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Energia das mãos : O despertar da magia Helena Blavatsky

Em 1880, no Sri Lanka, Blavatsky e Olcott realizaram a cerimônia de “tomar Pansil”, os cinco preceitos budistas leigos, também refugiando-se em Buda, Dharma e Sangha.

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Instituto IDG

Transformação social por meio de ações socioeducativas socioculturais Realização de cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de violência doméstica.

sábado, 16 de janeiro de 2021

CICATRIZAÇÃO POR 1º , 2º E 3º INTENÇÃO

 


TIPOS DE CICATRIZAÇÃO 

A maneira pela qual uma ferida é fechada ou " deixada" fechar é essencial para o processo de cicatrização. Existem três formas pelas quais uma ferida pode cicatrizar que dependem da quantidade de tecido perdido ou danificado e da presença ou não de infecção, são elas:
• Primeira intenção
• Segunda intenção
• Terceira intenção


- Primeira intenção ( união primária ) - este tipo de cicatrização ocorre quando as bordas da ferida são apostas ou aproximadas, havendo perda mínima de tecido, ausência de infecção e edema mínimo. Quando as feridas cicatrizam-se por primeira intenção, a formação de tecido de granulação não é visível. 


- Segunda intenção (granulação ) - Neste tipo de cicatrização ocorre perda excessiva de tecido e presença de infecção. O processo de reparo, neste caso, é mais complicado e demorado. Esse método de reparo é também denominado cicatrização por granulação, pois no abscesso formam-se brotos minúsculos chamados granulações. 


- Terceira intenção (sutura secundária ) - caso uma ferida não tenha sido suturada inicialmente ou as suras se romperam e a ferida tem que ser novamente suturada. Isso é feito pelo cirurgião que, após a drenagem do material, promove a aproximação das bordas. 


FATORES QUE INFLUENCIAM A CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS


Perfusão de Tecidos e Oxigenação
Doenças que alteram o fluxo sangüíneo normal podem afetar a distribuição dos nutrientes das células, assim como a dos componentes do sistema imune do corpo. Essas condições prejudicam a capacidade do organismo em transportar células de defesa e antibióticos administrados, o que dificulta o processo de cicatrização. O fumo reduz a hemoglobina funcional e leva à disfunção pulmonar o que reduz a aporte de oxigênio para as células e dificulta a cura da ferida.
Localização da Ferida
Feridas em áreas mais vascularizadas e em áreas de menor mobilidade e tensão cicatrizam mais rapidamente do aquelas em áreas menos irrigadas ou áreas de tensão ou mobilidade (como cotovelos, nádegas, joelhos).
Corpo Estranho na Ferida
Implantes de silicone, válvulas cardíacas artificiais, material de curativo ou qualquer outro corpo estranho pode retardar o processo de cicatrização, por serem inertes.
Medicamentos
Os corticosteróides, os quimioterápicos e os radioterápicos podem reduzir a cicatrização de feridas, pois diminuem a resposta imune normal à lesão. Eles podem interferir na síntese protéica ou divisão celular, agindo, diretamente na produção de colágeno. Além disso podem tornar a cicatriz mais frágil, aumentando a atividade da colagenase.
Deve-se também evitar o uso de antimicrobianos nas feridas.
Nutrição
Uma deficiência nutricional pode dificultar a cicatrização, pois deprime o sistema imune e diminui a qualidade e a síntese de tecido de reparação. As carências de proteína e de vitamina C são as mais importantes pois afetam diretamente a síntese do colágeno.
Hemorragia
O acúmulo de sangue propicia o acúmulo de células mortas que precisam ser removidas, bem como o surgimento de hematomas e isquemia. Isso provoca dor e lentifica o processo de cicatrização.
Edema e Obstrução Linfática
Dificultam a cicatrização pois diminuem o fluxo sangüíneo e o metabolismo do tecido, facilitando o acúmulo de catabólitos e produzindo inflamação.
Infecção
A infecção é definida como uma concentração bacteriana superior a 105. Colonização da ferida não deve ser confundida com infecção. A colonização ocorre quando a ferida é mantida livre de tecido necrótico e/ ou material estranho e é controlada pela ação de neutrófilos e macrófagos. Já a infecção ocorre quando há uma alta concentração bacteriana, tecido local comprometido (escara, necrose ou corpo estranho) é comprometimento generalizado do paciente.
Idade do Paciente
O envelhecimento torna os tecidos menos elásticos e menos resistentes o que dificulta a cura de uma ferida.
Hiperatividade do Paciente
A hiperatividade dificulta a aproximação das bordas da ferida. O repouso favorece a cicatrização.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Colecistite e Colelitíase

