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Energia das mãos : O despertar da magia Helena Blavatsky

Em 1880, no Sri Lanka, Blavatsky e Olcott realizaram a cerimônia de “tomar Pansil”, os cinco preceitos budistas leigos, também refugiando-se em Buda, Dharma e Sangha.

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Instituto IDG

Transformação social por meio de ações socioeducativas socioculturais Realização de cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de violência doméstica.

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Bypass gástrico: o que é, como é feito, vantagens e desvantagens

 O bypass gástrico, também conhecido por bypass em Y de Roux, é um tipo de cirurgia bariátrica que reduz o tamanho do estômago e altera o local de ligação com o intestino. Essas alterações levam a pessoa a comer menos, além de diminuir a quantidade de calorias que são absorvidas pelo intestino, causando uma perda de até 80% do peso inicial.

Esse tipo de cirurgia é indicada para pessoas com IMC acima de 35 kg/m², especialmente quando a pessoa tem sérios problemas de saúde devido ao excesso de peso, quando a dieta e os exercícios não funcionaram, ou quando outras técnicas de emagrecimento, como colocação de banda gástrica ou balão gástrico, não tiveram os resultados desejados.

A cirurgia de bypass gástrico é um dos tipos de cirurgia bariátrica mais comumente realizados pelo gastroenterologista e pode ser feita no SUS de forma gratuita.


Quando fazer o bypass

A cirurgia de bypass gástrico é é indicada para o tratamento da obesidade quando:

  • IMC é igual a 40 kg/m² ou superior;
  • IMC é superior a 35 kg/m² e existem doenças associadas como diabetes, pressão alta ou apnéia do sono grave, por exemplo. Saiba como calcular o IMC.;
  • Outras formas de emagrecimento não tiveram resultado como colocação de banda gástrica ou balão gástrico.

Além disso, o bypass gástrico pode ser indicado para essas pessoas quando a dieta e os exercícios não foram suficientes para reduzir o peso e melhorar as condições de saúde.

Assista o vídeo seguinte e confira em que situações é recomendada a cirurgia bariátrica:


Como é feita a cirurgia

O bypass gástrico em Y de Roux é uma cirurgia complexa que é realizada pelo gastroenterologista, com anestesia geral e que demora, em média, 2 horas.

Essa cirurgia pode ser feita da forma convencional em que o cirurgião faz um corte grande no abdômen ou por videolaparoscopia, em que são feitos 4 a 6 cortes pequenos no abdômen, que permitem a passagem de uma microcâmera, que permite o cirurgião visualizar o interior do abdômen, e dos instrumentos cirúrgicos, que são comandados pelo médico. 

Durante o bypass gástrico, o cirurgião segue alguns passos  que incluem:

  1. Cortar o estômago e o intestino: é feito um corte no estômago junto ao esôfago que o divide em duas partes, uma porção muito pequena, em forma de bolsa e, uma porção grande, que perde grande parte da sua função, deixando de armazenar alimentos. Além disso, também é feito um corte na primeira parte do intestino, chamado jejuno;
  2. Unir uma porção do intestino ao estômago menor: cria-se uma passagem em forma de tubo que leva os alimentos do estômago menor para o intestino; 
  3. Unir o intestino que ficou ligado à parte grande do estômago ao tubo criado anteriormente: esta ligação permite que os alimentos, que vêm do estômago menor, se misturem com as enzimas digestivas, ocorrendo a digestão.

Geralmente, a videolaparoscopia é a técnica mais utilizada para o bypass gástrico pois permite uma recuperação mais rápida e diminui o risco de infecções. Confira todas as vantagens da videolaparoscopia.




Como é a recuperação

Os primeiros 2 ou 3 dias de recuperação do bypass gástrico são feitos em internação no hospital, com acompanhamento do cirurgião, do anestesista e do enfermeiro. Neste período, é administrado soro na veia para hidratar e dar energia ao corpo para se recuperar, remédios analgésicos, caso a pessoa sinta dor, e os curativos na barriga que protegem as cicatrizes contra infecções serão trocados pelo enfermeiro sempre que houver necessidade. 

