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Energia das mãos : O despertar da magia Helena Blavatsky

Em 1880, no Sri Lanka, Blavatsky e Olcott realizaram a cerimônia de “tomar Pansil”, os cinco preceitos budistas leigos, também refugiando-se em Buda, Dharma e Sangha.

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Instituto IDG

Transformação social por meio de ações socioeducativas socioculturais Realização de cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de violência doméstica.

domingo, 5 de dezembro de 2021

Cirurgias Neurológicas

 



Os avanços tecnológicos e o refinamento dos procedimentos Cirurgia neurológica de imageamento e das técnicas cirúrgicas tornaram possível aos neurocirurgiões localizar e tratar das lesões intracranianas com maior precisão que outrora.Os instrumentos microcirúrgicos permitem que o delicado tecido seja separado sem trauma.

O uso de armações e equipamentos estereotáxicos possibilitam a localização de um alvo puntiforme específico no cérebro; as condutas esterotáxicas são utilizadas com lasers e bisturi gama. Os vasos às estruturas podem ser coagulados sem provocar lesões para as próprias estruturas. Para alguns pacientes, a craniotomia permanece como a conduta mais apropriada; ela pode ser combinada a outras modalidades de tratamento.

Tratamento pré-operatório

Em geral são colocados sob medicamentos anticonvulsivantes antes da cirurgia para diminuir o risco de convulsões pós – operatórias. Antes da cirurgia, os esteróides podem ser administrados para reduzir o edema cerebral. Os líquidos podem ser restringidos. Um agente hiperosmótico e um diurético podem ser administrados imediatamente antes e por vezes, no decorrer da cirurgia, caso o paciente tenda a reter líquidos, como acontece com muitos portadores de disfunção intracraniana. Uma sonda urinária de demora é inserida antes que o paciente seja levado para a sala de cirurgia, de modo a drenar a bexiga durante a administração dos diuréticos e para permitir que o débito urinário seja monitorizado.

O paciente pode ter um acesso central instalado para a administração de líquidos e para a monitorização da pressão venosa central depois da cirurgia. O paciente pode receber antibióticos, caso exista um possibilidade de contaminação cerebral, ou diazepam antes da cirurgia para combater a ansiedade.O couro cabeludo é tricotomizado imediatamente antes da cirurgia, de modo que quaisquer abrasões superficiais resultantes não tenham tempo para ficar infectadas.

Tratamentos pós – operatório:

Um acesso arterial e uma linha de pressão venosa central podem estar posicionados para monitorizar a pressão arterial e a pressão venosa central. O paciente pode estar intubado e pode receber oxigenoterapia suplementar. Além disso deve-se obter os seguintes resultados:

-Reduzir o edema cerebral.
-Aliviar a dor e prevenindo as convulsões.
-Monitorar a PIC.

Tratamento de Enfermagem:

O histórico pré-operatório serve como uma linha basal contral a qual podem ser julgados o estado pós-operatório e a recuperação. Esse histórico inclui a avaliação do nível de consciência e responsividade aos estímulos e a identificação de quaisquer déficits neurológicos, como a paralisia, disfunção visual, alterações na personalidade e na fala, bem como distúrbios vesicais e intestinais. A função motora dos membros é testada pela força de preensão manual ou pela impulsão com os pés.A compreensão que o paciente e a família têm do procedimento cirúrgico previsto e suas possíveis seqüelas é avaliada, juntamente com suas reações à cirurgia iminente. Avaliase a disponibilidade de sistemas de suporte para o paciente e para a família.

Na preparação para a cirurgia, os estados físico e emocional do paciente são trabalhados até um nível ótimo, a fim de reduzir o risco de complicações pós-operatórias. O estado físico do paciente é avaliado para os déficits neurológicos e seus impactos potenciais depois da cirurgia. Quando os braços ou as pernas estão paralisados, os apoios de trocanter são aplicados aos membros e os pés são posicionados contra uma prancha de pé. Um paciente está afásico, os materiais para escrever ou os cartões com figuras e palavras, indicando a comadre, copo para água, cobertor e outros itens freqüentemente utilizados, podem ser fornecidos para ajudar a melhorar a comunicação.

