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Energia das mãos : O despertar da magia Helena Blavatsky

Em 1880, no Sri Lanka, Blavatsky e Olcott realizaram a cerimônia de “tomar Pansil”, os cinco preceitos budistas leigos, também refugiando-se em Buda, Dharma e Sangha.

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Instituto IDG

Transformação social por meio de ações socioeducativas socioculturais Realização de cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de violência doméstica.

sábado, 8 de março de 2025

joelhos e tratamentos na fisioterapia

Na fisioterapia, as deformidades dos joelhos, como joelho varo, valgo, flexo e recurvado, são condições que afetam o alinhamento ou a mobilidade articular, podendo ser congênitas, adquiridas ou resultantes de fatores como traumas, doenças degenerativas, ou desequilíbrios musculares. Abaixo, descrevo cada uma dessas condições, suas características e os possíveis tratamentos fisioterapêuticos:
1. Joelho Varo (Genu Varum)
Descrição: É uma deformidade em que os joelhos estão desalinhados, com as pernas formando um arco para fora, lembrando a letra "O". Os joelhos ficam afastados, enquanto os tornozelos permanecem próximos ou juntos. Pode ser fisiológico em crianças pequenas (até cerca de 2-3 anos), mas persistência ou aparecimento em adultos pode indicar problemas como osteoartrite, doenças metabólicas (ex.: raquitismo) ou fraqueza muscular.
Causas comuns: Desequilíbrios musculares (ex.: fraqueza dos músculos abdutores do quadril), alterações ósseas, traumas, ou doenças degenerativas.
Sinais e sintomas: Dor nos joelhos, desgaste assimétrico da articulação (mais na parte medial), dificuldade na marcha e sobrecarga nos pés (ex.: pronação excessiva).
Tratamento Fisioterapêutico:
Fortalecimento muscular: Foco nos músculos abdutores do quadril (ex.: glúteo médio) e nos músculos laterais da coxa para corrigir o desalinhamento.
Alongamento: Alongar músculos encurtados, como o trato iliotibial e os adutores do quadril.
Treino de marcha: Reeducar o padrão de marcha para evitar compensações.
Órteses: Uso de palmilhas corretivas para ajustar a distribuição de carga nos pés e joelhos.
Terapia manual: Mobilizações articulares para melhorar a biomecânica.
Casos graves: Pode ser necessário encaminhamento para avaliação ortopédica, com possível indicação de cirurgia (ex.: osteotomia).
2. Joelho Valgo (Genu Valgum)
Descrição: É o oposto do joelho varo, com os joelhos se aproximando e os tornozelos se afastando, formando um "X". Também pode ser fisiológico em crianças (geralmente entre 3-7 anos), mas a persistência ou o aparecimento em adultos pode indicar problemas como fraqueza muscular, lesões ligamentares ou doenças articulares.
Causas comuns: Fraqueza dos músculos abdutores do quadril, encurtamento dos músculos adutores, lesões ligamentares (ex.: ligamento colateral medial), ou condições como artrite reumatoide.
Sinais e sintomas: Dor nos joelhos, desgaste assimétrico da articulação (mais na parte lateral), instabilidade e sobrecarga nos pés (ex.: supinação excessiva).
Tratamento Fisioterapêutico:
Fortalecimento muscular: Foco nos músculos abdutores do quadril (ex.: glúteo médio) e nos músculos laterais da coxa para corrigir o alinhamento.
Alongamento: Alongar os músculos adutores do quadril e o trato iliotibial, se necessário.
Treino de marcha: Reeducar o padrão de marcha para evitar sobrecarga nos joelhos.
Órteses: Uso de palmilhas corretivas para ajustar a distribuição de carga nos pés e joelhos.
Terapia manual: Mobilizações articulares para melhorar a mecânica do joelho e quadril.
Casos graves: Avaliação ortopédica para possível cirurgia corretiva (ex.: osteotomia).
3. Joelho Flexo (Genu Flexum)
Descrição: É a incapacidade de estender completamente o joelho, mantendo-o em uma posição de flexão permanente. Pode ser uni ou bilateral e geralmente está associada a encurtamentos musculares, alterações capsulares ou articulares.