Nos dois primeiros dias após a cirurgia, não é permitida alimentação, e após esse período já é possível começar uma dieta líquida, incluindo água e chás, conforme orientação do médico. Essa alimentação vai evoluindo gradualmente para alimentos mais pastosos ou sólidos à medida que a pessoa vai se recuperando e o corpo se ajustando aos novos padrões alimentares, o que pode levar cerca de três meses após a cirurgia. Saiba mais sobre a alimentação após o bypass gástrico.   

Cuidados em casa

Após a alta hospitalar, alguns cuidados devem ser seguidos diariamente em casa para ajudar na recuperação:

  • Tomar os remédios nos horários certos conforme indicado pelo médico;
  • Trocar o curativo no posto de saúde uma semana após a cirurgia;
  • Seguir a dieta indicada pelo nutricionista, que vai-se alterando ao longo das semanas;
  • Beber líquidos para hidratar o corpo, nas quantidades recomendadas pelo médico, esperando cerca de 30 minutos após uma refeição para beber líquidos e evitar beber 30 minutos antes de uma refeição;
  • Comer e beber em pequenas porções e devagar para evitar náuseas, vômitos, diarréia ou tontura;
  • Evitar bebidas alcoólicas ou que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde;
  • Tomar os suplementos vitamínicos indicados pelo médico, como ferro, cálcio ou vitamina B12;
  • Tomar medicamentos inibidores da produção de ácido, como omeprazol, antes das refeições para proteger o estômago, segundo indicação médica;
  • Levantar e fazer pequenas caminhadas de hora em hora para evitar a formação de coágulos nas pernas. No entanto, deve-se evitar caminhadas longas, esforços e carregar peso;
  • Evitar dirigir nas 6 primeiras semanas após a cirurgia e ter cuidado para não colocar o cinto de segurança sobre a cicatriz;
  • Evitar esforços nas primeiras 6 semanas após a cirurgia.

A recuperação do bypass gástrico é lenta e pode demorar entre 6 meses a 1 ano, sendo a perda de peso mais intensa nos primeiros 3 meses. 





Os resultados desta cirurgia vão surgindo com o passar das semanas, no entanto, pode ser necessário fazer uma cirurgia estética, como abdominoplastia, 1 a 2 anos após para remover o excesso de pele. 

Vantagens e desvantagens do bypass gástrico

A cirurgia de bypass gástrico possui vantagens e desvantagens, como:

Vantagens do bypass gástricoDesvantagens do bypass gástrico
  1. Perda de peso rápida, geralmente cerca de 80% do peso inicial, devido às restrições alimentares e menor absorção de calorias;
  2. Perda de peso inicial mais rápida e constante;
  3. Melhora da diabetes;
  4. Melhora da pressão alta;
  5. Redução do colesterol e triglicerídeos, o que diminui o riscos de doenças cardiovasculares;
  6. Diminuição o risco de doenças venosas tromboembólicas;
  7. Melhora da apneia obstrutiva do sono ou problemas para dormir;
  8. Alívio do refluxo gastroesofágico;
  9. Melhora da dor nas costas e/ou articulações relacionadas ao excesso de peso;
  10. Melhora de problemas respiratórios, como crises de asma;
  11. Melhora da qualidade de vida;
  12. Embora seja difícil, pode ser revertida.
  1. Falha na perda de peso inicial;
  2. Cirurgia complexa, com mudança permanente na anatomia gastrointestinal; 
  3. Maior risco de complicações gastrointestinais, nutricionais e psicológicas;
  4. Maior tempo de recuperação;
  5. Podem ocorrer deficiências nutricionais devido a redução da absorção de vitaminas e minerais pelo intestino;
  6. Recuperação do peso;
  7. Restrição da alimentação para o resto da vida.

É importante conversar com o médico antes da cirurgia e esclarecer todas as dúvidas sobre suas vantagens e desvantagens, assim como outras opções terapêuticas e métodos cirúrgicos para o tratamento da obesidade. Veja os principais tratamentos para a obesidade.

Possíveis riscos

Os principais riscos do bypass gástrico são infecção no local da cicatriz, obstrução temporária do intestino, sangramento ou infecção na cavidade abdominal. 