  





O que é

colecistite (CID 10 - K81) é uma condição responsável por causar a inflamação da vesícula biliar, normalmente gerada por um cálculo que bloqueia a passagem do fluxo da bile da vesícula para o intestino. Esse problema pode se manifestar de formas diferentes, tendo como um de seus principais sintomas a sensação de dor no lado direito (quadrante superior) do abdômen.

Causas

O médico gastro-endoscopista digestivo Newton Teixeira conta que a causa mais comum de colecistite são os cálculos na vesícula, que causam a obstrução do fluxo da bile num canal chamado ducto cístico, que permite a saída de bile da vesícula. Além disso, também é possível que esse problema ocorra após complicações geradas por algumas condições, como:

Em casos mais raros, a colecistite pode surgir espontaneamente, sem a presença de cálculos ou outros problemas de saúde como causadores do problema. Nesses quadros, a vesícula é inflamada por características próprias, sendo chamada clinicamente de vesícula hidrópica ou colecistitis alitiásica.


Sintomas

Normalmente, um paciente com o quadro de colecistite apresenta os seguintes sintomas:

  • Desconforto abdominal
  • Dor
  • Cólica - principalmente após a ingestão de alimentos gordurosos
  • Febre
  • Prostração
  • Náuseas
  • Vômitos




Tratamentos

Laparoscopia e colecistite

A colecistite só é curada através de um procedimento cirúrgico, com a retirada da vesícula. Em casos com menores complicações, a técnica mais utilizada é a laparoscopia, onde são realizados cortes de até 1cm na região abdominal do paciente, tratando o problema de forma menos invasiva.

Porém, de acordo com o nível de inflamação, alguns cuidados médicos são realizados para auxiliar na estabilidade do paciente durante a cirurgia, além de evitar complicações no pós-operatório. Newton Teixeira indica os meios que o tratamento da colecistite pode incluir:

  • Jejum, para que a vesícula possa descansar e, com isso, diminuir sua inflamação
  • Hidratação venosa
  • Analgésicos para alívio da dor
  • Antibióticos, pois em vários casos a colecistite pode causar uma infecção


Tratamento cirúrgico 🩺💉

Nos EUA 90% dos casos são tratados por videolaparoscopia, enquanto no Brasil cerca de 50% dos casos ainda são operados de modo “convencional”, por cirurgia aberta.



 

Diagnóstico

O exame de ultrassonografia é a principal e mais eficiente forma de diagnóstico da colecistite. "A tomografia não é tão eficiente para ver as patologias de vesícula, mas é um exame bom para ver a via biliar, que é a comunicação entre o fígado e o intestino", conta Adilon Cardoso Filho.

O especialista explica que, caso hajam dúvidas na hora do diagnóstico, como quando há a possibilidade de algum agravamento diferente, a ressonância magnética consegue dar respostas mais claras. Entretanto, essa opção é utilizada em casos específicos, já que a ultrassonografia, com o apoio de exames de sangue, costuma ser o método mais utilizado para detectar o problema.


Como prevenir a colecistite?

colesterol é um fator importante na formação de cálculos biliares e assim da colecistite. Uma alimentação com menor consumo de colesterol e rica em fibras pode auxiliar na prevenção da colecistite.

Colelitíase


O que é?
 

Colelitíase é o termo médico que significa a presença de cálculos na vesícula biliar (as chamadas "pedras na vesícula"). 

Os cálculos biliares se formam quando o líquido armazenado na vesícula biliar se cristaliza em um material semelhante a uma pequena pedra.

A bile contém água, colesterol, gordura, sais biliares, proteínas e bilirrubina. Os sais biliares desmancham as gorduras, e a bilirrubina confere às fezes sua coloração característica. Se o líquido biliar contiver muito colesterol ou bilirrubina, sob algumas condições ele pode se solidificar formando os cálculos.

Os dois tipos de cálculos biliares são os cálculos de colesterol e os pigmentares. Os de colesterol são geralmente amarelo-esverdeados e são formados basicamente de colesterol cristalizado. Compreendem cerca de 80% dos cálculos. Os cálculos pigmentares são pequenos e escurecidos, compostos por bilirrubina.