O preparo emocional do paciente inclui fornecer informações sobre o que esperar depois da cirurgia. O grande curativo craniano aplicado depois da cirurgia pode comprometer temporariamente a cura. A visão pode ficar limitada, caso os olhos apresentem edema.

Quando uma traqueostomia ou tubo endotraqueal está em posição, o paciente será incapaz de falar até que o tubo seja removido, de modo que deve ser estabelecido um método alternativo de comunicação.Um estado cognitivo alterado pode fazer com que o paciente não fique ciente da cirurgia iminente. Mesmo assim, são necessários o encorajamento e a atenção para as necessidades do paciente. A despeito do estado de consciência do paciente, os membros da família precisam de tranquilização e apoio porque eles reconhecem a gravidade da cirurgia cerebral.

Prescrições de Enfermagem:

-Obter a homeostase neurológica.
-Regular a temperatura.
-Melhorar a troca gasosa.
-Tratar a privação de sensação.
-Estimular a auto – imagem.
-Monitorar a PIC aumentada, o sangramento e o choque hipovolêmico.
-Prevenir as infecções.
-Monitorar a atividade convulsiva.

Fonte: Enfermagem

Rinoplastia

 



A rinoplastia é a cirurgia plástica indicada para correção estética do nariz, existem inúmeras possibilidades: aumentar ou diminuir o nariz, dar projeção à ponta, afinar as asas nasais e até diminuir a giba óssea, que é com os médicos chamam o "osso" ou "calo" do nariz. A prática da rinoplastia é bastante antiga.

Estima-se que tenha sido desenvolvida entre o final do século 19 e o início do século 20. Obviamente, nos dias atuais, há um amplo conhecimento da fisiologia nasal, bem como da anatomia do segmento nasal. Com isso, há uma constante evolução das técnicas de plástica nessa região. "Das primeiras rinoplastias, feitas por via endonasal (fechada), às chamadas exorrinoplastias, feitas diretamente na estrutura do órgão (por via aberta), houve um progresso não só em relação às técnicas cirúrgicas empregadas, cada vez mais precisas, como no que diz respeito à recuperação dos pacientes, cada vez mais rápida", conta cirurgião plástico Gerson Luiz Júlio, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Indicações

A rinoplastia é a cirurgia plástica indicada para quem está insatisfeito com o formato natural do nariz. Muitas vezes a cirurgia é associada a outros procedimentos nasais, como a correção do septo nasal e a turbinectomia, que é a retirada de parte dos cornetos nasais, a popular carne esponjosa, que costuma aumentar na presença de alergias, como a rinite. A rinoplastia pode ser feita a partir dos 15 anos de idade, idade em que o desenvolvimento do facial do paciente já está concluído.

Como é feita a rinoplastia

Existem duas técnicas usadas para a rinoplastia: a aberta (exorrinoplastias) ou fechada (endonasal). Na técnica aberta é feita uma pequena incisão na base do nariz, entre as narinas, e na parte interna de cada narina. Na técnica fechada, há incisões apenas dentro das narinas."A técnica da rinoplastia aberta é mais indicada nos casos em que há a necessidade de grandes alterações na ponta do nariz", explica o cirurgião plástico Wagner Montenegro. "Mas nesses casos também pode ser utilizada a técnica fechada, portanto fica a critério do cirurgião plástico qual será o tipo adotado".

Um ponto importante é que a rinoplastia fechada é um procedimento que exige grande qualificação do profissional, pois ela é realizada sem a visão do cirurgião, ou seja, o cirurgião plástico trabalha às escuras, já que a pele do nariz do paciente não é levantada. Na técnica fechada há algumas vantagens, como o procedimento ser um pouco mais ágil, o resultado final proporcionar ao nariz uma consistência mais natural, a recuperação mais rápida do que na cirurgia aberta e não ficar nenhuma cicatriz aparente.

Apesar da maioria dos pedidos referirem-se à diminuição e remodelamento, há casos em que pode ser feito o aumento nasal, através do enxerto de cartilagem, implante de próteses ou preenchimento no local. Para a diminuição do tamanho do nariz, são retiradas partes da cartilagem e/ou é realizada a raspagem e o lixamento do osso.