Além disso, outras complicações podem podem ocorrer principalmente se a pessoa não seguir a dieta corretamente, se comer muito ou pouco, ou alimentos que não devem ser ingeridos, e incluem:  

  • Síndrome de dumping com sintomas como náuseas, cólicas intestinais, desmaios e diarreia. Saiba mais sobre a síndrome de Dumping e como aliviar os sintomas;  
  • Desidratação por não ingerir a quantidade de líquidos recomendadas pelo médico;
  • Prisão de ventre devido a falta de atividade física e baixa ingestão de fibras ou líquidos; 
  • Anemia crônica, principalmente pela má absorção de vitamina B12 pelo estômago.

É importante fazer o acompanhamento médico após a cirurgia de bypass, realizando os exames solicitados pelo médico para avaliar a saúde e evitar o risco de complicações.

Bypass ou sleeve: qual a diferença?

Tanto o bypass gástrico como o sleeve são cirurgias bariátricas para perda de peso. No entanto, no bypass gástrico o tamanho do estômago é reduzido e é feita uma ligação direta do estômago com o intestino delgado, para reduzir a quantidade de alimento ingerida e sua absorção.

Já o sleeve gástrico, é uma técnica cirúrgica em que o médico remove uma grande parte do estômago permitindo que a pessoa coma menos e emagreça, mas não faz nenhuma alteração no intestino, não diminuindo a absorção dos alimentos.


Armadilhas da dieta: Treine seu cérebro para emagrecer e nunca mais volte a engordar

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Cirurgia para refluxo: como é feita, recuperação e o que comer

 A cirurgia para o refluxo gastroesofágico é indicada quando o tratamento com medicamentos e cuidados alimentares não traz resultados, e começam a surgir complicações como úlceras ou o desenvolvimento do esôfago de Barrett, por exemplo. Além disso, a indicação para realizar a cirurgia também depende do tempo que a pessoa tem refluxo, intensidade e frequência dos sintomas e vontade da pessoa em realizar a cirurgia para resolver a condição.

Esta cirurgia é feita com anestesia geral e por meio de pequenos cortes no abdômen, e a recuperação total leva cerca de 2 meses, sendo necessário nas primeiras semanas se alimentar apenas com líquidos, o que pode levar a um emagrecimento leve.


Como é feita a cirurgia

A cirurgia para refluxo normalmente serve para corrigir a hérnia de hiato, que é a principal causa de surgimento do refluxo esofágico e, por isso, o médico precisa fazer pequenos cortes na região entre o estômago e o esôfago para fazer a correção da hérnia.

Normalmente, a técnica utilizada é a laparoscopia com anestesia geral, na qual são inseridos tubos finos através de pequenos cortes na pele. O médico consegue observar o interior do corpo e fazer a cirurgia através de uma câmera colocada na ponta de um dos tubos.

Possíveis complicações

A cirurgia para refluxo é bastante segura, especialmente quando feita por laparoscopia, no entanto, existe sempre um risco de surgirem complicações como sangramento, trombose nos membros inferiores, infecção no local do corte ou trauma nos órgãos próximos do estômago. Além disso, como é necessária anestesia, também podem surgir complicações ligadas à anestesia.

Dependendo da gravidade, essas complicações podem levar à necessidade de a pessoa ser operada novamente através de cirurgia convencional, feita com um corte grande no abdômen, ao invés do procedimento por laparoscopia.

Como é a recuperação

A recuperação da cirurgia para refluxo é rápida, com pouca dor e poucos riscos de infecção, e em geral o paciente recebe alta 1 dia após a cirurgia e pode voltar ao trabalho após 1 ou 2 semanas. No entanto, para uma recuperação mais rápida, recomenda-se:

  • Evitar dirigir por pelo menos 10 dias;
  • Evitar ter contato íntimo nas 2 primeiras semanas;
  • Não levantar pesos e retomar os exercícios físicos apenas após 1 mês ou depois da liberação do médico;
  • Fazer pequenas caminhadas em casa ao longo do dia, evitando ficar sentado ou deitado por muito tempo.

