This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

Energia das mãos : O despertar da magia Helena Blavatsky

Em 1880, no Sri Lanka, Blavatsky e Olcott realizaram a cerimônia de “tomar Pansil”, os cinco preceitos budistas leigos, também refugiando-se em Buda, Dharma e Sangha.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

Instituto IDG

Transformação social por meio de ações socioeducativas socioculturais Realização de cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de violência doméstica.

sábado, 30 de agosto de 2025

ESCLEROSE SUBCONDRAL NO JOELHO

 

Esclerose subcondral é um achado radiográfico nos exames de imagem do joelho de pacientes que apresentam artrose. A esclerose subcondral é uma camada óssea espessa que se forma no osso subcondral em regiões onde a cartilagem está em degeneração e é uma das características radiográficas da artrose do joelho. A expressão esclerose subcondral é comumente achada nos laudos de radiografias de joelhos com artrose.

ARTROSE

Artrose é a doença caracterizada pela degeneração da cartilagem. A cartilagem é o tecido branco e brilhante que recobre as extremidades ósseas que se articulam dentro de uma junta sinovial. A artrose é a doença que mais afeta o joelho e é mais diagnosticada em pessoas acima de 60 anos de idade. A artrose do joelho é uma patologia que, principalmente nas suas fases mais avançadas, pode comprometer significativamente a qualidade de vida do paciente.

ESCLEROSE SUBCONDRAL

A esclerose subcondral é o espessamento do osso subcondral em áreas onde a cartilagem está degenerando. Esse achado é visto mais comumente no exame de RX do joelho. Nas radiografias de joelhos com artrose, o osso subcondral abaixo da cartilagem doente parece mais denso. A esclerose subcondral é mais comumente identificada nos estágios mais avançados da artrose. A artrose do joelho é uma doença inflamatória, crônica e degenerativa que resulta em danos mecânicos à articulação.

ESCLEROSE SUBCONDRAL

PATOLOGIA

A esclerose subcondral faz parte da patofisiologia da artrose do joelho. À medida que o processo de desgaste da cartilagem aumenta, o osso subcondral reage se expandindo e engrossando. É um processo de remodelação óssea contínuo do osso subcondral da articulação artrósica. A esclerose subcondral surge no início da artrose e aumenta com a evolução da doença, assim como acontece com os osteófitos.

EXAMES DE IMAGEM

A artrose do joelho pode ser diagnosticada numa radiografia pela diminuição do espaço articular do compartimento comprometido, além da presença de osteófitos, esclerose subcondral e geodos. Esses achados são mais evidentes nas fases mais avançadas da doença. Importante lembrar que na radiografia do joelho só é possível analisar a estrutura óssea da articulação. O melhor exame para estudar a cartilagem do joelho é a ressonância magnética.

TRATAMENTO

Não existe um tratamento específico para a esclerose subcondral. Ela é um achado radiográfico da artrose do joelho. O médico ortopedista não trata o exame, trata o joelho do paciente. Assim, o tratamento para quem apresenta esclerose subcondral no joelho será direcionado para a artrose.

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Mesentério: estrutura e funções - Anatomia Humana

 

Peritônio – O que é, onde se localiza e qual a função | Anatomia


peritônio consiste numa membrana fina e serosa responsável por revestir as paredes das cavidades abdominal e pélvica, e também por cobrir as superfícies dos órgãos localizados no interior dessas regiões do corpo.

Por se tratar de uma membrana serosa, o peritônio possui forma de saco achatado e abriga uma serosidade capaz de amaciar o contato dos tecidos.




Líquido peritoneal

A membrana do peritônio é considerada a maior do corpo humano, apresentando uma estrutura bastante complexa. Ela atua na produção de um líquido lubrificante que é chamado de líquido peritoneal. Esse líquido é um fluido seroso que faz com que as entranhas se movimentem livremente umas sobre as outras.

Dessa forma, podemos dizer que a função central do peritônio é atuar na proteção e sustentação dos órgãos presentes nas regiões abdominal e pélvica.


Quais as Funções do Peritônio?

Conforme mencionamos, em essência, a função do peritônio é proteger e sustentar os órgãos presentes nas regiões abdominal e pélvica.

No entanto, essa membrana exerce funções complementares que precisam ser mencionadas. Vejamos quais são.

  • Conectar os órgãos uns aos outros;
  • Evitar a fricção à medida que os órgãos se movimentam;
  • Manter a adequada posição dos órgãos através da suspensão por meio de ligamentos.

Além de aprender sobre a estrutura e funções do peritônio, essa importante membrana do corpo humano, é interessante realizar um estudo à parte quanto aos órgãos localizados nas regiões abdominal e pélvica.


Compreender essa estrutura como um todo aumenta o conhecimento sobre a importância do peritônio e estrutura de toda região abdominal e também pélvica.

Camada parietal e visceral do peritônio

A região que compõe o revestimento contido nas paredes é chamada de camada parietal. Trata-se de uma camada externa que se adere às paredes abdominais anterior e posterior.

peritônio-parietal
                                                    Corte longitudinal

Já a região que cobre os órgãos abdominais e pélvicos é chamada de camada visceral. Essa camada interna é formada partindo da reflexão do peritônio parietal da parede abdominal para as vísceras.