A fratura do osso nasal é realizada apenas em casos específicos, avaliada anteriormente durante o exame físico, no intuito de diminuir, o "ossinho" do nariz, e ainda a base alargada. Nesses casos, respectivamente, a fratura é feita para compensar a raspagem óssea, que diminui a massa óssea do local, estimulando a formação óssea do local e para afinar o nariz de pessoas que tem a base muito larga. Quem sofreu alguma fratura prévia, que deixou o nariz torto, também pode precisar da fratura nasal para ajustá-lo. A anestesia pode ser a geral ou até local com sedação, caso seja usada a geral, será necessária a intubação do paciente e a respiração será auxiliada por aparelhos (apenas durante o procedimento cirúrgico). A cirurgia demora, aproximadamente, duas horas. O paciente que passa pela rinoplastia é liberado no mesmo dia. Nos casos da cirurgia de rinoplastia associada à cirurgia funcional, o paciente deve ficar internado por um período de 12 a 24 horas.

Procedimentos associados à rinoplastia

Também é comum associar à rinoplastia a outros procedimentos nasais , como a correção do septo nasal e a turbinectomia. Neste caso, é recomendado que a cirurgia seja realizada pelo cirurgião plástico e o otorrinolaringologista. Podem também ser realizadas em conjunto outras cirurgias plásticas faciais, como a blefaroplastia (cirurgia das pálpebras).

Exames necessários para a rinoplastia

Além dos exames necessários antes de qualquer procedimento cirúrgico (exames de sangue, avaliação cardiológica, dosagem de sódio, potássio, ureia e creatinina e coagulograma), o médico pode pedir algum exame de imagem, como a tomografia computadorizada, para avaliar com mais detalhes a estrutura nasal. Nos casos em que estão associadas cirurgias funcionais, como a correção do septo nasal, serão necessários: raio-x da face e nasofibroscopia.

Pós-operatório

Curativos

No passado, era utilizado o gesso no pós-operatório. Hoje ele foi substituído por um plástico enrijecido, que dá uma fixação melhor e é mais higiênico. "Ele fica mais tempo imóvel, se molda de maneira mais eficiente ao nariz e pode ser molhado em algum caso" explica o cirurgião plástico Esmail Saffadine, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Os curativos são mantidos por 15 dias, sendo sete dias com plástico enrijecido e sete somente com fita adesiva porosa. Os tampões internos ficam por um dia

Respiração e alimentação

A respiração fica dificultada logo nos primeiros sete dias pela presença de coágulos nas narinas, melhorando com o uso de descongestionantes nasais indicados pelo cirurgião. Por pelo menos sete dias é indicada que a alimentação seja mais pastosa pois, como a região estará dolorida e inflamada, o ideal é evitar alimentos duros, que exigem mastigação mais forte e pode gerar incômodo.

Repouso

O repouso deve ser absoluto por sete dias e moderado até o décimo quinto dia. Depois deste período já é possível voltar às atividades rotineiras e ao trabalho, sem que se faça esforço físico e exercícios, estes são indicados apenas após um tempo de dois a três meses.

Dor

O pós-operatório normalmente é sem dor, e quando ela aparece é facilmente solucionada com uso de analgésicos habituais. A formação de hematomas é comum e a absorção completa se dá num período médio de 20 dias.

Cicatrizes

As cicatrizes da rinoplastia ficam praticamente imperceptíveis, uma vez que as incisões são pequenas e em locais de pouca exposição. Caso haja algum problema de cicatrização, há tratamentos eficazes para isto. Os tratamentos para cicatrizes muito evidentes vão desde cremes à base de corticoide e placas de silicone que se colocam na cicatriz, até injeções intralesionais de corticoide. Em último caso, é possível ressecar novamente a cicatriz e se for o caso indicar a betaterapia local. "A indicação de todos estes tratamentos depende do grau e da indicação de seu médico", explica o cirurgião plástico Esmail Saffadine.

Protetor solar

Após a rinoplastia é recomendado o uso rigoroso de protetor solar, evitando o aparecimento de manchas, principalmente se houver cicatrizes visíveis.

Sangramento

Poderá haver sangramento através do nariz, principalmente nos primeiros dois dias posteriores à cirurgia e se esta for associada à correção do septo nasal.