Além disso, é recomendado voltar no hospital ou ir no posto de saúde para tratar as feridas da cirurgia. Nos primeiros 2 dias é importante tomar banho apenas com uma esponja para evitar molhar os curativos, pois aumenta o risco de infecção.

Durante a recuperação, o médico também pode recomendar o uso de antibióticos, anti-inflamatórios ou analgésicos, para reduzir o desconforto.


O que comer após a cirurgia

Devido à dor e à dificuldade de engolir, é aconselhado seguir este tipo de esquema:

  • Se alimentar apenas com líquidos durante a 1ª semana, podendo se estender até a 2ª semana, de acordo com a tolerância do paciente;
  • Passar para dieta pastosa a partir da 2ª ou 3ª semana, com ingestão de alimentos bem cozidos, purês, carne moída, peixe e frango desfiado;
  • Iniciar aos poucos uma alimentação normal, de acordo com a tolerância e a liberação do médico;
  • Evitar bebidas com gás durante os primeiros meses, como refrigerantes e água gaseificada;
  • Evitar alimentos que produzem gás no intestino, como feijão, repolho, ovo, ervilha, milho, brócolis, cebola, pepino, nabo, melão, melancia e abacate;
  • Comer e beber lentamente, para evitar empachamento e dor no estômago.

A sensação de dor e de estômago cheio pode levar à perda de peso devido à redução da quantidade de alimentos ingeridos. Além disso, também é comum sentir soluços e excesso de gases, podendo ser necessário tomar remédios como Luftal, para reduzir esses sintomas.


Sinais de alerta para ir ao médico

Além da consulta de retorno, deve-se procurar o médico se houver febre acima de 38ºC, dor intensa, vermelhidão, sangue ou pus nas feridas, náuseas e vômitos frequentes, cansaço e falta de ar frequente e/ou dor abdominal e inchaço persistente.

Esses sintomas podem indicar complicações da cirurgia, sendo recomendado ir para o atendimento de emergência para tratar e prevenir maiores complicações.


segunda-feira, 21 de novembro de 2022

O que é exame de coagulograma?

 



Um coagulograma é um exame de sangue que pode diagnosticar uma série de complicações hemorrágicas, incluindo o nível de coagulação do sangue. Este é um teste de triagem geralmente realizado antes da cirurgia para avaliar se um paciente tem maior risco de sangramento durante ou após a cirurgia e antes de procedimentos que causam sangramento. O teste também permite monitorar a condição de pacientes que tomam anticoagulantes.

Coagulograma: essencial para saber o estado das plaquetas

Este teste é principalmente necessário antes de qualquer cirurgia para avaliar o risco de sangramento de um paciente durante a cirurgia, por exemplo, e inclui o tempo de sangramento, o tempo de protrombina, o tempo de tromboplastina parcial pós-ativação, o tempo de trombina e a avaliação da contagem de plaquetas. Entenda mais sobre esse exame:

Qual o preparo?

Um jejum de 2 a 4 horas é indicado para a realização do exame. Remédios que foram utilizados, mesmo que de forma esporádica, nos últimos 10 dias também devem ser informados, especialmente no caso de antibióticos ou anticoagulantes orais! Portanto, é importante que você obtenha instruções do seu médico sobre como interromper o uso do medicamento antes de fazer um coagulograma.

Realização do exame

O exame envolve a coleta de uma amostra de sangue que é enviada para análise, exceto para o tempo de sangramento (TS) que é realizado no local e a observação do tempo necessário do corpo de estancar o sangramento. 

Quantidade de plaquetas: por que é importante?

As plaquetas são fragmentos celulares do sangue que desempenham um papel importante na hemostasia, pois contêm fatores importantes para o processo de coagulação, como o fator de von Willebrand, por exemplo. Quando o tecido é lesionado, as plaquetas movem-se rapidamente para o local da lesão para ajudar no processo de estagnação do sangue. As plaquetas ativadas se ligam ao endotélio do vaso lesado usando o fator de von Willebrand, então alteram sua formação e liberam substâncias no plasma, recrutando mais plaquetas para o local da lesão, formando assim o tampão plaquetário primário. 

