podem ser retirados também no dia seguinte à cirurgia, de acordo com o volume de drenagem. Se o volume for muito grande, entre 48 e 72 horas após o procedimento.

16) Quando os pontos são retirados?

Geralmente, entre 15 e 21 dias.

17) Quanto tempo depois da cirurgia o paciente pode tomar um banho completo?

24 horas após a cirurgia.

18) A partir de quanto tempo já é possível observar um resultado satisfatório?

Após 6 meses, espera-se que 90% do edema (inchaço) já tenha sido reabsorvido. O resultado definitivo começa a ser notado, em média, entre 12 e 18 meses após a cirurgia.

19) O resultado da cirurgia pode ser alterado por ganho de peso?

Sim, o resultado pode sofrer alterações conforme o ganho de peso e o grau de elasticidade da pele.

20) O que pode interferir no resultado da cirurgia em longo prazo?

Desobediências às recomendações médicas, sedentarismo, ganho de peso, dieta irregular, alterações hormonais (hipotireoidismo, diabetes etc.), determinados medicamentos, idade avançada, tabagismo, genética desfavorável, flacidez de pele aumentada, grande número de estrias, a ação do tempo, entre outros fatores.

Recomendações pré-operatórias à abdominoplastia

  1. Em caso de gripe ou indisposição, comunique à equipe médica até 2 dias antes da cirurgia.
  2. Interne-se no hospital indicado, em jejum de 8 horas, inclusive de água, obedecendo ao horário marcado.
  3. Evite bebidas alcoólicas ou refeições muito pesadas na véspera da cirurgia.
  4. Evite todo e qualquer medicamento para emagrecer, antidepressivos, medicamentos a base de ácido acetilsalicílico, entre outros, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico.
  5. Programe suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros, por um período de aproximadamente 2 semanas.
  6. Leve todos os exames, inclusive o de risco cirúrgico, com termo de autorização para cirurgia e a declaração de recebimento dos termos devidamente assinados no dia da cirurgia.

Recomendações pós-operatórias

  1. Evite esforços por 30 dias. Caminhadas longas, são permitidas somente após 30 dias. Ginástica, após 60 dias.
  2. Retire os curativos no segundo dia e tome banho completo.
  3. Ande ligeiramente curvada, por um período de 10 a 15 dias.
  4. Evite alimentos ricos em carboidratos e lipídios. Dê preferência a frutas, legumes e verduras.
  5. Utilize a cinta recomendada juntamente com a espuma por 30 dias, durante 24 horas, retirando-a apenas para o banho. Nos 30 dias subseqüentes, utilize-as somente no período da noite.
  6. Inicie a drenagem linfática manual sete dias após a cirurgia.
  7. Nos primeiros 7 a 10 dias, deite-se de costas com o tronco elevado e as pernas flexionadas com os joelhos apoiados sobre três travesseiros. Não deite de barriga para baixo (em decúbito ventral).
  8. Provavelmente você estará se sentindo muito bem, a ponto de esquecer-se que foi operada recentemente. Cuidado! A euforia poderá levar você a um esforço inoportuno, o que poderá ocasionar certos transtornos.
  9. Não se preocupe com as formas intermediárias nas diversas fases. Tire suas dúvidas com a nossa equipe.

 

Este conteúdo é apenas para fins informativos. Não se destina a representar técnica cirúrgica real ou resultados. A informação não se destina a ser um substituto para a consulta médica profissional, diagnóstico, tratamento ou cuidado de pós-operatório. Procure sempre o aconselhamento de um profissional médico capacitado e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).