Posição ao dormir

Nos primeiros cinco a sete dias após a cirurgia é recomendado que o paciente mantenha-se com a cabeça elevada, com a ajuda de travesseiros, durante o sono. "Nesse período, a possibilidade de sangramento é maior e essa posição evita que o sangue seja aspirado para o pulmão, além disso, a língua é mantida numa posição em que o fluxo de ar é melhor e a respiração bucal também", explica o cirurgião plástico Esmail. Nesse período também deve ser evitado dormir de lado e de bruços, situações em que o nariz pode se chocar contra o travesseiro, causando dor e inflamação.

Outros cuidados

O paciente deve evitar abaixar a cabeça muito rápido, não deve assoar o nariz e só pode usar óculos após a liberação médica.

Fonte: Minha Vida

Conheça as três etapas da hemostasia e tire suas dúvidas

 



Para saber o que acontece nas três etapas da hemostasia é preciso saber do que se trata essa causa. Basicamente, é uma série de processos que acontecem dentro dos vasos sanguíneos que tem como objetivo manter o sangue fluido, sem que haja a formação de coágulos ou hemorragia.


De forma rápida e coordenada, envolvendo principalmente plaquetas e proteínas responsáveis pela coagulação e fibrinólise, a hemostasia se divide nas seguintes etapas:

Hemostasia primária


A hemostasia começa a partir do momento que há lesão no vaso sanguíneo. Como resposta à lesão, acontece a vasoconstrição do vaso lesionado com o objetivo de diminuir o fluxo sanguíneo local e, assim, evitar a hemorragia ou a trombose.

Simultaneamente as plaquetas são ativadas e aderem ao endotélio dos vasos por meio do fator de von Willebrand. Em seguida as plaquetas modificam o seu formato para que possam liberar o seu conteúdo no plasma, que tem como função recrutar mais plaquetas para o local da lesão, e passam a aderir umas as outras, formando o tampão plaquetário primário, que possui efeito temporário.

Hemostasia secundária


Ao mesmo tempo que ocorre a hemostasia primária, a cascata de coagulação é ativada, fazendo com que as proteínas responsáveis pela coagulação sejam ativadas. Como resultado da cascata de coagulação há formação de fibrina, que tem como função reforçar o tampão plaquetário primário, tornando-o mais estável.

Os fatores da coagulação são proteínas que circulam no sangue em sua forma inativa, mas são ativadas conforme a necessidade do organismo e possuem como objetivo final a transformação do fibrinogênio em fibrina, que é essencial para o processo de estancamento do sangue.

Fibrinólise


A fibrinólise consiste no processo de destruição do tampão hemostático, de forma gradual, para restaurar o fluxo sanguíneo normal. Esse processo é mediado pela plasmina, que é uma proteína proveniente do plasminogênio e que tem como função degradar a fibrina.

Como detectar alterações de hemostasia?


As alterações da hemostasia podem ser identificadas por meio de exames de sangue específicos, tais como:

Tempo de sangramento (TS): Esse exame consiste em verificar o tempo em que ocorre a hemostase e pode ser feito por meio de um pequeno furo na orelha, por exemplo. Por meio do resultado do tempo de sangramento é possível avaliar a hemostasia primária, ou seja, se as plaquetas possuem função adequada. Apesar de ser um teste muito utilizado, essa técnica pode causar desconforto, principalmente em crianças, já que é necessário fazer um pequeno furo na orelha e possui correlação baixa com a tendência de hemorragia da pessoa;

Teste de agregação plaquetária: Por esse exame é possível verificar a capacidade de agregação das plaquetas, sendo também útil como forma de avaliar a hemostasia primária. As plaquetas da pessoa são expostas a diversas substâncias capazes de induzir a coagulação e o resultado pode ser observado em um equipamento que mede o grau de agregação das plaquetas;

Tempo de protrombina (TP): Esse exame avalia a capacidade do sangue de coagular a partir da estimulação de uma das vias da cascata de coagulação, a via extrínseca. Assim, verifica em quanto tempo o sangue leva para gerar o tampão hemostático secundário. Entenda o que é e como é feito o exame Tempo de Protrombina;

Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA): Esse exame também avalia a hemostasia secundária, no entanto verifica o funcionamento dos fatores de coagulação presentes na via intrínseca da cascata de coagulação;

Dosagem do fibrinogênio: Esse teste é feito com o objetivo de verificar se há quantidade suficiente de fibrinogênio que possa ser utilizado para gerar fibrina.