Causas comuns: Encurtamento dos músculos isquiotibiais, contratura capsular (ex.: após imobilização prolongada), lesões meniscais, artrose, ou fraqueza do músculo quadríceps.
Sinais e sintomas: Dificuldade em estender o joelho, dor, limitação funcional, compensações na marcha (ex.: marcha com joelho dobrado) e possível encurtamento do membro afetado.
Tratamento Fisioterapêutico:
Alongamento: Alongar os músculos isquiotibiais, gastrocnêmios e, se necessário, a cápsula posterior do joelho.
Fortalecimento muscular: Foco no músculo quadríceps para melhorar a extensão ativa do joelho.
Mobilização articular: Técnicas de terapia manual para ganhar amplitude de movimento (ADM) na extensão.
Treino funcional: Exercícios para melhorar a marcha e a funcionalidade, como subir e descer escadas.
Fisioterapia aquática: Pode ser útil para reduzir a carga e facilitar o movimento.
Casos graves: Avaliação ortopédica para possível cirurgia (ex.: liberação capsular ou artroscopia).
4. Joelho Recurvado (Genu Recurvatum)
Descrição: É a hiperextensão do joelho, ou seja, o joelho se estende além do normal, formando uma curvatura para trás. Pode ser congênito ou adquirido e está frequentemente associado a hiperfrouxidão ligamentar ou fraqueza muscular.
Causas comuns: Frouxidão ligamentar (ex.: ligamento cruzado posterior ou colaterais), fraqueza do quadríceps, paralisia muscular (ex.: poliomielite), ou traumas articulares.
Sinais e sintomas: Dor na parte anterior do joelho, instabilidade, desgaste articular precoce e dificuldade em manter a posição em pé por longos períodos.
Tratamento Fisioterapêutico:
Fortalecimento muscular: Foco nos músculos isquiotibiais e gastrocnêmios para limitar a hiperextensão, além de fortalecer o quadríceps para estabilizar a articulação.
Treino de propriocepção: Exercícios para melhorar o controle neuromuscular e a estabilidade articular.
Órteses: Uso de órteses ou joelheiras para limitar a hiperextensão, especialmente em casos de instabilidade.
Terapia manual: Mobilizações para melhorar o alinhamento e a mecânica articular.
Treino de marcha: Reeducar o padrão de marcha para evitar sobrecarga e hiperextensão.
Casos graves: Avaliação ortopédica para possível cirurgia (ex.: reconstrução ligamentar ou osteotomia).
Considerações Gerais
Avaliação inicial: É essencial realizar uma avaliação detalhada, incluindo história clínica, exame físico (ex.: goniometria, testes musculares e de estabilidade), e, se necessário, exames de imagem (ex.: radiografias, ressonância magnética) para determinar a causa subjacente e a gravidade da deformidade.
Prevenção: Em muitos casos, o fortalecimento muscular e o treino de equilíbrio podem prevenir a progressão das deformidades, especialmente em crianças ou em adultos com fatores de risco.
Interdisciplinaridade: O trabalho em conjunto com ortopedistas, reumatologistas e outros profissionais é fundamental, especialmente em casos graves ou associados a doenças sistêmicas.
Cada caso deve ser tratado de forma individualizada, considerando a idade do paciente, a causa da deformidade, a gravidade e os objetivos funcionais. A fisioterapia desempenha um papel crucial na melhora da qualidade de vida e na prevenção de complicações a longo prazo, como desgaste articular e dor crônica.

segunda-feira, 3 de março de 2025

Fisioterapia Osteopática: tratamento rápido e eficaz direcionado à origem das dores

 

O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 15ª Região (CREFITO15) vem fazendo uma série de reportagens com o intuito de apresentar as especialidades da Fisioterapia. Na matéria de hoje iremos conhecer uma especialidade pouco difundida ainda no Brasil, mas muito importante para o tratamento de diversas dores: a Osteopatia.