Cavidade peritoneal

Entre essas duas camadas do peritônio (parietal e visceral) há um espaço chamado de cavidade peritoneal. Essa cavidade é preenchida por uma quantidade pequena de fluido peritoneal seroso, que é secretado pelas células mesoteliais (que revestem o peritônio).




O fluido peritoneal faz que todas as camadas do peritônio deslizem com facilidade uma sobre a outra, ao mesmo tempo que se movem junto com os órgãos localizados na região abdominal e pélvica.

Divisões da cavidade peritoneal

A cavidade do peritônio possui 2 divisões:

  • Saco menor (bolsa omental);
  • Saco maior.

Saco menor do peritônio (bolsa omental)

O saco menor fica localizado posteriormente ao estômago e ao fígado, e anteriormente ao duodeno e ao pâncreas. A função principal dessa bolsa omental é fornecer espaço adequado para que o estômago se movimente livremente. O formato do saco menor é irregular, apresentando um recesso superior e um inferior.

O recesso superior da bolsa omental no peritônio é limitado pelo ligamento coronário do fígado e pelo diafragma. Já o recesso inferior está situado entre as bordas do omento maior.

A comunicação entre o saco menor e o saco maior acontece por meio do forame omental, que fica na região posterior à borda livre do omento menor. Esse forame apresenta bordas bem definidas, que são:

  • Borda superior: está no lobo caudal do fígado;
  • Borda inferior: fica na região superior do duodeno;
  • Borda Posterior: situa-se na veia cava inferior e pilar direito do diafragma;
  • Borda inferior: está no ligamento hepatoduodenal.

Saco maior

O saco maior vai do diafragma até a cavidade pélvica, sendo dividido em compartimento supracólico e infracólico pelo mesocólon transverso. O compartimento supracólico fica localizado anteriormente e superiormente ao mesocólon transversos e abriga o baço, o fígado e o estômago.

Quanto ao compartimento infracólico, ele é posicionado inferiormente e posteriormente ao mesocólon transverso. Pela raiz do mesentério do intestino delgado, esse compartimento infracólico é dividido em espaços infracólicos (direito e esquerdo).


O cólon ascendente, cólon descendente e intestino delgado estão contidos no compartimento infracólico.

Omento – anatomia do peritônio

É composto por duas camadas de peritônio fundidas, que se estendem do estômago e do duodeno proximal até os órgãos próximos. Há duas subdivisões do omento: o maior e o menor.

omento-menor-e-maior

O omento maior atua como uma cortina que cobre a superfície anterior do intestino delgado. Já o omento menor faz uma extensão superior, partindo da curvatura menor do estômago e duodeno proximal para o fígado.

Mesentério

Outra das partes que integram a estrutura do peritônio é o mesentério. Ele é composto por duas dobras que suspendem os órgãos da parede abdominal posterior.

A partir da projeção de um órgão no peritônio é criada uma dobra peritoneal que se estende da parede abdominal, envolvendo esse órgão e retornando para a parede abdominal.

mesenterio

Essas camadas dobradas consistem no mesentério que, por sua vez, conduz feixes neuro vasculares por meio de sua gordura, entre as camadas do mesmo, para suprimento dos órgãos.

Os órgãos são supridos em boa parte devido aos vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervosos que percorrem o peritônio.

Os ligamentos do peritônio

Conhecer os ligamentos do peritônio é essencial para compreender a estrutura dessa membrana. Os chamados ligamentos peritoneais consistem em duplicações do mesmo e podem ser parte integrante do omento. As funções desempenhadas por esses ligamentos são:

  • Conduzir estruturas neuro vasculares que abastecem os órgãos abdominais;
  • Conectar órgãos à parede abdominal e aos demais órgãos, mantendo-os em posição adequada.

Esses ligamentos do peritônio podem ser classificados como ligamentos hepáticos, esplênicos ou gástricos. Essa nomenclatura depende da base na qual esses ligamentos se originam. Vejamos os detalhes.

Ligamentos hepáticos

  • Ligamento gastrohepático;
  • Ligamento falciforme;
  • Ligamento hepatoduodenal.

Ligamentos esplênicos

  • Ligamento esplenorrenal;
  • Ligamento pré-cólico;
  • Ligamento gastroesplênico.

Ligamentos gástricos

  • Ligamento gastrocólico;
  • Ligamento gastrofrênico.

Relações do peritônio

Os órgãos podem ser classificados de duas formas de acordo com o grau de profundidade em que eles mergulham no peritônio.

Órgãos intraperitoneais

Os órgãos intraperitoneais são totalmente envolvidos pelo peritônio visceral, sendo esses órgãos: baço, fígado, estômago, região superior do duodeno, jejuno, íleo, cólon transverso, cólon sigmoide e região superior do reto.

Órgãos retroperitoneais

Estão localizados posteriormente ao peritônio, no espaço retroperitoneal. Esses órgãos são os rins, glândulas adrenais e ureter (se desenvolvem e permanecem fora do peritônio).

O pâncreas, o duodeno distal e os cólons ascendente e descendente também são considerados órgãos retroperitoneais. No entanto, eles se desenvolvem dentro do peritônio e depois movem-se para atrás dele.