Além desses exames, o médico pode recomendar outros, como a dosagem dos fatores de coagulação, por exemplo, para que se possa saber se há deficiência de algum fator de coagulação que possa interferir no processo de hemostasia.

Por isso, se você atua na área da enfermagem e deseja aprimorar suas técnicas profissionais e ir além do que foi visto na graduação, conheça e faça sua matricula na especialização em Hematologia Clínica e Banco de Sangue, Hemoterapia e Terapia Celular "Dupla Certificação" do Instituto Monte Pascoal. Seja um (a) especialista e se destaque no mercado de trabalho.



Fonte: Tua Saúde

Imagem: 123RF

Blefaroplastia

 



Blefaroplastia é a cirurgia plástica que melhora o aspecto das pálpebras superiores e inferiores, eliminando bolsas de gordura, rugas, flacidez e com isso rejuvenescendo a região em torno dos olhos.

Indicações da blefaroplastia

A cirurgia plástica costuma ser procurada por pacientes com mais de 30 anos. Ela está indicada para quem tem excesso e/ou flacidez de pele nas pálpebras, para quem tem bolsas de gordura na pálpebra inferior e para quem tem ptose (queda da pálpebra por causas musculares) ou pseudoptose palpebral (queda da pálpebra em função do excesso de pele). A cirurgia também pode ser feita para remoção de xantelasmas (pequenas bolinhas de colesterol que se formam, principalmente, nas pálpebras), além de rugas na pálpebra inferior.

Como é feita a blefaroplastia

É realizada anestesia local com sedação (mais comum) ou anestesia geral. A cirurgia dura por volta de 40 minutos a uma hora e meia.O cirurgião marca o excesso de pele e corta com o bisturi, em seguida cauteriza com bisturi elétrico e dá pontos da região exterior das pálpebras. Os pontos podem ser absorvíveis (que caem sozinhos) ou removíveis. Alguns cirurgiões usam adesivos cirúrgicos de pele ao invés de pontos.Em casos de ptose palpebral (queda da pálpebra por causas musculares) o médico corrige a musculatura orbicular.É possível associar outros procedimentos, como rinoplastia (correção do nariz) ou lifting facial na mesma cirurgia.É necessária internação de 6 a 8 horas, caso sejam associadas outras cirurgias, como as citadas acima, o tempo de internação pode se estender a um período de 12 à 24 horas.

Cuidados antes da cirurgia

É necessário jejum de oito horas antes da cirurgia e realização de exames como hemograma (o exame de sangue), coagulograma (análise da coagulação do sangue). Medicações anticoagulantes, como a aspirina, devem ser evitados um mês antes da cirurgia. Também é recomendado cessar o tabagismo com pelo menos um mês de antecedência à cirurgia plástica.

Cuidados do pós-operatório

Cicatrização

A cirurgia deixa uma cicatriz discreta, pois fica localizada exatamente na dobra da pálpebra superior (porção que fica escondida quando o olho está aberto) e bem embaixo dos cílios inferiores, no caso da pálpebra de baixo. O aparecimento de queloides é muito raro nesta região, mas pode acontecer.

Medicação

É comum que o médico indique o uso de analgésicos se houver dor. Todos eles administrados por via oral, ou seja, tomados pela boca. O uso de colírios pode ser feito apenas para lubrificação dos olhos.

Higienização

Deve ser feita normalmente com água e sabonete, uma vez que não ficam curativos no local.

Repouso

Deve ser feito repouso de uma semana, até a retirada dos pontos.

Óculos escuros

Devem ser usados até que a cicatrização esteja completa, cerca de 30 dias. A ação do sol pode dificultar a cicatrização e deixar a pele da região manchada.

Para dormir

O paciente deve dormir de barriga para cima por duas semanas, depois disso é possível dormir de lado. Uso de lentes de contato Quem usa lentes deve evitá-las nos primeiros 10 dias.

Inchaço

Compressas geladas feitas com água e gaze ou pano limpos ajudam a reduzir o inchaço da região.


Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - SBCP

Fonte Imagem: Plástica na medida Certa

Cirurgia bariátrica: entenda os tipos, complicações e quem pode fazer.

 



Cada vez mais pessoas sofrem com o excesso de peso e a obesidade. E as estatísticas tem mostrado que o número de casos graves também vem aumentando significativamente.