OsteopatiaOsteopatia é uma abordagem clínica manipulativa, cujo objetivo é restaurar o bem-estar geral dos pacientes. O método representa uma filosofia particular de tratamento que busca equilibrar o corpo como um todo, e não somente uma parte específica.

O fisioterapeuta Dr. Arlindo Elias Neto, graduado em Fisioterapia com especialização em Osteopatia Musculoesquelética pela UNIGRANRIO – RJ, mestre em Biotecnologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e atualmente doutorando em biotecnologia pela Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO), conduzindo projetos na área da bioengenharia, biomecânica clínica e robótica de reabilitação, nos esclarece que o profissional osteopata é treinado para avaliar e identificar a interrelação entre ossos, articulações, nervos, músculos e órgãos, e seu papel no surgimento de sintomas.

O osteopata reconhece que cada indivíduo expressa sua condição de saúde e doença de maneiras distintas e busca identificar as alterações físicas da estrutura corporal que podem estar contribuindo para o aparecimento e perpetuação das condições clínicas.

Dr. Arlindo Elias explicita as vantagens do recurso, que é não invasivo e livre de medicamentos. “O tratamento osteopático é manipulativo e de baixo risco. Pessoas de todas as idades, desde recém-nascidos a idosos, podem se beneficiar da Osteopatia”, reforçou.

As principais condições clínicas que a Osteopatia pode contribuir para o tratamento são:

  •  Enxaqueca
  • Dor nas costas
  • Dor ciática
  • Dores no quadril
  • Lesões relacionadas ao esporte ou ao trabalho
  • Dor de Cabeça
  • Dor no pescoço
  • Problemas funcionais respiratórios
  • Constipação intestinal
  • Problemas funcionais digestivos
  • Cólicas

Em bebês, pode ajudar no tratamento de:

  • Dificuldade de mamar
  •  Refluxo
  • Cólicas

A Fisioterapia Osteopática é considerada uma Especialidade Profissional pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO). A Resolução Nº 398, de 03 de Agosto de 2011, dispõe sobre a especialidade de Osteopatia. Saiba mais em: http://coffito.gov.br/nsite/?p=3161.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Linfedema: Entenda a Doença Crônica que Causa Inchaço no Corpo

 

O que é o Sistema Linfático e Como o Linfedema Surge?
O sistema linfático é composto por vasos, linfonodos e órgãos que transportam a linfa – um líquido claro rico em proteínas e células imunes. Quando há uma obstrução, lesão ou mau funcionamento desses vasos, a linfa não é drenada adequadamente, acumulando-se nos tecidos e causando inchaço.


Existem dois tipos principais de linfedema:
  1. Linfedema Primário: É uma condição rara, geralmente congênita, causada por malformações nos vasos linfáticos presentes desde o nascimento. Pode se manifestar na infância, adolescência ou adulthood.
  2. Linfedema Secundário: Mais comum, ocorre devido a fatores externos que danificam o sistema linfático, como:
    • Cirurgias (especialmente mastectomias com remoção de linfonodos, comuns no tratamento de câncer de mama);
    • Radioterapia, que pode cicatrizar vasos linfáticos;
    • Infecções (como a filariose, causada por parasitas);
    • Traumas físicos ou lesões graves;
    • Obesidade, que pode sobrecarregar o sistema linfático.