 

A quantidade normal de plaquetas no sangue é entre 150000 e 450000 /mm³. Atente-se a este resultado!

 

Tempo de sangramento (TS)

Esse exame é normalmente solicitado como forma de complementar os outros exames e é útil para detectar qualquer alteração nas plaquetas e é feito por meio da realização de um pequeno furo na orelha, que corresponda à técnica de Duke.

 

Graças ao resultado do TS, é possível avaliar a hemostasia e a presença ou ausência do fator de von Willebrand, que é um fator presente nas plaquetas e tem papel fundamental no processo de coagulação do sangue.

O que é Dímero D e sua importância no diagnóstico de Covid-19


 Quadros graves de Covid-19, quando devidamente diagnosticados, devem receber investigações iniciais para compreender a manifestação do vírus e da doença no organismo do paciente. Um destes exames é a dosagem de Dímero D, importante para investigar eventuais coagulações sanguíneas.

O Dímero D, também conhecido como D-Dímero, é um produto da degradação de fibrina. A sua dosagem é utilizada como auxiliar no diagnóstico ou para afastar a hipótese de doenças ou quadros trombóticos, que é a produção de coágulo no sangue. É recomendada em situações que cursam com distúrbios da hemostasia, como na trombose venosa, tromboembolismo pulmonar, sepse, entre outros.

Este exame é recomendado nos casos graves de Covid-19, aqueles caracterizados por febre alta, pneumonia ou dificuldade de respirar. Isso porque, na avaliação da doença, tem-se observado o desenvolvimento de anormalidades no sistema de coagulação sanguínea, especialmente nos casos de internação e naqueles que evoluem para uma pneumonia grave. A dosagem de Dímero D é importante na avaliação dos riscos dos pacientes, uma vez que valores elevados costumam estar associados a um mau prognóstico e à alta taxa de mortalidade.

Com base nisso, a International Society of Thrombosis (ISTH) passou a recomendar o monitoramento dos níveis de Dímero D, além do tempo de protrombina, fibrinogênio e contagem de plaquetas para determinar o prognóstico de pacientes com Covid-19 que necessitam de hospitalização. A dosagem de Dímero D também está entre os itens da abordagem clínica inicial recomendada pelo Ministério da Saúde para os casos graves de Covid.

Como funciona o exame do Dímero D

A partir da coleta de uma amostra de sangue é possível detectar a dosagem de Dímero D. Para entender melhor a importância desta amostra, é necessário compreender como funciona o sistema de coagulação sanguínea:

1. Por que o sangue coagula: quando há lesão em uma veia ou artéria, ocorre o extravasamento de sangue. Isso ativa uma sequência de fatores de coagulação que tem como objetivo limitar o sangramento e criar um coágulo para tampar o orifício. Isso leva à produção de filamentos de proteína cujo conjunto se chama fibrina, que aprisiona as plaquetas e ajuda a manter o coágulo no local da lesão, contendo o sangramento.

2. Remoção dos coágulos: quando a barreira e a cicatrização cumprem sua função, o organismo utiliza uma proteína chamada plasmina para quebrar o coágulo em pequenos pedaços, para que eles possam ser removidos. Estes fragmentos são chamados de produtos da degradação da fibrina, sendo que um deles é o Dímero D.

3. Dosagem do Dímero D: normalmente o Dímero D é indetectável no sangue e é produzido apenas quando há formação de coágulo e quando ele está em processo de quebra. A dosagem do Dímero D revela ao médico que algo aumentou os mecanismos de coagulação para valores acima do normal.

O teste positivo para Dímero D indica a presença de níveis anormais de produtos da degradação de fibrina no organismo. A elevação do Dímero D pode ser causada por trombose venosa profunda, coagulação intravascular disseminada, cirurgia, trauma ou infecção recente. Também pode ser encontrada em pacientes com doença hepática, gestantes, eclampsia, cardiopatia e alguns tipos de câncer.

É importante frisar que a dosagem de Dímero D é um teste adjuvante e não deve ser o único exame realizado para diagnosticar uma doença ou quadro, sendo necessárias outras investigações para seu tratamento adequado.