De acordo com os dados de inquéritos populacionais brasileiros a obesidade grau 3 (índice de massa corpórea maior ou igual a 40 kg/m2) aumentou 255% entre os anos de 1975 e 2003. Uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica mostra que de 2007 a 2014 o número de pessoas com obesidade grau 3 praticamente dobrou, atingindo cerca de 6,8 milhões de brasileiros. E como reflexo desse crescimento, o número de cirurgias bariátricas aumentou 46,7% entre 2012 e 2017.


Para quem está indicada a cirurgia?
[p]De acordo com a Resolução 2131/15 do Conselho Federal de Medicina, a cirurgia está indicada para pessoas com índice de massa corpórea (IMC) acima de 40 kg/m2 ou para aquelas que apresentam o IMC maior do que 35 kg/m2 e portadoras de doenças que possam ser agravadas pela obesidade e que melhoram quando a mesma é tratada de forma eficaz. A lista de doenças é extensa e inclui diabetes tipo 2, apneia do sono, doenças cardiovasculares, osteoartrose, refluxo gastroesofágico, entre outras condições.

O tratamento cirúrgico deverá ser proposto se a pessoa tiver realizado tratamento clínico por pelo menos dois anos e não tiver obtido um resultado satisfatório. A idade mínima para realizar a cirurgia deve ser de 18 anos, mas adolescentes com 16 anos completos e menores de 18 anos poderão ser operados, desde que haja a concordância dos pais ou responsáveis legais e que exista uma avaliação de risco-benefício cuidadosa por uma equipe multiprofissional que inclua o pediatra.

Quais os tipos de cirurgia mais realizadas?
[p]As técnicas mais realizadas são as restritivas e as mistas. As cirurgias que apenas diminuem o tamanho do estômago são chamadas de restritivas e incluem a banda gástrica e a gastrectomia vertical. A cirurgia de banda gástrica se caracteriza pela colocação de uma cinta que aperta o estômago deixando-o com o formato de uma ampulheta. A gastrectomia vertical se baseia na remoção de 70-80% do estômago, e tem sido cada vez mais realizada em nosso meio.


Nas cirurgias mistas além da redução do tamanho do estômago há também um desvio do trânsito intestinal. Em nosso país a técnica do Bypass gástrico com reconstrução em Y de Roux ainda é a mais realizada.


Nessa técnica o estômago é grampeado sendo criado um novo reservatório gástrico com um volume de apenas 50 ml e cerca de um metro do intestino é desviado. Esse desvio promove uma mudança na produção de hormônios intestinais que participam da regulação de fome e saciedade, mas que também tem efeitos metabólicos, melhorando doenças como o diabetes do tipo2.

Quais as principais complicações da cirurgia?
Muitos são os benefícios da cirurgia, uma vez que é o tratamento mais efetivo para perda sustentada de peso em longo prazo. Mas não é isenta de complicações. Existem complicações cirúrgicas, como fistulas, estenose de anastomoses, hérnias com oclusão intestinal. Além disso podem ocorrer complicações nutricionais, particularmente nas cirurgias mistas, como deficiência da absorção de vitaminas e minerais.

Esse tipo de complicação pode ser evitado com uso de polivitamínicos. Outro problema, que já discuti aqui no blog é o aumento do risco de alcoolismo após a cirurgia. Por essas razões é fundamental o acompanhamento médico regular após o procedimento, para que os benefícios prevaleçam.


Técnicas em uso aprovadas pelo Conselho Nacional de Medicina

Bypass gástrico: O estômago é dividido em dois (a maior parte fica isolada) e ligado ao intestino delgado. A comida entra pela menor, onde cabem 50 mililitros (um copinho de café). Perda de peso: até 40%. Reversível.

Gastrectomia vertical: Retira-se dois terços do estômago, que se torna fino e alongado. A parte desprezada produz a grelina, que abre o apetite. A pessoa fica sem fome até o hormônio ser fabricado em outro local. Perda de peso: em média, 25%. Não reversível.

Duodenal Switch: Mais agressiva, subtrai dois terços do estômago e faz um desvio extenso. Indicada para grandes obesos. Melhora o diabetes, mas pode causar danos nutricionais. Perda de peso: de 40% a 45%. O risco de voltar a engordar é menor. Não reversível.