Sintomas do Linfedema
Os sinais do linfedema variam de acordo com a gravidade e a etapa da doença. Os sintomas mais comuns incluem:
  • Inchaço persistente em uma ou mais partes do corpo (geralmente braços ou pernas);
  • Sensação de peso ou aperto na região afetada;
  • Pele endurecida ou espessa (fibrose), em casos avançados;
  • Diminuição da mobilidade ou flexibilidade;
  • Infecções frequentes, como celulite, devido à baixa imunidade local.
Sem tratamento, o linfedema pode progredir, levando a complicações como deformidades, infecções graves ou até elefantíase (inchaço extremo).

Tratamentos para o Linfedema
Embora o linfedema seja uma condição crônica sem cura definitiva, existem opções de tratamento que ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. O manejo geralmente é conservador, mas em casos graves pode envolver cirurgia.
1. Tratamento Conservador
  • Terapia Física Descongestiva (TFD): Combina drenagem linfática manual (realizada por fisioterapeutas especializados), uso de bandagens compressivas, exercícios específicos e cuidados com a pele.
  • Roupas de Compressão: Meias ou mangas elásticas ajudam a prevenir o acúmulo de linfa.
  • Cuidados com a Pele: Higiene rigorosa e hidratação evitam infecções.
  • Medicamentos: Em casos de infecção associada (como celulite), antibióticos podem ser prescritos.
2. Tratamento Cirúrgico
Quando o tratamento conservador não é suficiente, a cirurgia pode ser indicada. Existem diferentes abordagens, dependendo do caso:
  • Linfovenoso Anastomose (LVA): Conecta vasos linfáticos a veias pequenas para redirecionar o fluxo da linfa. É minimamente invasiva e indicada em estágios iniciais.
  • Transferência de Linfonodos Vascularizados (TLV): Um linfonodo saudável é transplantado de outra parte do corpo (como abdômen ou pescoço) para a área afetada, restaurando parcialmente a drenagem linfática.
  • Lipoaspiração Terapêutica: Remove o excesso de tecido gorduroso acumulado em casos avançados, mas não trata a causa subjacente.
  • Excisição: Em situações extremas (como elefantíase), remove-se tecido excessivo para aliviar o peso e melhorar a funcionalidade.

Especialidades Médicas Envolvidas
O manejo do linfedema é multidisciplinar, envolvendo:
  • Cirurgiões Vasculares: Especializados em procedimentos como LVA e TLV.
  • Cirurgiões Plásticos: Realizam lipoaspiração ou excisões, além de reconstruções.
  • Fisioterapeutas: Essenciais na TFD e reabilitação.
  • Dermatologistas: Tratam complicações na pele.
  • Oncologistas: Gerenciam casos secundários a tratamentos de câncer.

Instrumentais Cirúrgicos Utilizados
Os procedimentos cirúrgicos para linfedema exigem precisão, pois lidam com estruturas microscópicas. Os instrumentos mais comuns incluem:
  • Microscópios Cirúrgicos: Permitem visualizar vasos linfáticos minúsculos (menores que 1 mm).
  • Pinças e Tesouras Microcirúrgicas: Usadas para manipular e suturar vasos delicados.
  • Agulhas e Fios de Sutura Ultrafinos: Como fios 10-0 ou 11-0, essenciais para anastomoses.
  • Cânulas de Lipoaspiração: Em casos de remoção de gordura.
  • Bisturis e Retratores: Para excisões ou acesso aos tecidos.

Prevenção e Conscientização
Para quem está em risco (como pacientes pós-mastectomia), algumas medidas preventivas incluem evitar traumas na região afetada, manter um peso saudável e usar compressão durante viagens longas. A conscientização sobre o linfedema é crucial, pois o diagnóstico precoce pode evitar complicações graves.

Conclusão
O linfedema é uma condição desafiadora, mas com o avanço das terapias conservadoras e cirúrgicas, os pacientes têm mais opções para gerenciar os sintomas e viver com qualidade. Se você ou alguém que conhece apresenta inchaço persistente, procure um médico especializado – o diagnóstico correto e o tratamento adequado fazem toda a diferença.