Os cálculos podem ser pequenos como um grão de areia até grandes como uma bola de golfe. Na vesícula podem se desenvolver apenas um grande cálculo, centenas de cálculos pequenos, ou qualquer combinação destes.

O diagnóstico do problema pode ser feito através de exames de imagem, mais frequentemente o ultrassom.

Fatores de Risco
 

  • Sexo feminino 
  • Idade acima de 60 anos
  • Obesidade
  • Gestações
  • Dieta rica em gorduras / colesterol e pobre em fibras
  • Pessoas com histórico familiar de pedras na vesícula
  • Diabetes
  • Perda rápida de peso


Que sintomas estão associados à colelitíase?


Os sintomas decorrentes dos cálculos biliares são freqüentemente chamados de "crise" de cólica biliar pois ocorrem subitamente. Decorrem habitualmente da obstrução transitória do canal de saída da vesícula (o ducto cístico) por um cálculo. Um ataque típico pode causar:

  • Dor persistente no abdome superior (geralmente do meio para a direita) que aumenta rapidamente de intensidade e dura de 30 minutos a várias horas
  • Dor nas costas, entre as escápulas
  • Dor no ombro direito
  • Náuseas e vômitos

Os ataques freqüentemente se seguem a refeições gordurosas, e podem ocorrer à noite.

Muitas pessoas com cálculos biliares não têm sintomas. São os chamados "cálculos silenciosos". Eles não interferem no funcionamento da vesícula, fígado ou pâncreas. O médico decidirá se há necessidade de tratamento nestes casos - na maioria das vezes, o tratamento é desnecessário.

Possíveis complicações
 

Numa minoria dos casos, os cálculos podem obstruir o fluxo normal de bile se eles se alojarem em qualquer dos ductos que levam a bile do fígado ao duodeno. Isto inclui os ductos hepáticos, que trazem a bile do fígado; o ducto cístico, que leva bile à vesícula e pelo qual ela se esvazia; e o ducto biliar comum (ou colédoco), que leva a bile ao duodeno.

A obstrução destes ductos pode levar a inflamação de diferentes partes do sistema biliar. O ducto pancreático se une ao colédoco próximo ao duodeno, onde eles desembocam num orifício comum - a papila. Se o cálculo bloquear a saída do ducto pancreático, as enzimas pancreáticas ficam "aprisionadas" no pâncreas, causando uma doença potencialmente grave chamada pancreatite aguda.

Se qualquer destes ductos persistir bloqueado por um período significante de tempo, pode ocorrer a infecção das estruturas do sistema biliar - o que pode ser grave e até mesmo fatal. Sinais de alarme de problemas sérios são febre, icterícia e dor persistente.


Como é o tratamento?


Cálculos assintomáticos ("silenciosos") não requerem tratamento habitualmente. Para pessoas com doença sintomática, há dois métodos cirúrgicos para remoção da vesícula e seus cálculos, sob anestesia geral:

  • Colecistectomia aberta: é o tratamento cirúrgico clássico. Este procedimento requer uma incisão no abdome. O paciente permanece no hospital por cinco a sete dias em recuperação.

  • Colecistectomia videolaparoscópica: é o tratamento cirúrgico atual, em que a vesícula é removida através de uma pequena incisão abdominal usando um tubo com iluminação. O cirurgião vê o procedimento inteiro através de um monitor de televisão. Como não há cortes grandes através da musculatura da parede abdominal, o período de recuperação é consideravelmente menor.

Quando há cálculos nas vias biliares, o tratamento pode incluir a endoscopia, através de um procedimento chamado Colangiopancreatografia Endoscópica Retrógrada. 

As pessoas não precisam de suas vesículas?


Felizmente, a vesícula não é um órgão vital. Perdê-la não irá requerer nem uma mudança na dieta. Uma vez que a vesícula é retirada, a bile flui diretamente do fígado ao duodeno pelos ductos biliares, ao invés de ficar armazenada na vesícula.

Entretanto, como não há o armazenamento, ela flui com maior freqüência ao intestino e sem sincronia com a passagem de alimentos, causando diarréia em alguns casos.


Qual o tamanho de um cálculo na vesícula?
A imagem nos mostra pedras no interior de uma vesícula biliar. O tamanho de uma pedra pode variar entre 1 mm a 15 cm.