Banda gástrica: O anel de silicone inflável, na parte superior do estômago, limita a passagem de comida. Por meio de um dispositivo embaixo da pele, o médico ajusta o anel. Produz muito vômito e pode dar infecções. Perda de peso: 25%, com taxas de reganho altas. Reversível.

Gastroplastia endoscópica: Um tubo flexível é levado pela boca até o estômago, que é costurado em torno deste para afinar. Indicada para obesos leves. Estará disponível a partir de junho, mas só na rede privada. Perda de peso: 20%. Não reversível.


Fonte de texto: cintiacercato.blogosfera.uol.com.br

Fonte de imagem: cintiacercato.blogosfera.uol.com.br

Choque Séptico

 



O choque séptico é uma condição grave que ocorre em decorrência da sepse e traz risco de vida. Ocorre quando um agente infeccioso, como bactérias, vírus ou fungo, entra na corrente sanguínea de uma pessoa. Essa infecção afeta todo o sistema imunológico, desencadeando uma reação em cadeia que pode provocar uma inflamação descontrolada no organismo. Esta resposta de todo o organismo à infecção produz mudanças de temperatura, da pressão arterial, frequência cardíaca, contagem de células brancas do sangue e respiração.

Causas

Choque séptico é geralmente causado por infecção bacteriana. Qualquer tipo de bactéria pode causar choque séptico. Fungos e vírus também podem causar essa condição, embora infecções virais sejam extremamente raras. As toxinas liberadas pelos agentes invasores podem causar danos nos tecidos e resultar em pressão arterial baixa e função reduzida dos órgãos. Alguns pesquisadores acreditam que os coágulos sanguíneos em pequenas artérias interrompem o fluxo sanguíneo e causam a redução da função dos órgãos.O organismo também produz uma forte resposta inflamatória às toxinas. Essa inflamação pode contribuir para que ocorram danos nos órgãos.

Fatores de risco

Os fatores de risco para choque séptico incluem:
Idade: tanto pessoas muito jovens quanto pessoas muito idosas são mais propensas a ter choque séptico
Diabetes
Doenças do sistema geniturinário, sistema biliário e no sistema intestinal
Doenças que enfraquecem o sistema imunológico, como a Aids
Cateteres de longa permanência (aqueles que permanecem no lugar por longos períodos de tempo, especialmente linhas intravenosas, cateteres urinários e stents de plástico e metal usados para drenagem)
Leucemia
Uso prolongado de antibióticos
Linfoma
Infecção recente
Cirurgia ou procedimento médico recente
Uso recente de medicamentos esteroides.

Sintomas de Choque séptico

O choque séptico pode afetar qualquer parte do organismo, incluindo coração, cérebro, rins, fígado e intestinos. Os sintomas podem incluir:
Extremidades frias e pálidas
Temperatura alta ou muito baixa, tremores
Tontura leve
Pressão arterial baixa, especialmente quando de pé
Produção de urina reduzida ou ausente
Palpitações
Frequência cardíaca acelerada
Inquietação, agitação, letargia ou confusão
Falta de ar
Exantema cutâneo ou descoloração da pele

Diagnóstico de Choque séptico

Alguns exames são muito comumente usados pelos médicos para diagnosticar caso de choque séptico. Veja:
Exames de sangue, feitos para investigar ocorrência de infecção, baixo nível de oxigênio no sangue, distúrbios no equilíbrio ácidobase do organismo, redução na função dos órgãos ou falência dos órgãos
Radiografia do tórax pode mostrar pneumonia ou líquido nos pulmões (edema pulmonar)
Exame de urina, que também pode mostrar infecção.

Tratamento de Choque séptico

O choque séptico é uma emergência médica e, portanto, deve ser tratado como tal. O tratamento para choque séptico pode incluir:
Aparelho de respiração artificial (conhecido também como ventilação mecânica)
Medicamentos para tratar pressão arterial baixa, infecção ou coágulos sanguíneos
Ingestão de líquidos por via intravenosa
Oxigênio
Cirurgia.
Existem novas medicações que agem contra a resposta inflamatória extrema observada no choque séptico. Elas também podem ajudar a limitar o dano causado aos órgãos.
Pode ser necessário, ainda, monitoramento hemodinâmico - avaliação da pressão no coração e nos pulmões.